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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Judô: Danielle Zangrando vira personagem de quadrinhos


A moda de quadrinização de personalidades "lá fora e aqui dentro", não para! Dessa vez, foi a nossa musa do Judô Olímpico, Danielle Zangrando, ao ar da graça nas pa´ginas de uma cartilha que será distribuída a jovens de Santos.

Por FS & AI CBJ
Grávida de nove meses, Lara deve chegar entre os dias 20 e 27 de outubro, Danielle Zangrando virou personagem de história em quadrinhos. Com a proximidade dos Jogos Abertos do Interior, que serão disputados em Santos, de 1º a 14 de novembro, ela vai participar nesta terça-feira do lançamento de uma cartilha para estudantes da rede municipal da cidade, em mais uma etapa do Projeto Cidadão, com diversas informações sobre os Jogos.
Os estudantes também receberão a revista em quadrinhos, em que Danielle, no papel de narradora, fala sobre a importância do esporte e a competição - 14 mil atletas, de 250 municípios, devem participar.
"Depois do lançamento, vou participar de um bate-papo com os alunos. Vamos conversar sobre a minha carreira e o que o esporte pode fazer pela vida deles".

terça-feira, 28 de setembro de 2010

PANINI cita a RQ!

Mais um prova cabal aos detratores de plantão de que a "República dos Quadrinhos" vem contribuíndo no intercâmbio cultural e de informação do universo dos quadrinhos. Estamos muito felizes e é com enorme satisfação que reproduzimos mais uma postagem repassada pela PANINI:(BP)
28/09/2010 15:01:16

A identidade dos quadrinhos nacionais

Por Tiago Bacelar - ZINE BRASIL
Angelo Agostini
Apesar de a produção nacional de quadrinhos ter tido início no século XIX, os gibis brasileiros sempre lutaram para ter uma identidade nacional, quando ao mesmo tempo lutavam para enfrentar os comics americanos e os mangás japoneses e as várias mudanças políticas da nossa história. Poderia se afirmar com isso, que nessa vertente, foi à tira, a única a desenvolver características profundamente nacionais. Apesar de não ter nascido por aqui, a tira ganhou um formato de abordagem bem diferenciado de outros países ocidentais. Somada a rebeldia durante a Ditadura Militar e o underground dos anos 80, a tira ganhou uma roupagem ácida e nada comportada.
Os primeiros vestígios do quadrinho nacional surgem pelas mãos do italiano Angelo Agostini, que firmou carreira no Brasil. Em 1859, veio para São Paulo com sua mãe, a cantora lírica Raquel Agostini. Cinco anos mais tarde, dá inicio à sua carreira de cartunista, com a revista "Diabo Coxo", que contava com textos do poeta Luiz Gama e foi o primeiro jornal ilustrado publicado em São Paulo.
Com o fechamento do Diabo Coxo, Agostini lançou o Cabrião, que circulou até 1867. No mesmo ano, o desenhista parte para a luta abolicionista no Rio de Janeiro, onde inicia a sua fase satírica, principalmente em tudo no que dizia respeito ao governo do Imperador Dom Pedro II. Foi nesse período que colaborou com as publicações "O Mosquito", "Revista Ilustrada" e "Vida Fluminense”.
Em 30 de janeiro de 1869, Agostini publica na revista "Vida Fluminense", Nhô-Quim, considerado o primeiro gibi brasileiro e um dos mais antigos do mundo. Sete anos mais tarde, lança As Aventuras de Zé Caipora, na Revista Ilustrada, sendo o primeiro quadrinho lançado por aqui a ter um personagem fixo. Por desentendimentos com a elite local, Agostini volta a Paris, onde vive por vários anos. Na sua volta ao Brasil, entra para a revista "Dom Quixote" e "Tico-Tico", com a publicação de novas histórias do Zé Caipora, o qual foi publicado até dezembro de 1906. Quatro anos, Angelo Agostini morre e deixa aberto um longo caminho de lutas para o gibi nacional.
A revista Tico-Tico, primeira revista em quadrinhos publicada no Brasil com histórias fechadas e completas, foi lançada, em 1905, pelo jornalista Luís Bartolomeu de Souza e Silva. Em seus primeiros anos, limitou-se a reproduzir os comics americanos de Richard Outcault, “Buster Brown e Tige”, que foram chamados por aqui de Chiquinho e Jagunço. Com o sucesso da publicação, a Tico-Tico decide abrir espaço para desenhistas brasileiros como J. Carlos, autor dos personagens Melindrosa e Lamparina, Max Yantok, criador das histórias de Joca Bemol, Barão de Rapapé e Chico Muque, e Alfredo Storni com as Aventuras de Zé Macaco e Faustina.
Mais tarde se juntariam a estes artistas, o desenhista Luiz Sá com as populares histórias de Reco-Reco, Bolão e Azeitona. A grande maioria dos quadrinhos listados acima eram cópias de obras estrangeiras. A revista Tico-Tico foi publicada até 1956 e ganhou em sua existência leitores como o político Rui Barbosa e o poeta Carlos Drummond de Andrade. Em 1929 foi lançada a Gazeta Infantil, como encarte do jornal A Gazeta, onde foi publicado o nacional Juca Pato. Em 1950 a revista foi extinta.
Conhecido ainda como histórias em quadrinhos, o termo só viria a mudar para Gibi em 1939 com o lançamento de uma revista de mesmo nome, pela Editora Globo. Inicialmente, ela foi lançada como suplemento do jornal O Globo, e foi chamada originalmente de O Globo Juvenil, como uma reação de Roberto Marinho ao sucesso do Suplemento Juvenil do jornal A Nação, que mais tarde viraria a Editora Ebal. Na época, Gibi era uma gíria carioca para menino negro. Por isso que, quando foi lançada pela Editora Globo, a logomarca da revista era a cabeça de uma criança negra.
A revista O Guri, de propriedade de Assis Chateaubriand, surgiu na mesma época, e publicava a charge mais madura do Amigo da Onça, desenhada pelo cartunista Péricles de Andrade Maranhão. O Amigo da Onça foi publicado pela primeira vez na revista O Cruzeiro em 23 de outubro de 1943. Recheado de ironias e críticas, a história do Amigo da Onça mostra um personagem que gosta de quebrar as máscaras e falsidades dos outros, colocando-os em situação para lá de embaraçosas. Foi dessa criação de Péricles que nasceu o jargão popular Amigo da Onça.
A Editora Ebal foi fundada em 1945 por Adolfo Aizen, considerado o Pai dos Gibis no Brasil por sua ousadia em querer difundi-lo no país. O primeiro título lançado pela Ebal foi a Seleções Coloridas, que traziam histórias da Disney e de Carl Barks. Já firmada como a principal editora do gênero no Brasil nos anos 50 e 60, a Ebal era líder nas bancas, chegando a ter mais de 30 títulos mensais com tiragens acima de 150 mil exemplares. Além de comics americanos, a Ebal publicou vários gibis feitos por brasileiros, como Álbum Gigante, Edição Maravilhosa, com adaptações de obras de Euclides da Cunha e José de Alencar, Série Sagrada, com biografias de santos católicos e Episódios e História do Brasil e Figuras do Brasil, com adaptações de fatos históricos.
Durante a década de 50 com a popularização das rádios novelas, seus personagens mais heróicos ganharam versões em quadrinhos. Foi o caso de Jerônimo e O Vingador. Os anos 50 também marcam a ascensão do gênero Terror. Muitos autores brasileiros aproveitaram para preencher o vazio deixado pelos quadrinistas americanos como Eugênio Colonnese, Jayme Cortez, Nico Rosso e Helena Fonseca. Em 1960 começou a ser publicada a revista A Turma do Pererê de Ziraldo, que contava as aventuras do saci pererê, uma das muitas lendas do folclore brasileiro.
Também na década de 60 o cartunista Henfil deu início à tradição do formato "tira" com seus personagens Graúna e Os Fradinhos. Foi nesse formato de tira que surgiu Maurício de Souza, criador da Turma da Mônica. De 1970 a 1986, as revistas de Mauricio foram publicadas na editora Abril, e a partir de 1987 começaram a ser lançadas pela editora Globo, em conjunto com os estúdios Mauricio de Sousa. Suas tiras são publicadas em diversos jornais desde 1959.
Nascido em 27 de Outubro de 1935, Mauricio de Sousa acabou se tornando e se consolidando como o desenhista brasileiro de maior prestígio mundial da atualidade, sendo um dos poucos no Brasil a viverem só de quadrinhos e produtos relacionados a seus personagens. Filho de Antônio Maurício de Sousa, poeta e barbeiro, e de Petronilha Araújo de Sousa, poetisa, Mauricio de Sousa começou sua carreira, desenhando cartazes e ilustrações para rádios e jornais de Mogi das Cruzes, onde viveu. Começou a desenhar histórias em quadrinhos em 1959, com as aventuras do cachorrinho Bidu, que mais tarde viraria a logomarca da Maurício de Sousa Produções.
Mauricio montou uma grande equipe de desenhistas e roteiristas e depois de algum tempo passou a desenhar somente as histórias de Horácio, o dinossauro. Pai de dez filhos, além de criar personagens baseados em seus amigos de infância, Mauricio sempre criou personagens baseados em seus filhos, tais como: Mônica, Magali, Marina, Maria Cebolinha, Nimbus e Do Contra.
Certo dia, o desenhista das histórias da Turma da Mônica, Maurício de Sousa, foi a Tóquio, objetivando estudar a realidade das crianças japonesas. Ele pretendia averiguar quais eram os seus hábitos, desejos, como eram tratados e o que o governo fazia por elas. A viagem foi patrocinada pela Fundação Japão. “Eu queria de todas formas conhecer quem era Osamu Tezuka, um ídolo de mais de três gerações de japoneses”, revelou Maurício. Na chegada ao Japão, o desenhista brasileiro foi surpreendido pela recepção inesperada de Tezuka.
O resultado desse primeiro encontro foi o surgimento de um elo de amizade entre Maurício e o criador do mangá moderno, fortificada com a vinda dele ao Brasil. “Tezuka foi um amigo de fato, confidente e aberto para confidências. Discutíamos em profundidade os caminhos passados e eventualmente os futuros dos quadrinhos e da animação. E foi dele a sugestão de que, mesmo que a Turma da Mônica se espalhe por todo o mundo, ela deve continuar com a poesia, carinho e cuidados na sua produção como até hoje tivemos”, explicou. A amizade do desenhista brasileiro com Tezuka acabou influenciando os seus próprios desenhos.
“Tanto eu, quanto muitos dos artistas da nossa equipe se motivaram a desenhar após conhecerem a obra de Tezuka. A maioria, niseis. E isso quando ainda não havia a febre dos mangás, que hoje influenciam orientais e ocidentais. Tezuka iniciou o processo que, sem dúvida, também ajudou a influenciar nossos traços limpos e firmes”, ressaltou. No início de 1989, Maurício tentou entrar em contato com Tezuka, mas não conseguia. “Recebi várias desculpas pelo telefone, e, nada. Logo em seguida, viajei para Tóquio para realizar algumas transações comerciais. Já tinha desistido de encontrá-lo”, relembrou. Na chegada ao Japão, Maurício recebeu uma ligação de um assistente de Osamu Tezuka. Ele queria que Maurício fosse imediatamente para o Hotel New-Otani, pois Tezuka o estaria esperando para uma conversa.
“Fiquei feliz de rever um amigo, e, fui para lá com uma intérprete. Ao entrar no local marcado, entendi o porquê das desculpas dos seus assessores. Fiquei chocado ao vê-lo abatido e magro, em virtude do estágio avançado do câncer. Mas, no decorrer da conversa, esqueci da sua aparência ao verificar que sua energia e lucidez estavam todas ali, intocadas pela doença”, recordou. Tezuka falou com Maurício sobre muitos assuntos como: a crise da Mushi Produções, as suas últimas produções e uma co-produção, onde os seus personagens se misturariam com os da Turma da Mônica.
Terminado o encontro, um diretor da Tezuka Productions o levou de volta para o hospital. Tezuka tinha fugido para ver o desenhista brasileiro. Maurício recebeu a notícia de sua morte, assim que chegou ao Brasil. Finalizando a nossa entrevista, Maurício explicou o quanto Tezuka foi importante para os quadrinhos e desenhos animados de modo geral, não somente os japoneses. “Um mega criativo como foi o mestre Tezuka deixa círculos que se expandem, na sua forma de influenciar. É como se fossem os círculos que se abrem na água tranqüila após receber uma pedra. Com Tezuka, a água recebeu um pedaço de diamante. Até hoje quando me lembro dele, agradeço por ter tido o privilégio de conhecê-lo e aprendido muitas coisas que me ajudaram na minha carreira”, finalizou.
A década de 60 foi à era de ouro para os gibis de super-heróis no Brasil. Influenciados pelas histórias da Marvel, que chegaram ao País em 1967, tais histórias sustentaram as pequenas editoras paulistas durante um bom tempo. Os super-heróis brasileiros só atuavam quando a editora andava bem das pernas. O primeiro super-herói brasileiro surgiu em 1959, quando a editora Outubro lançou um gibi, inspirado no seriado de televisão, o Capitão Sete, uma cópia do Super-Homem.
O gibi narrava às aventuras de Carlinhos, um garoto levado ao Sétimo Planeta onde desenvolve super-poderes iguais aos do herói da DC. O personagem foi adaptado para o gibi por Jaime Cortez, diretor de arte da Outubro. O gibi do Capitão Sete foi publicado até 1965, passando por vários desenhistas, como Juarez Odilon, Shimamato, Sérgio Lima e encerrando-se nas mãos do argentino Osvaldo Talo. Esta atitude de plagiar descaradamente, comum para a época, só viria a mudar nos anos 70, quando foi criada uma nova lei de direito autoral.
Em 1965 surgiu o Raio Negro de Gedeone Malagola, que acabou agradando os leitores brasileiros, que tinha até então certo nojo das produções brasileiras. Raio Negro abusou do uso em seu formato da concepção de Andy Warhol sobre a cultura de massa, contando as bravuras dos super-heróis Homem-Lua e Hydroman. No mesmo ano, Minami Keizi funda a editora Edrel, em meio ao Golpe Militar de 64.
Sua primeira ação foi contratar os niseis Cláudio Seto, Fernando Ikoma e Paulo Fukue, no intuito de trazer novidades para os leitores brasileiros. No ano seguinte, a Edrel lançou a revista Humor Negro, desenhada por Seto. Entretanto, a baixa qualidade do material não agradou o público-leitor, resultando no seu cancelamento após três edições publicadas. Mesmo com esse fracasso inicial, Minami Keizi não se abateu.
Era uma questão de tempo para os “mangás” nacionais se tornarem o símbolo desse curto período de vida da Edrel. A editora lançou várias revistas com histórias de samurais e outras com personagens inspirados em várias obras de Osamu Tezuka, como Astro Boy, a Princesa e o Cavaleiro e Kimba. Em 1967, a Edrel publica o especial Álbum Encantado, inspirado no estilo shonen, um gênero japonês voltados para adolescentes do sexo masculino. No mesmo ano, Minami Keizi lança Tupãzinho, uma revista de ação e aventura. Na época, a editora Abril chegou a propor para Keizi uma publicação especial para Tupãzinho. Por não querer prejudicar sua empresa, ele não aceitou a oferta da Abril e contra-atacou com uma nova publicação.
No início de 1968, a Edrel publicou Flavo, de Cláudio Seto, na recém lançada, revista Ídolo Juvenil. Flavo era um misto de ficção e contos de fadas. Como forma de enfrentar a Disney e os super-heróis da DC e da Marvel, a Edrel decidiu explorar a questão do erotismo, das doenças sexualmente transmissíveis e dos assassinatos complexos. Na prática, esse projeto acabou sendo voltado para o público adulto, com destaque para os desenhos de Fernando Ikoma e Paulo Fukue.
Numa linha inspirada no shoujo, voltado para meninas, Cláudio Seto, lançou, em março do mesmo ano, a revista Lágrimas do Céu. Suas tramas eram apimentadas de seqüências melodramáticas, cheias de romance. Em agosto, a Edrel publicou o gibi Ninja, desenhado pelo irmão de Seto. Seu público, que era formado só por niseis, não se agradou com as histórias. Essa revista foi cancelada depois de duas edições.
No final de 1968, os censores do Governo Militar se instauraram na sede da Edrel, assim como foi feito nos jornais, nas emissoras de televisão, enfim, em qualquer lugar que fosse conveniente para a ditadura controlar. Dessa forma, todas as publicações passaram a ter o seu conteúdo fiscalizado. Em 1969, Seto emplacou o grande sucesso O Samurai, em clássicos épicos com muito erotismo e violência. Até então, nunca, no Brasil, havia se visto tanto sangue, fúria e paixão numa publicação de quadrinhos.
O governo do general Emílio Garrastazu Médici foi marcado pela violência e repressão a qualquer tipo de manifestação contrária ao regime. O presidente estabeleceu o aumento da censura prévia em todos os meios de comunicação, no intuito de controlar o fluxo de informações, vendendo a todos a idéia do país em grande desenvolvimento econômico, buscando legitimar o golpe através deste crescimento. Em 1973, Médici, irritado com as publicações ousadas da Edrel, ordena o seu fechamento imediato. Com isso, Keizi, Fukue, Seto, Ikoma e a própria Edrel acabaram caindo no esquecimento perante o público. Nesse período, muitas editoras tiveram o mesmo destino da Edrel. O Judoka, da editora Ebal, foi criado às pressas para substituir o personagem Judô-Master, de Charlton Comics, que deixara de ser produzido nos EUA. Sobreviveu até 1973.
Nos anos 90, os artistas brasileiros começam a apelar para o gênero “mangá” brasileiro. Muitas revistas lançadas na época delas eram inspiradas nos animes, desenhos animados japoneses que estavam passando na televisão como a Hyper Comics, de João Vicente. Lançada pela editora Magnum, ela fazia sátiras de séries como Sailor Moon e Cavaleiros do Zodíaco.
“O seu cancelamento reflete o mau sistema de distribuição das publicações, que torna as vendagens quase como uma loteria, onde o editor conta infelizmente com poucos pontos de venda. Na maioria das vezes, isso prejudica publicações de grande tiragem. As de baixa tiragem acabam ficando com um preço elevado por exemplar”, justificou o desenhista Daniel HDR. Por sua vez, em 1999, surge o fenômeno do mangá nacional, Holy Avenger, de Marcelo Cassaro e Érika Awano. A série foi encerrada com 40 edições. Atualmente, um desenho animado estaria sendo produzido pelo cineasta Sérgio Martinelli, diretor de animação e professor de cinema na Universidade Mackenzie, de São Paulo. Holy Avenger foi inspirado nas histórias medievais dos RPGs e no estilo presente nos mangás desse gênero no Japão.
“O fenômeno Holy Avenger pode ser explicado pela forte ligação das histórias com as publicações de RPG que a sua editora já publicava. Por ser uma atividade sociabilizante, o RPG tem a capacidade de manter vínculos por muito tempo com seu publico, podendo com o tempo ganhar novos adeptos. Isso se repetiu com Holy Avenger. Muitos quadrinhos, por não acompanharem seu público, acabam não conseguindo essa proeza. No aspecto de distribuição, Holy Avenger teve os mesmos problemas que a maioria das revistas no país. Mas, a editora soube lidar com os exemplares a mais, relançando-os, mantendo, assim, uma constância no material”, analisou o desenhista Daniel HDR, que nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Eu já gostava de quadrinhos desde pequeno. Meu pai colecionava quadrinhos, mas tinha como profissão o trabalho de desenhista técnico e projetista. Inicialmente, tive o ímpeto do fã que gosta de se dedicar exclusivamente com isso, mas com as dificuldades do mercado brasileiro, levo essa atividade prazerosa, em paralelo com a de publicitário e professor universitário”, revelou.
Em seguida, Daniel HDR foi trabalhar nas editoras norte-americanas Dark Horse e Marvel Comics, onde passou a desenhar quadrinhos de super-heróis. “Atuar nesse mercado, para mim, tem a mesma importância de publicar em editoras daqui. O essencial, para um desenhista, é está lançando suas produções, o que é algo muito difícil hoje em dia, em meios convencionais. A internet tem se mostrado como uma boa alternativa para os autores iniciantes e experientes”, explicou.
Nesse período que esteve nos Estados Unidos, o artista fez a adaptação americana oficial do mangá de Digimon, que acabou sendo publicada no Japão. “Esse trabalho foi gratificante, pois me aproximou do traço oriental. Ele abriu para mim portas no mercado asiático, onde não havia atuado ainda”, relembrou.
Juntamente com Daniel HDR veio mais um representante do “mangá” nacional, Combo Rangers, criado pelo desenhista Fábio Yabu, nascido em 1979 na cidade de Santos, estado de São Paulo. Suas principais influências foram Osamu Tezuka, Jack Kirby, Walt Disney, Mauricio de Sousa e Stan Lee. Yabu não se considera um desenhista. “Eu sou um contador de histórias, um produtor de conteúdo. Não desenho todas as minhas obras, mas escrevo todas elas com muito prazer”, revelou Fábio Yabu.
Durante a entrevista, o artista contou como surgiu à idéia de criar um quadrinho on-line, os Combo Rangers. “Eles surgiram da minha vontade de trabalhar com meus próprios personagens, o meio on-line foi à forma que encontrei de distribuir meu conteúdo a um baixo custo. Minha inspiração para fazê-los partiu das histórias de seriados japoneses, animes e desenhos antigos como Superamigos”. Para transportar os Combo Rangers da Internet para a publicação pela JBC, Fábio Yabu teve que adaptá-la.
“Nesse projeto, eu tive que fazer uma criação totalmente nova, pois as histórias seguiam rumos diferentes. Então não houve muito problema, além de ter que recomeçar tudo do zero”. Em 2003, Combo Rangers passou a ser publicado pela Panini, onde foi encerrado no ano seguinte. Encerrando o nosso papo, Fábio Yabu fez uma análise do período em que sua obra foi lançada por aqui no Brasil.
“Foi um processo de evolução, como tudo na vida. Foram períodos distintos, dos quais me orgulho muito”. Recentemente, Fábio Yabu lançou o seu primeiro livro, Princesas do Mar - O Mundo de Salácia. Hoje em dia, o gibi nacional ainda tenta sobreviver às duras penas num mercado, que antes era dominado pelos quadrinhos americanos e hoje vive uma enxurrada de mangás nas bancas. Artistas como Mauricio de Sousa e Ziraldo, que vivem unicamente de quadrinhos, infelizmente, ainda é uma exceção. Se isso vai mudar, só vai depender do incentivo das editoras brasileiras a publicação de histórias em quadrinhos feitas por artistas nacionais.

Veículo: Site República dos Quadrinhos
Publicado em: 28/09/2010 - 15:01
Obs: descoberta arqueológica de Joseniz Guimarães. (BP)

Criador do Facebook vai virar personagem de história em quadrinhos

O criador do Facebook, Mark Zuckerber, vai virar personagem de história em quadrinhos. A publicação da Bluewater Productions, chamada “Mark Zuckerberg: Creator of Facebook” (”Mark Zuckerberg: Criador do Facebook”), deve chegar em dezembro com 48 páginas em tamanho gigante por US$ 6,99.
Recentemente destaque na lista da Forbes dos maiores ricaços do mundo - na qual ultrapassou o CEO da Apple, Steve Jobs - Zuckerberg não será nenhum super-heroi. Ele terá sua biografia contada com seus dois lados, desde o filantropo doador de dinheiro até o empresário sangue frio, segundo o roteirista da história, Jerome Maida.
A sedução da história, conforme Maida, está justamente na trajetória de Zuckerberg. Conforme o roteirista, Bill Gates chegou a oferecer um milhão de dólares ao criador do Facebook quando ele ainda estava no colegial. O dinheiro foi recusado porque Zuckerberg tinha planos maiores do que trabalhar para outras pessoas.
- Mark Zuckerberg é o mais jovem bilionário do planeta e criou algo que já teve um impacto profundo no mundo - destacou.
A HQ terá desenhos de Sal Field e arte de capa de Michal Szyksznian. “Mark Zuckerberg: Creator of Facebook” será vendida em lojas de quadrinhos e pela internet no site da produtora.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Por Uma Política Cultural Para a Grande Natal (Parte 2): 13 Diretrizes Para a Área Cultural Potiguar

  Por Joseniz
Aqui dou continuidade a trilogia de postagens para a ABAS- República dos Quadrinhos sobre o evento Por Uma Política Cultural para a Grande Natal iniciada com a postagem sobre a Mesa de Debates. Durante o início da tarde hove a plenária para discutir 12 Diretrizes para a área Cultural de Natal. Cada um dos representantes das áreas culturais já havia lido as 12 diretrizes anteriormente. Isto facilitou bastante durante a plenária onde o texto foi discutido e redigido de forma mais definitiva. As 12 diretrizes foram discutidas uma por uma, e ao longo das discussões o texto foi sendo alterado conforme necessário para ficar mais claro e objetivo.

Discussão das 12 Diretrizes

Ao final de toda a discussão foi unânime que boa parte das diretrizes são urgentes e devem ser encaminhadas aos gestores assim que terminar o período de eleições. Outra mudança significativa foi o acréscimo de uma nova e importante diretriz, aumentando o número de diretrizes para 13 (número da sorte). Com as 13 Diretrizes bem definidas, resta agora encaminhar elas aos lugares certos e as pessoas certas para que elas possam se concretizar.

Ao final da plenária, Nelson Marques (Cineclube Natal) fez a leitura das 13 Diretrizes

O texto com as 13 Diretrizes para a Área Cultural Potiguar está disponível para download neste endereço eletrônico:

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pioneirismo mais uma vez!


O primeiro artista potiguar a ter sua biografia no Guia dos Quadrinhos, fomos nós!
Abaixo os nossos créditos na MATURI # 2.
Procure na letra "L" e pronto!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nossa passagem pela CDL ficou registrada!


Fomos conviados como Presidente da ABAS a participar de um encontro na Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL). Aproveitamos uma vez mais para divulgamos junto as lideranças presentes o nosso projeto da utilização das arte sequencial com fins pedagógicos e em ações de prevenção e de segurança.
Faltou espaço para tanta gente na reunião em que o advogado Kelps Lima recebeu vários amigos na noite de quinta-feira no auditório da CDL, no Tirol.
Desde o início da campanha Kelps vem realizando reuniões periódicas com grupos diferentes da sociedade potiguar transmitindo suas propostas caso seja eleito deputado estadual no próximo dia 3 de outubro.
Kelps concorre pelo Partido da República (PR), com o número 22.456, e entre suas propostas está o fim do uso do Tribunal de Contas do Estado para abrigar parentes de políticos em mandato ou os próprios políticos em fase de aposentadoria.Durante o evento um eleitor presentou o candidato com uma charge feita por um artista local.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fernando de Noronha vai ganhar núcleo de quadrinhos

Por Paulo Floro em 15.09.2010

Pedro Ponzo fará a primeira HQ sobre a ilha
Pedro Ponzo fará a primeira HQ sobre a ilha
A notícia pode ser inusitada, mas não menos do que as descobertas que o desenhista e ilustrador Pedro Ponzo vem fazendo no arquipélago de Fernando de Noronha. Desde que chegou ao local para ministrar uma oficina de mangá, ele tem se surpreendido em encontrar estudantes com bastante potencial para o desenho. "As crianças daqui tem muita imaginação e um traço muito criativo", disse em entrevista à coluna. Ele também antecipou que irá fazer a primeira HQ sobre a ilha.
A oficina faz parte de um projeto chamado "Noronha Imaginária" é oferecida pela Administração do Distrito Estadual de Fernando de Noronha, com patrocínio do Governo do Estado. As aulas começaram na quarta-feira (15) na única escola do arquipélago. Ponzo também será o responsável por organizar o núcleo de artes e quadrinhos, que tem por objetivo produzir mangás, cartilhas, ilustrações, além de material didático e aulas de desenho e roteiro. Com essa primeira turma será desenvolvida uma HQ chamada Trilhas da Aventura, que trata de temas ambientais misturados a mitos e lendas do local, com um toque de sobrenatural. Entre os personagens, claro, não poderia faltar o lagarto Mabuia, espécie típica da região.
"É importante uma ação como essa num local tão isolado. A informação dessas crianças flui bastante nesses desenhos". Segundo Pedro Ponzo, a intenção é inserir, aos poucos, os alunos com talento e interesse em artes gráficas nesses trabalhos, como uma experiência profissionalizante.
Ponzo tem trabalhos publicado nos EUA. Um deles é a biografia da atriz e apresentadora norte-americana Ellen DeGeneres. Ele agora se prepara para fazer seu grande projeto nas HQs nacionais com um álbum sobre Fernando de Noronha.
Fonte: Mercado HQ

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Matéria sobre a produção de quadrinhos no RN

A amiga Milena Azevedo escreveu uma matéria especial sobre a produção de quadrinhos no RN para o Solto na Cidade. A matéria apresenta um mapeamento com os artistas, produções, entidades e cursos de quadrinhos entre outras coisas. A ABAS e seus artistas também estão presentes na matéria. Para conferir a matéria na íntegra visitem este endereço eletrônico: http://soltonacidade.com.br/solto/index.php/noticias-a-destaques/1033-hq-made-in-natal.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quadrinhos Potiguares são destaque no Solto na Cidade

HQ made in NATAL


Seg, 13 de Setembro de 2010 15:13
A produção de quadrinhos papa-jerimum vem ganhando novo fôlego com o surgimento de uma nova geração de quadrinistas. Entre desenhistas, roteiristas, arte-finalistas e coloristas, há pelo menos duas dezenas de artistas dedicados à produção de HQs no Estado. E esse pessoal não está pra brincadeira. É o que você vai ver nesta matéria feita por Milena Azevedo especialmente para o Solto na Cidade.

O GRUPEHQ E A MATURI:

Breve histórico dos quadrinhos no RN

Até onde se sabe, a história dos quadrinhos em Natal começou a ser escrita em 1971. Nesse ano, desenhistas, ilustradores, roteiristas e colecionadores potiguares se uniram e fundaram o Grupo de Pesquisa de Histórias em Quadrinhos (Grupehq). Fruto dessa junção de talentos, nasceu a revista Maturi, que depois de algumas idas e vindas, em uma história que tem quase 40 anos, voltou a ser publicada com maior regularidade em 2010, em formato maior, com novo design, cor e histórias que falam da cultura potiguar - característica principal da HQ.

ROMPENDO FRONTEIRAS:

Potiguares que têm se destacado no cenário nacional e internacional

Gabriel Actraiser está fazendo sucesso nos EUA. Além de ser um dos desenhistas da série em quadrinhos Aliens, da Dark Horse, também é responsável pela arte da revista Die Hard - Year One, quadrinhos sobre os primeiros anos do tira John McClane, do filme Duro de Matar.
Wendell Cavalcanti está trabalhando em sete HQs norte-americanas, entre elas The Aadventures of Paula Peril, do Atlantis Studio, e The Invisible Scarlet O'neil, famosa personagem de tirinhas dos jornais norte-americanos da década de 1950, que está sendo repaginada pela New Legend Productions.
Williandi Albuquerque é um dos participantes da coletânea MSP + 50, segundo título em homenagem aos 50 anos de profissão do Mauricio de Sousa, pai da Turma da Mônica.
Wanderline Freitas, Milena Azevedo e Wendell Cavalcanti tiveram HQs selecionadas para a revista Subversos, coletânea nacional que publica histórias com a temática “cotidiano urbano”.
A heroína Cabala, criação de Miguel Rude e Lula Borges, teve aventuras publicadas na revista Grandes Encontros, coletânea de histórias com super-herois brazucas.
A jovem Giovana Leandro é artista certificada internacionalmente pela Manga University (Faculdade de Mangá japonesa).

QUADRINHOS NA REDE

Os quadrinistas também descobriram a internet como meio de dar visibilidade às suas produções

K-ótica - Webcomic capitaneada por Marcos Guerra, conta com a participação dos desenhistas Victor Negreiro, Leander, José Denilson, César Silva e Jansen Barracho. Já saíram seis edições. Onde baixar: revistacatorze.com.br
SOQ! (Só Quadrinhos!) - Revista virtual criada pelos integrantes da ABAS/República dos Quadrinhos. Onde baixar: http://www.4shared.com/document/aRviEtwZ/soq_1.html
Amostra Grátis - Webcomic que reúne a produção de tirinhas dos integrantes do site Tirando Uma! (tiranduma.blogspot.com), mantido pela ABAS/República dos Quadrinhos. Onde baixar: http://www.4shared.com/document/IoDX8Ru6/origami.html
Mundo HQB - Revista virtual editada por Francinildo Sena, foca exclusivamente o quadrinho nacional. Traz matérias, entrevistas e histórias em quadrinhos com herois brazucas. Onde baixar: http://www.4shared.com/file/JyH_blrR/MUNDO_HQB_N7.html

QUADRINHOS NO PAPEL:

A internet ainda não pôs fim à forma tradicional de publicar HQs

Guerreiro das Dunas - vol.1 - Primeira parte da HQ que reconta a chegada dos portugueses ao RN, mas do ponto de vista dos índios potyguara. Em formato graphic novel, é uma ficção histórica, com pesquisa e roteiro de Emanoel Amaral e arte de Watson Portela, Márcio Coelho e Gilvan Lira. Custa R$ 15 e pode ser adquirida pelo e-mail: marciojcoelho@hotmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Maturi - Até o momento foram publicadas três edições da nova revista Maturi, organizada pelo Grupehq, apresentando os novos talentos do quadrinho potiguar. Cada edição custa R$ 5 e pode ser adquirida pelo e-mail: marciojcoelho@hotmail.com
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Brado Retumbante - HQ que reuniu talentos potiguares e pernambucanos, com histórias de ação e aventuras. Foram publicadas cinco edições, com preços que variam entre R$ 3 e R$ 4. Podem ser adquiridas pelo e-mail: reverbo2000@gmail.com
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The Negão - O personagem - um cara patola, bronco, que adora cachaça e se mete em roubadas incríveis - foi criado no final dos anos 90 por Eduardo Kowalevski. Foram publicadas duas edições, mas a primeira está esgotada. A segunda custa R$ 3,25 e pode ser adquirida pelo e-mail: ghermetica@gmail.com
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GIBITECA POTIGUAR:

Na Zona Norte, um cantinho especial para as HQs: Cinco mil exemplares, entre mangás, graphic novels, formatinhos e clássicos compõem o acervo da Gibiteca Potiguar, inaugurada no dia 15 de abril de 2008 na Biblioteca Prof. Américo de Oliveira Costa, no conjunto Santarém. A Gibiteca abre das 13h às 22h, de segunda à sexta. Tel. 3232 7396 e 3232 7397.

ASSOCIAÇÕES: Natal tem até entidades que representam os quadrinistas

ABAS/República dos Quadrinhos (Associação Brasileira de Arte Sequencial República dos Quadrinhos) - Fundada em 29 de janeiro de 2010, representa os profissionais que trabalham na criação de personagens e histórias em quadrinhos, cartum, caricaturas, arte-final, letras, cor, argumento e roteiros para revistas, jornais, entre outras publicações. Informações: rquadrinhos@gmail.com
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ACASA (Associação Cultural Artística Social Ambiental)- Foi criada no dia 12 de fevereiro de 2010 para defender e apoiar a classe artística da comunidade de Nossa Senhora da Apresentação, na Zona Norte de Natal. Lula Borges assumiu o setor de quadrinhos e animação, mas a associação contempla também outros segmentos artísticos. Informações: reverbo2000@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

CURSOS: Para quem quer se iniciar na arte dos quadrinhos

Desenho Artístico e Mangá no Art Atelier Ricardo Tinôco


De segunda a sábado (manhã/tarde e nas terças também à noite), para alunos a partir de 6 anos.


Tel. 3222 2362
Desenho na Biblioteca Professor Américo de Oliveira Costa/Gibiteca Potiguar

Toda segunda e quarta à tarde, para alunos a partir de 12 anos. Gratuito. Professor: Luiz Elson - Tel. 3232 7396
Artes Visuais do CEMAI/Zona Norte

Terças, quintas e sextas (manhã e tarde), para alunos a partir de 14 anos. Gratuito (com pré-seleção). Professor: Emanoel Amaral (pintura e desenho) - Tel. 3232 8226
Desenho Japonês no IFRN




Início: 16 de outubro. Conteúdo: desde as noções básicas de anatomia e cenários até a arte final tradicional e digital. Turmas: sábados (manhã ou tarde). Professora: Giovana Leandro -Tel. 8872 7212 / 9610 4435

EU RECOMENDO: por Wendell Cavalcanti, desenhista

HQ: “Xampu: Lovely Losers”, do brasileiro Roger Cruz, editada pela Devir.


Livro teórico: “A Guerra dos Gibis”, de Gonçalo Junior, editado pela Cia. das Letras, indicado para quem quer conhecer os bastidores da história da indústria das HQs no Brasil.


Adaptação para o cinema: “Marcas da Violência”, drama-policial de David Cronenberg, uma excelente adaptação dos quadrinhos de John Wagner.

QUEM FAZ A 9ª ARTE NO RN: Nomes e contatos de desenhistas, roteiristas, arte-finalistas, coloristas e letreiristas potiguares

  1. Carlos Alberto de Oliveira (Galego), 42 anos, desenhista e arte-finalista. Tel. 3661 8992/9403 5609 | e-mail: oliveira.oliveira.carlosalbert@gmail.com e olivaoliveira@hotmail.com
  2. Emanoel Amaral, 58 anos, chargista, desenhista, roteirista, artista plástico e mestre de mamulengo. Tel. 9982 8595 | e-mail: amaralemanoel@gmail.com
  3. Francinildo Sena, editor e roteirista. E-mail: fscranio20@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: francinildosena.blogspot.com
  4. Gabriel “Actraiser” Andrade Jr., 26 anos, desenhista, arte-finalista e roteirista. Tel. 9904 6004 | e-mail: gabriel.actraiser@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: gabriel.actraiser.zip.net e gajr.deviantart.com
  5. Giovana Leandro, 20 anos, desenhista e colorista. Tel. 8872 7212 / 9610 4435 | e-mail: giovanaobaa@hotmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: www.eudetenis.deviantart.com
  6. Ivan Cabral, 47 anos, chargista, desenhista, arte-finalista, colorista e roteirista. Tel. 8872 0874 | e-mail: ivankabral@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: www.ivancabral.com
  7. José Veríssimo, 30 anos, desenhista, arte-finalista, roteirista e letreirista. Tel. 9404 3714 | e-mail: josevdesousa@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: verissimoink.blogspot.com
  8. Joseniz Guimarães de Moura, 26 anos, roteirista, desenhista, arte-finalista e letreirista. Tel. 8823 8949 | e-mail: josenizg@hotmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: cavaleirodastrevasedaluz.blogspot.com e trevasnaluz-joseniz.blogspot.com
  9. Leonardo Feitoza, 29 anos, roteirista, desenhista e arte-finalista. Tel. 9188 3103 | e-mail: leonarod@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: leonarod.carbonmade.com
  10. Luiz Élson, 47 anos, educador, desenhista, arte-finalista, roteirista. Tel. 8829 7191 | e-mail: professorluizelson@ig.com.br
  11. Lula Borges, 39 anos, agente, colorista, desenhista, arte-finalista, diagramador e músico. Tel. 8855 4059 | e-mail: reverbo2000@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: www.lulaborges.blogspot.com
  12. Márcio Coelho, 45 anos, desenhista e arte-finalista. Tel. 9441 3326 | e-mail: marciojcoelho@hotmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e mmarciocoelho@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
  13. Marcos Guerra, 24 anos, roteirista, desenhista e ator. Tel. 9424 7377 | e-mail: consoantys@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: revistacatorze.com.br
  14. Miguel Rude, 30 anos, roteirista, editor, agente e colorista. Tel. 8833 4282 | e-mail: namarra_1@hotmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: miguelrude.blogspot.com e estudiosolucoescriativas.blogspot.com
  15. Milena Azevedo, 33 anos, historiadora, roteirista, letreirista, divulgadora da arte sequencial e designer gráfica. Tel. 8843 2901 | e-mail: ghermetica@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: www.ghq.com.br e milenaazevedo.deviantart.com
  16. Roberto Flávio (Beto Potyguara), 38 anos, educador, designer gráfico, roteirista, editor e desenhista. Tel. 8899 8981 / 9607 2237| e-mail: betopotyguara@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e rquadrinhos@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: rquadrinhos.blogspot.com e universopotyguara.blogspot.com
  17. Rodrigo Barqueiro, 30 anos, desenhista e arte-finalista. Tel. 9934 0783 | e-mail: rodrigocomicscode@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: www.rodrigobarqueiro.blogspot.com
  18. Victor Negreiro, 23 anos, desenhista, arte-finalista e colorista. Tel. 8835 3932 | e-mail: flk_garou@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: www.wakabee.deviantart.com e www.flk.carbonmade.com
  19. Wagner Freitas, 27 anos, roteirista. Tel. 3662 9120
  20. Wanderline Freitas, 37 anos, desenhista, arte-finalista, colorista, roteirista e artista plástico. Tel. (84) 8873 9828 | e-mail: wanderlinefreitas@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: wanderlinefreitas.blogspot.com e www.quadradinhosbd.blogspot.com
  21. Wendell Cavalcanti, 37 anos, desenhista e arte-finalista. Tel. 8882 6092 | e-mail: wendell.cavalcanti@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | site/blog: wendellcavalcanti.deviantart.com e oduquealbinae.blogspot.com
  22. Wolclenes Freitas, 32 anos, desenhista. Tel. 3662 9120 | e-mail: mwolclenes@gmail.com
Por Milena Azevedo