Peanuts em tênis, camisa e jóia"
Por: Pedro de Luna
No último dia 02 de setembro, a tira Peanuts completou 60 anos de criação. A semente de tudo começa anos e anos atrás, com um filho de barbeiro que era um péssimo aluno na escola. No entanto sua mãe resolveu incentivar o talento da criança, que adorava o personagem Popeye, e o matriculou num curso livre de história dos quadrinhos na Universidade de Minnesota. Mas o sonho de infância do rapaz Charles Schulz só começou a se tornar realidade após a II Guerra Mundial, quando o cartunista regressou do front, após batalhas na França e na Alemanha.
Antes de se chamar Peanuts, as tirinhas de Li’l Folk começaram a ser conhecidas pelos leitores do jornal St. Paul Pioneer Press, de Minesota. Mas o jovem Schulz pensava grande e enviava insistentemente seus trabalhos para a agência de notícia United Features Syndicate, em Nova York, que distribuía tiras pelos correios para jornais norte-americanos. Quando enfim foi aceito, na primeira semana sete jornais compraram suas tiras. Seis meses depois, Peanuts já saía em 100 publicações diferentes.
PEANUTS NO BRASIL
O leitor brasileiro conheceu as tiras de Charlie Brown, Snoopy e companhia em 1962, quando a editora Ebal começou a publicar as tirinhas com o nome de Peanuts de Minduim. A tradução para o português era feita pelo Ziraldo.
Morando em Santa Rosa, na Califórnia, Schulz se casou e teve cinco filhos. Desenhando diariamente suas tiras a lápis e nanquim, foi também um visionário, ao desenvolver o conceito de licenciamento. Hoje os seus personagens estampam 20 mil produtos diferentes no mundo inteiro. Isso sem falar na presença em mais de 2.600 jornais de 75 países, e os 300 milhões de livros vendidos.
A ÚLTIMA TIRA
O cartunista ficou conhecido por nunca permitir que alguém desenhasse suas tiras e por não ter assistente. Em 1999 descobriu um câncer e decidiu publicar sua última tirinha inédita (abaixo) no dia 03 de janeiro de 2000, aos 77 anos. Nela, escreveu que era um afortunado e que é “impossível criar humor fora da realidade”. Schulz faleceu pouco algumas semanas depois, na noite de 12 de fevereiro.
O leitor brasileiro conheceu as tiras de Charlie Brown, Snoopy e companhia em 1962, quando a editora Ebal começou a publicar as tirinhas com o nome de Peanuts de Minduim. A tradução para o português era feita pelo Ziraldo.
Morando em Santa Rosa, na Califórnia, Schulz se casou e teve cinco filhos. Desenhando diariamente suas tiras a lápis e nanquim, foi também um visionário, ao desenvolver o conceito de licenciamento. Hoje os seus personagens estampam 20 mil produtos diferentes no mundo inteiro. Isso sem falar na presença em mais de 2.600 jornais de 75 países, e os 300 milhões de livros vendidos.
A ÚLTIMA TIRA
O cartunista ficou conhecido por nunca permitir que alguém desenhasse suas tiras e por não ter assistente. Em 1999 descobriu um câncer e decidiu publicar sua última tirinha inédita (abaixo) no dia 03 de janeiro de 2000, aos 77 anos. Nela, escreveu que era um afortunado e que é “impossível criar humor fora da realidade”. Schulz faleceu pouco algumas semanas depois, na noite de 12 de fevereiro.
LANÇAMENTOS COMEMORATIVOS
Em comemoração aos 60 anos de Peanuts foi lançada uma linha exclusiva da Lacoste com os personagens brincando com o famoso jacaré, além de um Snoopy cravado de pedras preciosas e outros mimos. A editora L&PM vêm relançando todas as tiras em álbuns belíssimos. Na eleição dos melhores de 2009, coloquei o primeiro livro da série na minha lista. O segundo foi lançado em março de 2010 e o terceiro saiu no mês passado, na Bienal de São Paulo, mas ainda não tive o prazer de ver ao vivo. Aguardo ansiosamente por este prazer, ó puxa.
Em comemoração aos 60 anos de Peanuts foi lançada uma linha exclusiva da Lacoste com os personagens brincando com o famoso jacaré, além de um Snoopy cravado de pedras preciosas e outros mimos. A editora L&PM vêm relançando todas as tiras em álbuns belíssimos. Na eleição dos melhores de 2009, coloquei o primeiro livro da série na minha lista. O segundo foi lançado em março de 2010 e o terceiro saiu no mês passado, na Bienal de São Paulo, mas ainda não tive o prazer de ver ao vivo. Aguardo ansiosamente por este prazer, ó puxa.
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Publicado em 21.11.10
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