Por: Pedro de Luna - JB
“Três Dedos, um escândalo animado” (Gal Editora) é, no mínimo, uma homenagem crítica a história do desenho animado. Fazendo uma retrospectiva cronológica, Rick Koslowski narra todo o desdobramento do que se tornaria um importante segmento dentro da indústria do entretenimento.
A narrativa segue a forma de um documentário, porém impresso, com quadros fechados, closes e pausas oportunas em depoimentos de personagens famosos como Pernalouco, Engasguinho, Janota Jr, o rato Ligeirinho, o gato Fritz, entre outros. O desenho mistura aguada de nanquim num estilo mais artístico com um traço de cartoon, de acordo com o narrador (se em primeira ou terceira pessoa).
A narrativa segue a forma de um documentário, porém impresso, com quadros fechados, closes e pausas oportunas em depoimentos de personagens famosos como Pernalouco, Engasguinho, Janota Jr, o rato Ligeirinho, o gato Fritz, entre outros. O desenho mistura aguada de nanquim num estilo mais artístico com um traço de cartoon, de acordo com o narrador (se em primeira ou terceira pessoa).
O mote principal é o segredo do sucesso do rato Rickey- como todos os outros, um nome que parodia algum personagem, no caso Mickey. A trama se desenrola até a metade do álbum quando, enfim, o autor sugere que Rickey só atingiu o estrelato por que tinha três dedos. É que nos Estados Unidos o polegar não é considerado um dedo, por vários motivos, entre eles o de se localizar tão próximo ao pulso e de ter apenas duas falanges, ao invés de três.
A partir desse momento, Rick sugere que vários personagens fizeram uma cirurgia para amputar um de seus dedos. E que após esse sacrifício suas carreiras decolaram. Uma viagem e tanto, não é mesmo? Mas que vale como um bom cartão de visitas para essa nova editora brasileira que pretende lançar muitos outros títulos de HQ ainda este ano.
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