Para os que acham que talvez a frase acima esteja sendo utilizada de forma hiper-mega-exagerada, quero lembrar-lhes que alguns dos significados da mesma,são:"esplêndido", "extraordinário","excepcional" e foi esse, ao nosso ver, o saldo final do I- FÓRUM DE ARTE SEQUENCIAL DA CIDADE DO NATAL.
"Esplêndido" pela iniciativa e pelo ineditismo; "extraordinário" pela qualidade do que foi apresentado e "excepcional" que numa manhã de sábado alguns herois se deslocaram de seus lares para o auditório do IFRN para contribuir de alguma maneira com o evento. Estamos mais que satisfeitos. Poderia ser melhor? Infinitamente, sim! Foi por falta de organização ou divulgação? Não mesmo (apesar de minha atuação "desastrófica" no manuseio do mouse "dedal" do controle do projetor multimídia)! Até água, café e banheiros foram disponibilizados gratuitamente para a gente. Acha pouco? Saibam que o aluguel de um turno do referido espaço custa R$200,oo. "De grátis" não teríamos estas regalias se não fosse a hombridade e compreensão do Professor Laerson Fernando, Diretor-Geral do Campus Avançado do IFRN da Av. Rio Branco (embora o acesso tenha sido pela Princesa Isabel).
Seria o antigo Liceu Industrial atual IFRN mal assombrado? Buuu!
Haviam poucos presentes? E daí? Isso não nos surpreendeu. Este foi o terceiro evento similar que participo este ano, neste mesmo espaço e com a mesmo intuíto (um regional de cordelistas e o outro um estadual com produtores, artistas e demais interessados que vivem ou produzem arte no estado em diversos segmentos) e o resultado foi semelhante, lamentavelmente. Se ocorresse no "Machadinho" ou no "Hotel Pirâmide" daria no mesmo. A questão não é o local e sim o público.
O Fórum do cordel à tarde
O I Fórum de Cordel do Estado (22.01.11), organizado pela Casa do Cordel, trouxe dois representantes do sudeste do país e alguns do interior do estado, mas pela manhã (o pico do evento), não chegou a 40 pessoas, à tarde o público praticamente evadiusse após a apresentação musical. Poucos resitiram até o climax do evento que seria o momento para a discussão, o deabte, os encaminhamentos... ou seja, a razão de ser do encontro.
Fórum Cultural às 11h da manhã
No Fórum Potiguar de Cultura (28.02.11), evento que já vem se desdobrando sob a tutela do Grupo LOCAU (desde o ano passado), no período matutino, tinha um número equivalente de pessoas ao do Fórum do Cordel e olha que além de haver várias categorias envolvidas, ainda existiam as comitivas do interior do Estado que se fizeram presente.
Palestras pertinentes para um segmento "segmentado" (Redundante né? Mas verdadeiro)
Então por que se surpreender com as vinte e poucas pessoas que partiicparam do FAN. Apenas 37 artistas haviam sido convidados e praticamente a metade dos que ali estavam souberam por outros meios e alguns nem militavam na área. Uma vitória para o público "anônimo" que mostrou ter amis interesse e zelo pela produção da arte sequencial local. Por tudo isso, que "FAN-tástico" ainda acaba sendo um adjetivo diminutivo pela proeza que conseguimos neste último sábado dia 19 de março de 2011. A falta de consciência e comprometimento da grande maioria daqueles que fazem (ou dizem) a arte do nosso estado (sobretudo a erudita e comercial) é gritante! Resumindo-se a um pequeno exercíto de Templários que por meio de ações individuais lutam pela prosperidade e avanços de cada de uma de suas categorias.
Com exceção de Brum e Leo Feitoza essa turma tá mais batida que caipirinha nos eventos locais
No nosso caso em especial, a situação é bem mais alarmante, pois como lutar pelo fortaleciemento do movimento quadrinista potiguar quando sequer os próprios artistas se veem como integrantes de uma categoria?Continua...
e como...
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