Espelhando-se em obras que divulgam popularmente as idéias de Buda, os ensinamentos espirituais e as parábolas da Bíblia Cristã, os autores usaram de uma linguagem poderosa apontando para uma nova geração de leitores, dos que crêem e os que apenas querem inteirar-se da concepção de mundo dos que seguem os preceitos do candomblé, para reproduzir histórias fascinantes e encantadoras.
A sugestão é aproveitar a leitura para penetrar no universo do Olodunmarú e nos caminhos de Omulu, com as estratégias de Ogum e a generosidade de Oxóssi.
A arte, representada aqui pelos quadrinhos, faz a conexão entre o Ayê (o mundo físico) e o Orum (a morada dos deuses), e se volta à tradição das épicas de Homero, Hesíodo e Camões, irmanando-se ao modernismo andradino, buscando o equilíbrio entre o sagrado e o mundano. Há resquícios de Henfil; também porções de Colin; e um pouco de Canini. As HQs brasileiras estão bem representadas e, de mãos dadas às deidades afro-brasileiras, fazem uma dança ritualística que dá gosto de ver. (com assessoria)
Via Diário de Cuiabá
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