Por Jornal Floripa
Apesar das mudanças radicais no cenário americano, o formato de venda de HQs no Brasil ainda será o mesmo pelos próximos anos.
A Conrad, primeira editora a lançar quadrinhos no iPad, confia no formato. "Ele não vem para substituir o papel, e sim para complementar e trabalhar como uma nova forma de divulgação de vários artistas", diz Rogério de Campos, diretor editorial da empresa.
A Panini, que publica quadrinhos da DC no país, informou, por meio de sua assessoria, que estuda o formato digital, mas não tem nada a declarar no momento.
Se nos quadrinhos semanais o processo será mais lento, as graphic novels, obras mais complexas e vendidas em formato de livros, devem ser digitalizadas com maior velocidade.
"Existe um caminho novo, que ainda estamos estudando. A possibilidade de unir os leitores por meio de aplicativos, comentários e redes sociais é algo muito interes-sante", diz André Conti, editor da Companhia das Letras e colunista da Folha. Segundo ele, os artistas também têm interesse na transposição, e há poucas dificuldades em transformar os quadrinhos de papel em obras digitais.
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