O desenhista Daniel Hulet faleceu em 9 de setembro, em Oostende, na Bélgica, aos 66 anos de idade. A notícia foi divulgada pela editora Glénat.
Hulet nasceu em Etterbeek, subúrbio de Bruxelas, em 25 de agosto de 1945, e estudou na Académie des arts d'Ixelles. Antes de se voltar para os quadrinhos, trabalhou durante muitos anos como publicitário.
Um de seus primeiros trabalhos foi a criação - junto com Christian Blareau - do gato Charabia, publicado no Journal de Tintin, em 1975. Ele também publicou Léo Gwen, na mesma revista, em parceria com Vicq.
Mas foi em 1980 que seu trabalho ganhou destaque, com a publicação da série Pharaon, com roteiro de André-Paul Duchateau, no semanário Super As. Pharaon teve oito volumes publicados, lançados em álbuns pela editora Glénat, entre 1981 e 1999.
Para a Spirou, Hulet, em parceria De Kuyssche, criou a série Chris Melville.
Em 1985, com Jan Bucquoy, deu vida à série Les Chemins de la gloire, publicada na revista Vécu, paralelamente à Pharaon, e que teve um total de quatro volumes.
Em 1987, a revista Circus publicou a HQ L'État morbide, escrita e desenhada por Hulet, posteriormente relançada pela Glénat como uma trilogia.
Após o sétimo volume de Pharaon, Les Feux de la mer, publicado em 1996, pelaGlénat, Hulet ilustrou Voyages en tête étrangère - Tome 1 - L'énergumène, álbum lançado pela Soleil Productions, em 1997.
Entre 2000 e 2003, Hulet retornou à Glénat para publicar três volumes deImmondys.
Seu trabalho seguinte foi a trilogia Extra-Muros, lançada pela Casterman, em 2004.
Mais recentemente, Hulet ilustrou dois volumes de Les Fleury-Nadal, título derivado da série Décalogue(Decálogo), com roteiro de Frank Giroud.
Seu último álbum publicado foi Destins - Tomo 4 - Paranoïa, concebido por Giroud e escrito por Valérie Mangin, lançado em 2010.
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