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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Universal desfaz parceria com a Hasbro

Por Milena Azevedo - GHQ

Não faz quatro anos que o estúdio Universal fechou um acordo com o fabricante de brinquedos Hasbro para fazer uma porção de filmes baseados em seus jogos de tabuleiro, como Ouija, Stretch Armstrong, Clue (conhecido como Detetive, no Brasil), Candy Land e Battleship (Batalha Naval). Esse último foi o único a realmente entrar em produção (com estreia prevista para o mês de maio). Os outros morreram na praia ou foram cindidos para outros estúdios (a Relatividade ficou com Stretch Armstrong, e a Sony assumiu Candy Land,  já divulgando que será estrelado por Adam Sandler).
O pessoal do CinemaBlend diz ser deprimente que um estúdio responsável por sucessos como ET e De Volta Para O Futuro esteja lutando para recuperar a capacidade de produzir grandes filmes para toda a família. Eles informam que numa análise feita pelo caderno Vulture, sobre do rompimento entre Universal e Hasbro,  Claude Brodesser-Akner escreveu que a Universal esperava que a Hasbro fosse para eles o que a Marvel (e agora Disney) foi a Paramount  – uma fonte de nomes de marcas e personagens que poderiam gerar franquias rentáveis ao estúdio.
O acordo Universal-Hasbro foi concebido para durar seis anos, mas como terá fim antes do prazo, há uma multa de 5 milhões de dólares a ser paga à Hasbro para cada filme que a Universal tentou produzir, mas não chegou a finalizar. Porém, o CinemaBlend informa que ao invés de pagar essa taxa para cada “projeto morto”, a Universal preferiu pagar uma “multa enorme, de vários milhões de dólares” só para não ter mais que fazer filmes baseados em jogos de tabuleiro.
Finalizam o texto esperando que isso sirva de lição aos estúdios, pois filmes de jogos de tabuleiro não são uma estratégia tão viável. Embora lastimem que isso aconteça em detrimento a um blockbuster (Battleship) que, pelo menos, merecia um tratamento de divulgação mais justo.
FONTE: http://www.cinemablend.com

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