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quarta-feira, 14 de março de 2012

Violência e sangue, mas com conteúdo

'The Darkness II' faz a alegria de quem não dispensa lutas macabras, mas traz enredo consistente
Por Bom Dia Sorocaba

A questão da violência nos videogames é algo bem polêmico e complexo. Não é de hoje que encontramos gente reclamando do excesso de sangue em certos jogos, enquanto um outro lado quer mais é pintar a tela de vermelho mesmo. “The Darkness II” (disponível para PlayStation 3 e Xbox 360) chega agora para se juntar ao time sanguinolento. Este é certamente um dos jogos mais violentos dos últimos tempos, mas, nesse caso, é exatamente isso que o torna divertido.
O jogo é baseado em uma série de quadrinhos adulta da Top Cow Comics e conta a história de Jack Estacado, um assassino com poderes especiais que o transformam em um ser sombrio e poderoso chamado Darkness. O enredo se passa dois anos depois do jogo anterior e Jack se tornou o chefão da família Franchetti. Tudo seguia seu rumo no mundo do crime organizado quando Jack e sua gangue são atacados por um grupo misterioso, que pretende matar Jack e pegar os poderes de Darkness. A partir daí, a ordem é acabar com quem aparecer pela frente – da forma mais violenta possível.
O visual merece destaque: como o personagem nasceu nos quadrinhos, o jogo segue uma linha visual meio cartunesca. Também tem um clima sombrio e com muito suspense, o que ajuda na imersão. É difícil não ficar tenso ouvindo a voz macabra de Darkness (feita por Mike Patton, vocalista do Faith No More), que permanece o tempo todo instigando o jogador a matar mais. Este  detalhe também se destaca: Jack luta constantemente contra os ímpetos violentos de Darkness e o jogador fica realmente dividido entre deixar ou não seu lado violento falar mais alto.
Com bom enredo e um personagem consistente, o título é muito mais do que mais um jogo cheio de sangue.

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