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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Concurso usa tirinhas para mostrar participação africana na cultura brasileira

Por O DIA
Dia 26 será a final do concurso ‘Literatura e Africanidades em Histórias em Quadrinhos’, no auditório da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A disputa faz parte do projeto da secretaria municipal de Educação de Nova Iguaçu de usar as tirinhas para motivar os alunos a participar.
O objetivo é, de forma divertida, inserir no currículo a discussão de temas ligados à participação africana na formação cultural brasileira. A programação faz parte da ‘Semana de Consciência Negra’.
Os quadrinhos são expostos nas escolas e selecionados para o concurso | Foto: Divulgação
Os quadrinhos são expostos nas escolas e selecionados para o concurso | Foto: Divulgação
Serão premiados os três primeiros nas categorias infantil (primeiro ao quinto ano) e juvenil (sexto ao nono ano) e os professores. O concurso foi lançado em setembro, durante formação com incentivadores da leitura e produção textual.
Para a composição do trabalho com as crianças, os educadores participaram de formação continuada sobre o gênero literário. Na categoria infantil, os alunos das séries iniciais, com apoio dos ‘Incentivadores da Leitura’, fizeram histórias em quadrinhos com no máximo seis cenas. Já na segunda, produziram tirinhas de três cenas.
Segundo os professores, os resultados foram bons. Aline Cristina Moura Vieira, incentivadora da leitura da Escola Municipal Professor Márcio Caulino Soares, trabalhou com os alunos do quinto ano o autor Maurício de Souza e depois os contos africanos. Victor Hugo da Silvam aluno dela, está entre os finalistas do concurso com a tira ‘Ora, Vai Procurar Sua Turma’, que trata do preconceito.
Já a professora de Incentivo a Leitura e Produção Textual Silea Ferreira Gonçalves contou que não teve dificuldades em trabalhar a temática. “A questão do preconceito é cultural e também faltam informações. Eles gostam da comida, da dança, admiram o penteado, mas não associam tudo isso ao continente africano”, explicou a professora.

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