Calango Ball: sátira maranhense promete!

O lançamento está previsto para abril e deve ser feito pela internet

Imagina se Dragon Ball ganhasse uma versão brasileira filmada em Campestre do Maranhão, cidade de 13 mil habitantes localizada há 500 quilômetros da capital São Luís? É exatamente isso que vai acontecer em abril. Um grupo humorístico local foi atrás de patrocinadores regionais para gravar esse projeto.

Mas ao contrário do anime japonês, o longa será feito com muito humor e sem nenhuma pretensão. A zoeira já começa pelo nome. Como "não existe dragão no Brasil", a trupe escolheu nomear o filme como Calango Ball, que para eles é o animal que mais se aproxima de um dragão na nossa fauna. 

Sem intenção de lucrar com o filme, a equipe de 32 pessoas participou da gravação para se divertir. Fãs de desenhos como Dragon Ball, Naruto e Pokemon, eles começaram a gravar por diversão. Só após ver que a proposta tinha potencial para virar algo maior que resolveram fazer um longa com imagens em HD e produção minimamente organizada.

Há outras adaptações na história de Calango Ball. As esferas sagradas na história maranhense se transformam em pequis sagrados. Pequi, para quem não sabe, é uma fruta popular no nordeste e centro-oeste.

O filme é cheio de licença poética. Além dos animes, X-Men e referências regionais são utilizadas na história.

Os vilões do filme são Xiquin do Boi (mistura de Piccolo com Freeza), Manégneto (Magneto do X-Men), e Sol (versão nordestina do Cell).

A ideia já ganhou um filme, que foi lançado em 2014. A versão é mais simples, com imagens de baixa qualidade e edição amadora. Nesse segundo volume, a trupe garante que a qualidade vai ser bem melhor.

As locações utilizadas estavam nos arredores da cidade de Campestre e o filme foi feito quase todo em tomadas externas.

Além de Dragon Ball, o grupo já gravou Ri Sem Dente Evil, versão cômica do jogo e filme Resident Evil.

Os vídeos dessas adaptações estão disponíveis no YouTube do grupo, que também faz sátira de jornais televisivos.

A ideia dos participantes é continuar criando paródias de produções internacionais.

Via R7