Sabe os balões das histórias em quadrinhos? Eles mostram o que as pessoas estão pensando. Mas e quando não se passa nada na cabeça do personagem? Será que o balão também para de pensar? Não. Com certeza, não. Pelo menos na história de “O Vento de Oalab”, onde um balãozinho bem simpático mostra ter uma mente fervilhante de ideias. Vencedor do 11º prêmio Barco a Vapor Brasil, o livro infantil é do escritor carioca João Luiz Guimarães.
A trama conta que um desenhista de quadrinhos saiu para almoçar e deixou um balão vazio por dentro. O balão não gostou nada de ficar, assim, incompleto e começou a perceber que pensa um monte de coisas e pode ter vida própria. Inclusive, descobriu que também sabe criar. Até inventou para si mesmo o nome de Oalab.
Feliz por ter conquistado liberdade, ele dá início a uma divertida aventura. Usando da imaginação, Oalab se tornou nuvem, se deu conta das questões existenciais de uma gema de ovo, aprendeu bastante com a sombra de uma goiabeira, se deparou com o segredo ancestral do vento e mais uma porção de outras situações inusitadas.
E, no final... Ah, o final não se pode contar. Mas Oalab bem que gostaria de inspirar muitos e muitos pequeninos a deixar o pensamento nascer, crescer e se expressar e, quem sabe, ficar ainda mais solto do que o ar.
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