A ideia é valorizar a memória dos grandes mestres do gênero e debater a linguagem utilizada ao longo do tempo por quem faz história em quadrinho no Brasil, especialmente aqueles que ficam à margem, na chamada cena independente. É o Amazônia Comicon - Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos e Cultura Pop da Amazônia, que promete agitar o circuito cultural de Belém . O evento, inédito no Pará, poderia ser pioneiro na região Norte, não fosse Manaus sair na frente e conseguir patrocínio primeiro para realizá-lo em julho deste ano.
O festival ocorre na capital paraense no mês de outubro, no Instituto de Artes do Pará, Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e Fundação Curro Velho. A programação terá mostras de filmes, exposições, workshops, oficinas, palestras, sessões de autógrafos e performances com atrações nacionais e internacionais.
O evento celebra os 20 anos do Ponto de Fuga, grupo formado por profissionais e amadores do universo dos quadrinhos. O nome, aliás, está perfeitamente alinhado à linguagem. “O ponto de fuga é uma regra de desenho, de onde nasce o desenho”, explica um dos integrantes do grupo e organizador festival, Luiz Cláudio Negrão.
De acordo com o Luiz Cláudio, os últimos dois anos foram marcados por uma efervescência cultural no cenário de quadrinhos no Brasil. Aficionado pelo tema, o arte-educador e desenhista de 36 anos acredita que o festival chega a Belém na hora certa.
“É um momento favorável à produção e ao debate sobre a linguagem das HQs. O evento que me inspirou mesmo foi o Rio Comicon, que rolou em novembro do ano passado, com exposições, feira, bate-papo e uma proposta também comercial, com apoio da Oi Futuro. Outra questão é que não existe nenhum festival desse porte na região Norte. Tudo acontece em Brasília, Rio, São Paulo, Curitiba, e por aí vai. Por aqui perdemos espaço, apesar de termos nomes de peso nos quadrinhos e excelentes desenhistas”, diz.
O festival ocorre na capital paraense no mês de outubro, no Instituto de Artes do Pará, Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e Fundação Curro Velho. A programação terá mostras de filmes, exposições, workshops, oficinas, palestras, sessões de autógrafos e performances com atrações nacionais e internacionais.
O evento celebra os 20 anos do Ponto de Fuga, grupo formado por profissionais e amadores do universo dos quadrinhos. O nome, aliás, está perfeitamente alinhado à linguagem. “O ponto de fuga é uma regra de desenho, de onde nasce o desenho”, explica um dos integrantes do grupo e organizador festival, Luiz Cláudio Negrão.
De acordo com o Luiz Cláudio, os últimos dois anos foram marcados por uma efervescência cultural no cenário de quadrinhos no Brasil. Aficionado pelo tema, o arte-educador e desenhista de 36 anos acredita que o festival chega a Belém na hora certa.
“É um momento favorável à produção e ao debate sobre a linguagem das HQs. O evento que me inspirou mesmo foi o Rio Comicon, que rolou em novembro do ano passado, com exposições, feira, bate-papo e uma proposta também comercial, com apoio da Oi Futuro. Outra questão é que não existe nenhum festival desse porte na região Norte. Tudo acontece em Brasília, Rio, São Paulo, Curitiba, e por aí vai. Por aqui perdemos espaço, apesar de termos nomes de peso nos quadrinhos e excelentes desenhistas”, diz.
Inscrições: Apesar de só movimentar a cidade em outubro, o evento abre em agosto as inscrições para duas programações: Mostra de Filmes e Exposição de Histórias em Quadrinhos do Espaço Ponto de Fuga. A mostra tem como proposta exibir filmes e documentários sobre a arte dos quadrinhos e da cultura pop. As inscrições começam dia 22 de agosto e vão até 5 de outubro.
“É uma oportunidade para o lançamento de produções locais inéditas sobre quadrinhos, animações e ficção. Além da exibição de obras clássicas do gênero”, afirma Luiz Cláudio.
Já a exposição no Ponto de Fuga será destinada a paraenses, de qualquer idade, que queiram expor seus trabalhos inéditos ou publicados em jornais, fanzines ou na internet. “Serão selecionados 20 artistas para ocuparem os espaços de exposição de quadrinhos nacionais, cada um com uma história. Vamos tentar envolver artistas de outros municípios, pois o que ocorre é que sempre são os artistas de Belém que participam nas exposições. As outras exposições serão de artistas convidados”, adianta Luiz.
“É uma oportunidade para o lançamento de produções locais inéditas sobre quadrinhos, animações e ficção. Além da exibição de obras clássicas do gênero”, afirma Luiz Cláudio.
Já a exposição no Ponto de Fuga será destinada a paraenses, de qualquer idade, que queiram expor seus trabalhos inéditos ou publicados em jornais, fanzines ou na internet. “Serão selecionados 20 artistas para ocuparem os espaços de exposição de quadrinhos nacionais, cada um com uma história. Vamos tentar envolver artistas de outros municípios, pois o que ocorre é que sempre são os artistas de Belém que participam nas exposições. As outras exposições serão de artistas convidados”, adianta Luiz.
Paraenses terão destaque
Os trabalhos para a seletiva devem ser enviados à comissão organizadora no formato jpg ou pdf, entre 15 de agosto e 30 de setembro. Para os artistas de outros Estados, o período de envio é o mesmo. O formato e a técnica também, mas o número de páginas será menor, apenas cinco por artista, ao contrário das dez permitidas aos desenhistas do Pará. A comissão escolherá um artista por Estado brasileiro, para garantir a maior representação possível de quadrinhistas brasileiros na Amazônia. As participações estrangeiras se darão por meio de convite ou indicação de mestre de quadrinho nacional, editora, pesquisador ou representação de classe do segmento.
Os trabalhos para a seletiva devem ser enviados à comissão organizadora no formato jpg ou pdf, entre 15 de agosto e 30 de setembro. Para os artistas de outros Estados, o período de envio é o mesmo. O formato e a técnica também, mas o número de páginas será menor, apenas cinco por artista, ao contrário das dez permitidas aos desenhistas do Pará. A comissão escolherá um artista por Estado brasileiro, para garantir a maior representação possível de quadrinhistas brasileiros na Amazônia. As participações estrangeiras se darão por meio de convite ou indicação de mestre de quadrinho nacional, editora, pesquisador ou representação de classe do segmento.
Palestras e mostras internacionais
A programação detalhada do Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos ainda está em fase de fechamento. Mas os organizadores adiantam que os apaixonados por quadrinhos já podem se programar entre 25 e 29 de outubro. O Amazônia Comicon terá as seguintes palestras: Quadrinhos na Publicidade, Quadrinhos na Literatura, Quadrinhos e Cinema, Quadrinhos e Cultura Pop Japonesa: Mangá e Anime e História dos Quadrinhos Brasileiros.
“Ainda vamos estabelecer se algumas oficinas e palestras serão pagas. Tudo vai depender do patrocínio que conseguirmos. Vamos divulgando conforme formos fechando os detalhes”, destaca o organizador do evento.
O festival vai promover também oficinas como “O roteiro nas histórias em quadrinhos”, “Histórias em Quadrinhos, modelagem computacional e animação”, “Desenho de histórias em quadrinhos”; “Fanzine digital” e “Colorização de HQs”.
Entre os destaques internacionais do Amazônia Comicon está a exposição “Jayme Cortez: Ilustração, Quadrinhos e Arte Comercial”. A mostra é organizada por Fábio Moraes e Jayme Cortez Filho e apresenta a obra do quadrinhista que nasceu em Portugal em 1926 e morreu no Brasil em 1987.
Cortez publicou, em julho de 1944, sua primeira HQ no semanário “O Mosquito”, no qual colaborou até 1946. O artista teve ainda passagens pelo cinema, tanto como ator, como desenhista de cartazes de filmes. Em 1951, organizou em São Paulo a primeira exposição internacional de Histórias em Quadrinhos. O pioneirismo desse mestre completou 60 anos em junho de 2011.
“A exposição está rodando o Brasil, e como nunca veio para a Amazônia, resolvemos prestar essa homenagem”, comenta Luiz Cláudio.
A programação detalhada do Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos ainda está em fase de fechamento. Mas os organizadores adiantam que os apaixonados por quadrinhos já podem se programar entre 25 e 29 de outubro. O Amazônia Comicon terá as seguintes palestras: Quadrinhos na Publicidade, Quadrinhos na Literatura, Quadrinhos e Cinema, Quadrinhos e Cultura Pop Japonesa: Mangá e Anime e História dos Quadrinhos Brasileiros.
“Ainda vamos estabelecer se algumas oficinas e palestras serão pagas. Tudo vai depender do patrocínio que conseguirmos. Vamos divulgando conforme formos fechando os detalhes”, destaca o organizador do evento.
O festival vai promover também oficinas como “O roteiro nas histórias em quadrinhos”, “Histórias em Quadrinhos, modelagem computacional e animação”, “Desenho de histórias em quadrinhos”; “Fanzine digital” e “Colorização de HQs”.
Entre os destaques internacionais do Amazônia Comicon está a exposição “Jayme Cortez: Ilustração, Quadrinhos e Arte Comercial”. A mostra é organizada por Fábio Moraes e Jayme Cortez Filho e apresenta a obra do quadrinhista que nasceu em Portugal em 1926 e morreu no Brasil em 1987.
Cortez publicou, em julho de 1944, sua primeira HQ no semanário “O Mosquito”, no qual colaborou até 1946. O artista teve ainda passagens pelo cinema, tanto como ator, como desenhista de cartazes de filmes. Em 1951, organizou em São Paulo a primeira exposição internacional de Histórias em Quadrinhos. O pioneirismo desse mestre completou 60 anos em junho de 2011.
“A exposição está rodando o Brasil, e como nunca veio para a Amazônia, resolvemos prestar essa homenagem”, comenta Luiz Cláudio.
Lançamento
No próximo dia 25, os organizadores do festival realizam o Encontro de Colecionadores de Histórias em Quadrinhos, no Instituto de Artes do Pará, a partir das 18h. Durante o encontro, haverá um pré-lançamento do Amazônia Comicon e serão anunciados mais detalhes da programação.
No próximo dia 25, os organizadores do festival realizam o Encontro de Colecionadores de Histórias em Quadrinhos, no Instituto de Artes do Pará, a partir das 18h. Durante o encontro, haverá um pré-lançamento do Amazônia Comicon e serão anunciados mais detalhes da programação.
PARTICIPE
Amazônia Comicon - Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos e Cultura Pop da Amazônia. De 25 a 29 de outubro, no Instituto de Artes do Pará, Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e Fundação Curro Velho. Pré-Lançamento: 25 de agosto, às 18h, no Instituto de Artes do Pará. Entrada franca. Promoção: Espaço Ponto de Fuga. Realização: Centro de Estudos e Memória da Juventude Amazônica.
Inscrições para a Mostra de Filmes: 22 de agosto a 5 de outubro
Inscrições para exposição de trabalhos no Espaço Ponto de Fuga: 15 de agosto a 30 de setembro
Mais informações pelos telefones (91) 8844-0427 (Luiz Cláudio) e (91) 8745-0273 (Rita) ou através do e-mail luta@oi.com.br.
Amazônia Comicon - Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos e Cultura Pop da Amazônia. De 25 a 29 de outubro, no Instituto de Artes do Pará, Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e Fundação Curro Velho. Pré-Lançamento: 25 de agosto, às 18h, no Instituto de Artes do Pará. Entrada franca. Promoção: Espaço Ponto de Fuga. Realização: Centro de Estudos e Memória da Juventude Amazônica.
Inscrições para a Mostra de Filmes: 22 de agosto a 5 de outubro
Inscrições para exposição de trabalhos no Espaço Ponto de Fuga: 15 de agosto a 30 de setembro
Mais informações pelos telefones (91) 8844-0427 (Luiz Cláudio) e (91) 8745-0273 (Rita) ou através do e-mail luta@oi.com.br.
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