Por Judão - 18.10.12
Já faz alguns meses que é dito que o filme da Liga da Justiça tem lançamento previsto para meados de 2015. O que antes parecia apenas uma previsão, agora vai ganhando contornos de decisão definitiva. Depois de garantir ontem (17/10) uma grande vitória contra os herdeiros de Joe Shuster, co-criador do Superman, a Warner quer acelerar a produção do filme da principal equipe de super-heróis da DC Comics.
Por isso, a WB estaria pretendendo iniciar as gravações de Justice League já no próximo ano. A intenção é que o filme seja mesmo lançado em 2015. A informação é do LA Times.
A decisão judicial de ontem tem um grande impacto no novo filme da Liga por um motivo bem simples. Os herdeiros de Joe Shuster entraram com processo na Justiça dos EUA contra a WB exigindo 50% do faturamento do personagem. Caso a família do co-criador do herói ganhasse, o estúdio estaria impedido de produzir qualquer coisa com o personagem a partir de 2013 sem um acordo de licenciamento — e abrindo mão de uma boa parte dos lucros. Por isso o estúdio ainda não tinha certeza se poderia contar com o Superman no filme da Liga da Justiça, algo que fatalmente enfraqueceria a produção. Agora, com tudo certo, o projeto pode continuar.
A disputa judicial com a família de Shuster era bem enrolada, na verdade. Em 1975, tanto Shuster quanto o outro criador do personagem, Jerry Siegel, entraram em acordo com a Warner Communications, na época, para finalmente serem creditados nos gibis do herói e receberam, no decorrer da vida, US$ 4 milhões. Décadas depois, em 1992, Shuster faleceu e houve um novo acordo entre a família e a editora, que assumiu as despesas do funeral do quadrinista e quitou as últimas dívidas. Ainda assim, os herdeiros entraram com novo processo se baseando em uma lei de 1999, que garantiu a oportunidade de renegociar estes direitos em circunstâncias especiais. No entanto, o juiz julgou ontem a alegação improcedente.
Se a Warner não fosse favorecida pela decisão do juiz, poderia perder TOTALMENTE os direitos do Superman, sendo obrigada a assinar um contrato de licenciamento para novos produtos. Isso por que, em 2008, os herdeiros de Jerry Siegel obtiveram uma grande vitória na Corte, garantindo a eles compensações financeiras por qualquer produto com o personagem lançado a partir de 1999 (ano no qual a viúva de Jerry entrou na Justiça) e metade dos direitos de copyright do Superman.
Agora, a DC e a Warner garantiram definidamente pelo menos 50% do Superman. E a batalha pelo resto ainda não acabou. Até o final do ano deve acontecer uma nova audiência entre a família Siegel e os advogados da Time Warner.
Vale lembrar que tantas indecisões jurídicas já atrapalharam os planos da Warner em outras oportunidades. O Homem de Aço era para ter sido lançado antes, mas acabou adiado por conta dessa disputa. Ainda assim, o estreia foi programada para 2013, já que havia o risco (até ontem) de não poder contar mais com o personagem além dessa data.
Outra vítima das disputas judiciais é o Superboy. Jerry Siegel alegava ter oferecido a ideia do personagem para a DC quando era um colaborador independente da empresa, mas o projeto foi rejeitado. Depois, a editora teria aproveitado as ideias e criado o Superboy sem o envolvimento de Siegel. Os herdeiros do quadrinista conseguiram em 2006 que o Judiciário reconhecesse isso, fazendo com que os direitos do Superboy revertessem para os herdeiros de Jerry. Na época, o Superboy dos quadrinhos foi morto durante a saga Crise Infinita e, na TV, a Warner estreou uma série animada com uma versão jovem do Superman sem assumir o nome Superboy. Em 2007, a Corte reverteu a decisão, retornando os direitos do Superboy para a DC/Time Warner.
Ou seja, essa história já teve muitas idas e vindas. De qualquer forma, pelo menos a Warner não corre mais o risco de perder totalmente o Homem de Aço – e isso deve apressar não só a produção do filme da Liga da Justiça, mas também as continuações do filme que será lançado no ano que vem.
Já faz alguns meses que é dito que o filme da Liga da Justiça tem lançamento previsto para meados de 2015. O que antes parecia apenas uma previsão, agora vai ganhando contornos de decisão definitiva. Depois de garantir ontem (17/10) uma grande vitória contra os herdeiros de Joe Shuster, co-criador do Superman, a Warner quer acelerar a produção do filme da principal equipe de super-heróis da DC Comics.
Por isso, a WB estaria pretendendo iniciar as gravações de Justice League já no próximo ano. A intenção é que o filme seja mesmo lançado em 2015. A informação é do LA Times.
A decisão judicial de ontem tem um grande impacto no novo filme da Liga por um motivo bem simples. Os herdeiros de Joe Shuster entraram com processo na Justiça dos EUA contra a WB exigindo 50% do faturamento do personagem. Caso a família do co-criador do herói ganhasse, o estúdio estaria impedido de produzir qualquer coisa com o personagem a partir de 2013 sem um acordo de licenciamento — e abrindo mão de uma boa parte dos lucros. Por isso o estúdio ainda não tinha certeza se poderia contar com o Superman no filme da Liga da Justiça, algo que fatalmente enfraqueceria a produção. Agora, com tudo certo, o projeto pode continuar.
A disputa judicial com a família de Shuster era bem enrolada, na verdade. Em 1975, tanto Shuster quanto o outro criador do personagem, Jerry Siegel, entraram em acordo com a Warner Communications, na época, para finalmente serem creditados nos gibis do herói e receberam, no decorrer da vida, US$ 4 milhões. Décadas depois, em 1992, Shuster faleceu e houve um novo acordo entre a família e a editora, que assumiu as despesas do funeral do quadrinista e quitou as últimas dívidas. Ainda assim, os herdeiros entraram com novo processo se baseando em uma lei de 1999, que garantiu a oportunidade de renegociar estes direitos em circunstâncias especiais. No entanto, o juiz julgou ontem a alegação improcedente.
Se a Warner não fosse favorecida pela decisão do juiz, poderia perder TOTALMENTE os direitos do Superman, sendo obrigada a assinar um contrato de licenciamento para novos produtos. Isso por que, em 2008, os herdeiros de Jerry Siegel obtiveram uma grande vitória na Corte, garantindo a eles compensações financeiras por qualquer produto com o personagem lançado a partir de 1999 (ano no qual a viúva de Jerry entrou na Justiça) e metade dos direitos de copyright do Superman.
Agora, a DC e a Warner garantiram definidamente pelo menos 50% do Superman. E a batalha pelo resto ainda não acabou. Até o final do ano deve acontecer uma nova audiência entre a família Siegel e os advogados da Time Warner.
Vale lembrar que tantas indecisões jurídicas já atrapalharam os planos da Warner em outras oportunidades. O Homem de Aço era para ter sido lançado antes, mas acabou adiado por conta dessa disputa. Ainda assim, o estreia foi programada para 2013, já que havia o risco (até ontem) de não poder contar mais com o personagem além dessa data.
Outra vítima das disputas judiciais é o Superboy. Jerry Siegel alegava ter oferecido a ideia do personagem para a DC quando era um colaborador independente da empresa, mas o projeto foi rejeitado. Depois, a editora teria aproveitado as ideias e criado o Superboy sem o envolvimento de Siegel. Os herdeiros do quadrinista conseguiram em 2006 que o Judiciário reconhecesse isso, fazendo com que os direitos do Superboy revertessem para os herdeiros de Jerry. Na época, o Superboy dos quadrinhos foi morto durante a saga Crise Infinita e, na TV, a Warner estreou uma série animada com uma versão jovem do Superman sem assumir o nome Superboy. Em 2007, a Corte reverteu a decisão, retornando os direitos do Superboy para a DC/Time Warner.
Ou seja, essa história já teve muitas idas e vindas. De qualquer forma, pelo menos a Warner não corre mais o risco de perder totalmente o Homem de Aço – e isso deve apressar não só a produção do filme da Liga da Justiça, mas também as continuações do filme que será lançado no ano que vem.
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