Antes de tudo existia a DC, Marvel veio a
ser fundada alguns anos mais tarde, além de todos os arcos envolvidos
foi em 1986 que talvez tenha acontecido o maior de todos os contos de
comics da historia.
O conceito do Multiverso surgiu na história “Flash of Two Worlds” publicada revista The Flash #123 (Setembro de 1961)
onde Flash da Era de Prata (Barry Allen), numa aventura em que ele
encontra o seu antecessor dos anos 40, Jay Garrick (conhecido no Brasil
como Joel Ciclone). As terras paralelas existiam no mesmo espaço e ao
mesmo tempo (espaçotempo), sendo separadas apenas pelas diferentes
vibrações moleculares. O Flash conseguia viajar entre essas Terras, pois
sua supervelocidade permitia que seu corpo alcançasse essas diferentes
vibrações.
Hoje o site Comic Book deu a noticia que durante as gravações do programa DC Filmes, Kevin Smith um
dos apresentadores, havia discutido durante o programa um encontro
entre The Flash dos filmes com o da série, mas na versão final exibida, a
DC cortou esta parte, o que segundo ele o fez se sentir “desapontado”. Diane Nelson CEO da DC Comics, uma vez disse:
“Isso poderia acabar algemando ossos criadores em tentar trabalhar com o mesmo enredo ou forçá-los a conter personagens ou introduzir determinados personagens. Em última análise, dificulta a capacidade para alguém como (showrunner) Bruno Heller em entrar e criar Gotham “.
Quando se pensou em expansão do universo
DC nos cinemas e na TV, bem no inicio mentes brilhantes na Warner
fizeram inumeras reuniões para se tratar do assunto, entre eles, Zazk Snyder, Christopher e Jonathan Nolan. O
plano talvez fosse bem maior que simplesmente deixar os escritores de
TV a vontade, mas criar de fato versões diferentes para alguns
personagens da DC, e pelo menos motivo, segurar outros, para que no fim,
o arco central seja uma Crise de fato neste universo.
Quando Christopher e Jonathan Nolan, entraram muitos
acharam que a “magia” poderia ficar de fora do universo do cinema da
DC e daria lugar a um realismo, porém o trailer de Esquadrão Suicida
mostrou que não, Magia, Katana e El Diablo, realmente possuem suas
habilidades características, ou seja neste universo tem magia até mais
do que muita gente esperava, o que poderia trazer seres poderosos em sua
singularidade como Anti-Monitor e Monitor. E estas mentes reunidas não
só poderiam dar o brilho merecido que a DC precisa, como poderia dar um
dos maiores arcos da historia do cinema mundial. Pensamos que isso
poderia ser um sonho distante, mas nao, fazer crises nas Infinitas
Terras por mais árduo que seja não é impossível, não com o universo que
esta sendo construindo na TV e nos cinemas.
A Crise
Para quem não conhece a historia ela
começa com Pária, uma cientista que estava tentando descobrir a origem
do universo assim como Krona, e para tal ele cria uma câmara que permite
que ele veja a gênese de tudo. Porém, ao vasculhar os mistérios é
desencadeada uma reação que destrói todo o seu universo. Só ele se salva
dentro de sua câmara. A explosão reverberou pelos universos e acordou o
Anti-monitor, como também o seu contrário, o Monitor. O Monitor
construiu um satélite onde catalogou os heróis e vilões de todos os
universos para que quando chegasse a hora eles pudessem deter os planos
do Anti-monitor. Pária é condenado a ir para onde a destruição está
acontecendo e o Monitor o acompanha. Numa de suas viagens, o Monitor
encontra Lyla vagando no mar, tendo sobrevivido a um acidente de barco
que matou sua família, sendo assim ele a treina para ser sua ajudante,
a Precursora.
Anti-monitor, livre, então libera a Onda de Anti-matéria que avança
sobre os vários universos a fim de aumentar seu poder; vemos a
destruição da Terra 3, um planeta singular, pois nele só há um herói: Alexander Luthor, casado com “Mirian” Lois Lane. Os vários vilões desse planeta se autodenominavam Sindicato do Crime e
no momento final eles tentam salvar o mundo que tantas vezes tentaram
conquistar. Alexander Luthor Junior, filho de Alexander Luthor, numa
sequência parecidíssima com o envio de Kal-el por Jor-el para a Terra, é
enviado antes do planeta ser destruído, numa nave, para onde outros
possam acolhê-lo. O bebê é resgatado e levado para o satélite do
Monitor. Durante a passagem pela fenda vibracional que separa os
universos, a criança se torna um misto de matéria e anti-matéria, um
pedaço dos dois universos contrários, alterando sua estrutura molecular e
fazendo com que ele passa da infância à idade adulta em poucos dias. A
paisagem dos planetas é modificada: vemos terremotos, maremotos, vulcões
em erupção, falhas temporais, céus vermelhos. O primeiro time é
convocado pela Precursora, heróis e vilões de várias épocas e mundos,
são eles: Solivar, Pirata Psíquico, Flamejante, Psimon, Besouro
Azul, Geoforça dos Renegados, Nuclear, Nevasca, Superman da Terra
Paralela (Superman da Terra 2), Arion da Atlântida, Doutor Polaris,
Manto Negro, Cyborg dos Novos Titãs, Vésper da Legião dos Super-Heróis e um Lanterna Verde (John Stewart – no começo da carreira).
A sua primeira missão é defender cinco dispositivos colocados pelo
Monitor em cinco épocas e mundos diferentes para impedir o avanço da
Anti-matéria. Muitos são feridos em combate com as forças do
Antimonitor, enquanto isso os outros heróis dos vários mundos tentam
ajudar a população em pânico nas cidades, a CRISE chega na Terra Ativa e
Paralela (Terras 1 e 2 na versão original), não importando a época, até
mesmo no século XXX, a Legião de Super Heróis luta contra as forças do
Antimonitor. Heróis que não possuem poderes (como Batman e toda a galera
de Gotham – com ênfase para a Bat-moça) questionam o seu papel e
atestam sua impotência; mas a participação de todos é indispensável. O
Flash (Barry Allen) corre desesperadamente pelas várias linhas temporais
tentando avisar sobre a catástrofe iminente.
A Precursora foi dominada pelo Anti-monitor e acaba por matar o Monitor,
no final do quarto capítulo. É interessante notar uma falha de
argumento que só foi percebida quando a revista já estava na gráfica, o
capítulo três termina com a Precursora ameaçando o Monitor, e quando o
quarto capítulo começa esse fato é esquecido. O Monitor já previa sua
morte e com ela foi liberada a energia necessária para que os
dispositivos colocados por ele e defendidos pelos heróis fossem
ativados. A ameaça da anti-matéria está por hora contida. O objetivo é
fazer com o Universo torne-se apenas um como deveria ter sido desde a
Aurora dos Tempos. Surge um Limbo, um sub-universo onde a Terra 1 e 2
estão separadas apenas por uma vibração que diminui constantemente e que
acabará por fundí-las e destruí-las. Todos os heróis das Terras Ativa e
Paralela são convocados, então, a tentar salvar as últimas três Terras
restantes (a X, a 4 e a S). Eles no entanto enfrentam muitas
dificuldades pois os heróis daquelas respectivas Terras, dominados pelo
Pirata Psíquico, os enfrentam. O Anti-Monitor, então, ataca o satélite
no limbo do falecido Monitor. Num último ato, com vistas a salvar as
Terras em perigo, a Precursora explode-se no centro do satélite, fazendo
com que este suma e as três Terras restantes juntem-se à Ativa e à
Paralela no limbo temporal.
Lyla, Alex Luthor e Pária convocam Lady
Quark, a última sobrevivente da Terra 6, seu planeta destruído pela onda
de Anti-matéria, o Superman da Terra 1 e o Superman da Terra 2, Tio Sam
da Terra X, o Capitão Marvel da Terra S e o Besouro Azul da Terra 4;
representantes de seis universos, cinco dos quais ainda vivos, para
explicarem a origem da Crise, do Monitor e do Anti-Monitor.
Esclarecido tudo isso, são reunidos os
maiores heróis dos planetas, aqueles com muitos anos de experiência,
entre eles estão: Supergirl, The Ray, Capitão Átomo, Capitão Marvel,
Nuclear, Mulher-Maravilha, Caçador de Marte, Doutora Luz, Mon-El,
Lanterna Verde formando um dos maiores arcos da historia das HQs com
continuações e possibilidades infinitas.
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