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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MORRE O DESENHISTA CEARENSE AL RIO

Por Clayton Godinho

O desenhista cearense Al Rio
O desenhista cearense Alvaro Araújo Lourenço do Rio , o Al Rio foi encontrado morto nesta terça-feira  em sua casa, na cidade de Fortaleza.
A causa da morte do artista, que tinha 40 anos, permanece desconhecida.
Al Rio fez parte da primeira leva de desenhistas brasileiros a entrar no mercado de quadrinhos norte-americano, ao lado de  Mike Deodato e Marcelo Campos.Trabalhou em títulos importantes das editoras Marvel, DC, Vertigo, Dark Horse e Image, desenhando  X-Men, Capitão América, Hulk e Homem-Aranha.
Especialista em desenhar mulheres sensuais, Al Rio fez sucesso em gibis protagonizados por personagens femininas, como "Vampirella" (Dynamite Entertainment), "Voodoo" (WildStorm) e "Avengelyne" (Avatar). 
Eis um pouco de sua arte:

Fama









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Botamem by Felipe Assumpção Soares is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 3.0 Brasil License.

MIRANDA KEER É A MULHER MARAVILHA AUSTRALIANA

Por Clayton Godinho

Modelo da Victoria Secret´s encarnou a personagem para uma edição especial da revista 'Grazia'  em  comemoração ao Dia da Austrália.
Miranda Kerr
Com 28 anos, é uma das grandes estrelas australianas  casada com o ator Orlando Bloom  com tem um filho de Flynn, que completou um ano este mês, Miranda Kerr é um ícone na Austrália.
Por esses atributos , ela foi escolhida uma Mulher Maravilha diferente dos quadrinhos : no lugar de um uniforme inspirado na bandeira americana , entra uma fantasia que faz referência a bandeira da Austrália .
Criado especialmente para ela pelo designer australiano Alex Perry, e com algumas alterações ao original -as botas vermelhas dão lugar a  sapatos azuis.

Pôster animado e action figures do filme dos Vingadores

 
Por UHQ


Faltando quatro meses para o lançamento do filme dos Vingadores, a Marvel Studioscomeçará a intensificar a campanha de marketing. Confira abaixo o pôster com efeito 3D, que os fãs poderão comprar como item colecionável.
Já a Hasbro revelou o design das action figures baseados no filme dos Vingadores. Ao todo, serão 15 personagens e veículos a virar brinquedo, incluindo os personagens Hulk, Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Viúva Negra, Gavião Arqueiro e Loki.
Todos são baseados na fisionomia dos atores que os interpretam, ou seja, Robert Downey Jr. (Homem de Ferro), Chris Hemsworth (Thor), Chris Evans (Capitão América), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Scarlett Johansson (Viúva Negra), Samuel L. Jackson (Nick Fury) e Tom Hiddleston (Loki). O Hulk é baseado no visual desenvolvido para o filme, e ainda não foi confirmado se Bruce Banner, interpretado por Mark Ruffalo, ganhará uma versão.
Confira as imagens a seguir.

Chegam em maio as primeiras action figures baseados no novo Universo DC

Por UHQ
Batman
DC confirmou para maio as primeiras action figures de seus super-heróis baseadas na reformulação que começou em setembro de 2011.
E o primeiro personagem será o Batman, inspirado no novo design feito por Jim Lee, que medirá 17 cm. O preço ainda não foi confirmado. Nos meses seguintes, devem chegar asaction figures de Superman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde e Aquaman.
Também em maio, será lançada uma estatueta do Batman pós-reformulação, esculpida por Paul Harding, baseada em um desenho de Jim Lee. Com 14 x 15 cm, a peça custará 80 dólares.
BatmanBatman

Ângelo Agostini, o precursor do Humor e da Crítica Politica-Social

Por Carlos Patati - Bigorna
Em pleno momento do ano em que se celebra o Quadrinho Brasileiro, nada melhor que relembrar a importância do artista que começou toda essa história no Brasil e foi um dos precursores dela no mundo: o imigrante Ângelo Agostini, nascido na Itália em 1843 e falecido no Rio de Janeiro, em 1910.
O momento histórico em que Agostini viveu e atuou, segunda metade do século 19 e início do século 20, era efervescente, tanto do ponto de vista do progresso das artes, como, principalmente, do das ciências e tecnologias. Momento que pode ser comparado ao de hoje, exceto, talvez, por ser muito mais criativo. Um ponto convergente, contudo, é o do progresso tecnológico fertilizando as artes. Se, hoje, a internet se espalha pelo planeta, naquela época o que brotava no mundo ocidental era a imprensa popular de larga escala. Da qual os quadrinhos fizeram parte privilegiada, com alcance e popularidade de massa.
Cabe sempre observar que, no início do Século 20, na imprensa norte-americana, o teste da qualidade gráfica dos jornais durante muito tempo passou pela impressão, com qualidade, das HQs em cores, seu elemento mais intrincado.
Muito antes de se aventar a possibilidade de uma imprensa colorida, todavia, já estava presente entre nós, fazendo excelente uso do preto & branco que na época eram padrão, esse extraordinário italiano que se tornou brasileiro, o tremendo desenhista, caricaturista, ilustrador, humorista, cartunista, jornalista, e editor, que foi Ângelo Agostini, o pioneiro precursor das histórias em quadrinhos no nosso país.
Todos sabemos que o humorismo tem sido a tendência principal dos quadrinhos brasileiros . É o gênero com o maior alcance de público, e é aquele cujos praticantes são reconhecidos pelo leitor não especializado em HQ. A imprensa diária tem cultivado talentos nessa área há décadas, e carreiras vitoriosas como as de Laerte, Angeli, Adão, Glauco, dentre outros, são as expressões mais contemporâneas dessa tendência. Ora, o primeiro ilustrador a ganhar dinheiro fazendo os outros rirem de seus problemas, na nossa imprensa, foi Ângelo Agostini. Em 1864, ainda em São Paulo, criou o semanário satírico “O Diabo Coxo”, e em 1867, “O Arlequim”.

Criador dos quadrinhos JUDGE DREDD comenta novo filme

Por Cinema em Cena

 
O jornal americano LA Times conversou recentemente com John Wagner, criador do personagem Dredd, que foi interpretado por Sylvester Stallone em O Juiz, fracasso cinematográfico de 1995. Na época, Wagner criticou bastante a adaptação, mas agora está mais otimista com o novo filme de Pete Travis (Ponto de Vista) que trará Karl Urban no papel título. Leia, a seguir, o trecho da entrevista onde o autor discute o filme anterior e suas expectativas para a nova produção:
LA Times: Como você encara o filme de 1995 com Sylvester Stallone hoje? E essa visão é diferente da visão da época em que o filme foi lançado?
John Wagner: Minha visão não mudou, mas considero apenas a primeira vez que eu vi. Eu nunca assisti de novo. Eles contaram a história da forma errada - não tinha muito a ver comDredd, o personagem, como o conhecemos. Eu não acho que Stallone foi um Dredd ruim, mas teria sido melhor e teria dado a ele mais crédito se ele não tivesse mostrado o rosto. Ele era apenas Dredd na história errada. Mas eu invejo o orçamento que eles tiveram. Alguns efeitos visuais eram muito bons, e a recriação da gangue Angel e o robô também. O robô, na verdade, pertencia a uma história de Pat Mills (editor da revista 2000 A.D. em que Dreddcomeçou a ser publicado) e não pertencia ao universo de Dredd, mas ficou legal. Se a história envolvesse personagens como eles, o filme teria feito mais sucesso.
LA Times: O novo filme parece bem diferente do de 1995 - nada de Rob Schneider desta vez. Diga três coisas sobre o projeto que o deixam otimista.
John Wagner: A história é sobre Dredd e seu mundo. É impossível cobrir todos os aspectos do personagem e sua cidade - talvez esta seja uma das falhas do primeiro filme, pois eles tentaram fazer coisas demais e acabaram com muito pouco. Dredd, o novo filme, é focado na parte essencial do trabalho de julgar: justiça imediata em uma cidade violenta do futuro. Eu gosto dos atores, eles foram bem escolhidos e fizeram boas interpretações. Olivia Thirlby, deJuno e A Hora da Escuridão, é perfeita como Anderson, a jovem psi-juíza (ela tem poderes mentais). Ela dá à personagem uma vulnerabilidade tocante. E Karl Urban não vai tirar seu capacete e não vai beijar sua coadjuvante.
Dredd tem estreia no Brasil prevista para 21 de setembro.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Concurso de HQ sobre meio ambiente premia melhor tira com um Tablet


Por Edson Oliveira via e-mail
Promovida pela editora Qualidade em Quadrinhos, iniciativa abre espaço para profissionais e novos talentos e visa conscientizar sobre responsabilidade socioambiental às vésperas da Rio+20.

Com a proximidade da Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a editora Qualidade em Quadrinhos realiza seu primeiro concurso cultural, com o intuito de revelar novos talentos da linguagem HQ e contribuir para a promoção da educação e responsabilidade socioambiental. Entre os dias 1º de fevereiro e 30 de março, os interessados devem enviar suas tirinhas com o tema “Educação Ambiental” para apreciação do júri. Ao final do período, serão selecionados os 30 melhores trabalhos e o primeiro colocado ganhará um Tablet.

Para participar do 1º Concurso de Tiras Qualidade em Quadrinhos, basta se inscrever e enviar a arte para o e-mail concurso@qualidadeemquadrinhos.com.br. As tirinhas devem obrigatoriamente medir 15 cm de largura e 5 cm de altura e serem enviadas no formato digital. Além da adequação e interpretação do tema, serão avaliados a originalidade, a criatividade e o teor humorístico do roteiro. O concurso é válido apenas para maiores de 16 anos.

As 30 melhores histórias serão publicadas no site da editora e farão parte de uma ação educativa durante a Semana Mundial do Meio Ambiente, que ocorre na primeira quinzena de junho e antecipa a Rio+20. A conferência – que será realizada de 20 a 22 do mesmo mês – é uma convocação da Organização das Nações Unidas (ONU) e irá reunir cerca de 190 líderes de Estado para discutir ações, traçar metas e firmar compromissos em relação à sustentabilidade do planeta e a redução do impacto da humanidade no meio ambiente. O evento também promove uma avaliação do que foi feito pelos países nos últimos 20 anos, desde que a ECO-92 (ou Rio-92) foi realizada.

O autor da melhor tira, eleita pelo júri formado por membros da editora, ganha ainda um Tablet (Mesa Digitalizadora Wacom Intuos4 Small - PTK440). Estuda-se ainda a possibilidade de uma publicação impressa, reunindo em coletânea todas as artes selecionadas.

O resultado do 1º Concurso de Tiras Qualidade em Quadrinhos será anunciado no dia 9 de abril, através do site da editora em www.qualidadeemquadrinhos.com.bre pela página no Facebook, facebook.com/qualideias. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 2281-8866 e siga @qualideias no Twitter.

A Qualidade em Quadrinhos também disponibiliza, para download gratuito, o Cartaz do Concurso. O objetivo é que as empresas, parceiros e clientes divulguem internamente o tema do concurso e incentivem a participação de todos. Para fazer o download, acesse www.qualidadeemquadrinhos.com.br/arquivos/Cartaz ConcursoTiras.pdf

Sobre a Qualidade em Quadrinhos

Criada em 1994, a Qualidade em Quadrinhos é destaque no segmento de revistas coorporativas, especializada em conteúdo didático sobre gestão de qualidade, meio ambiente, segurança alimentar, segurança no trabalho e responsabilidade social, além de produtos personalizados. Possui mais de 500 títulos em diversas línguas, sendo que atualmente 60 fazem parte da coleção Qualidade em Quadrinhos, em comercialização.

Sua cartela de clientes inclui a Petrobras, Petroquímica União, Schincariol, Kraft Foods, Philips, Votorantim, Siemens, Avon, Inmetro, Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), entre outras.
Em 2011, um grande marco ocorre na trajetória da editora, com o lançamento de seu primeiro selo: BooHQ. Com o objetivo de entrar no mercado das livrarias contando boas histórias e levando novos conhecimentos através da arte sequencial, a BooQH já nasce com dois grandes projetos aprovados e financiados pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. “A Chave do Universo”, de Alexandre Timmers Montandon, é seu primeiro título, publicado no último mês de agosto; em seguida, no mês de setembro, é publicada a obra “Carcara”, de Aloísio Castro.

SERVIÇO

Homenagem ao Dia Nacional dos Quadrinhos: Gibiteca lança revista autoral no dia 30

Por Prefeitura de Quatro Barras

Revista traz coletânea com histórias dos HQs em Quatro Barras, produzidas pelos alunos do Núcleo de Histórias em Quadrinhos da Casa da Cultura. Além da novidade, acervo atinge recorde: já são mais de 5 mil exemplares
Revista traz coletânea com histórias dos HQs em Quatro Barras, produzidas pelos alunos do Núcleo de Histórias em Quadrinhos da Casa da Cultura. Além da novidade, acervo atinge recorde: já são mais de 5 mil exemplares
O Dia Nacional dos Quadrinhos, comemorado em 30 de janeiro, terá novidades em Quatro Barras. A Casa da Cultura e o Núcleo de Histórias em Quadrinhos vai lançar neste dia a segunda edição da Revista Piá Quadrinhos, que vai resgatar a história dos HQs na cidade com registros desde 1997, quando foi publicada a primeira história em quadrinhos local.

A primeira edição da revista está disponível desde o ano passado no site da Prefeitura (www.quatrobarras.pr.gov.br) e a segunda edição também estará. Na segunda-feira (30) os leitores poderão ter acesso ao material pelo site, onde será indicado o link para visualização da revista.

Quatro Barras ocupa hoje uma posição de destaque nesta modalidade que é considerada a 9ª arte (na lista estão música, dança, pintura, escultura, literatura, teatro, cinema, fotografia e as histórias em quadrinhos), mantendo o curso de Histórias em Quadrinhos totalmente gratuito, além de abrigar a maior Gibiteca de toda a região metropolitana e a terceira do Paraná. Segundo o professor de HQs, Enéas Ribeiro Correa, são apenas 20 gibitecas públicas em funcionamento em todo o território nacional.

Somando a isso, o acervo atingiu todos os recordes: a Gibiteca já conta com mais de 5 mil exemplares, de variados temas e procedências, como gibis europeus, americanos, nacionais, novos e antigos.

“Quatro Barras mais uma vez sai na frente em iniciativas culturais, principalmente ligadas aos projetos de contraturno, valorizando e ensinando crianças e jovens da cidade. O prefeito Loreno Tolardo vem sendo um incentivador destas ações e os resultados estão surpreendendo a todos nós”, disse o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Fernando Cunha.
História
A história dos HQs começa no dia 30 de janeiro de 1869, quando aparecia na revista Vida Fluminense a história “Nhô Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte”, de Angelo Agostini, cartunista italiano radicado no Brasil. Esta é considerada a primeira história em quadrinhos com personagem fixo publicada no Brasil e também umas das mais antigas publicadas no mundo.

Em 1905, começaram a ser divulgadas histórias em quadrinhos na revista “O Tico Tico”, que não teve rival à altura até a década de 30, quando quadrinhos americanos passaram a ser publicados no Brasil. Na era Vargas, o jornal Gazeta lançou a Gazeta Infantil ou Gazetinha, caracterizada pela publicação de quadrinhos tanto estrangeiros quanto nacionais.

Nove anos depois surgiu a revista Gibi, palavra que a rigor tinha a denominação de “moleque” e ficou tão popular entre seus leitores que passou a ser a forma de chamar as Histórias em Quadrinhos no país. Anos depois, os quadrinhos deixaram de ser vistos como mero passatempo e assumiram papel de maior relevância, sendo reconhecidos também como ferramenta de auxílio paradidático. O mercado nacional e mundial de quadrinhos se alterou muito nestes anos, os artistas se multiplicaram e o campo de trabalho também. Muitos artistas brasileiros hoje desenham para as grandes editoras americanas e européias.
Em tempo: Para conhecer o trabalho desenvolvido na Casa da Cultura e na Gibiteca, os interessados podem visitar o local na Rua Nilo Fávaro, no Centro de Quatro Barras. O horário de funcionamento é das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30, de segunda a sexta-feira. Mais informações: (41) 3672-3154 ou (41) 3671-8894. 
OBS: A GIBITECA citada acima é a mesma em que o nosso camaradinha "ENEAS RIBEIRO" (RIBEIRO RABISCOS e PONTO ZERO) integra com muito talento e profissionalismo. Sucesso a todos! (BP)

Os 20+ de 2011 pelo Portal GHQ


Por Milena Azevedo - GHQ


Nem os mais otimistas teriam previsto um ano tão incrível para a arte sequencial como foi 2011. Uma porção de eventos dedicados à cultura pop e aos quadrinhos aflorou em diversas regiões do Brasil, como a Gibicon (Curitiba) e a FLIQ (Natal), e o tradicional FIQBH bateu recorde de público, superando a badalada San Diego Comic Con.
E nesses eventos todos, o quadrinho nacional provou que tem seu espaço garantido, com vários lançamentos independentes excelentes (Nanquim descartável 4, São Jorge da Mata Escura, By the Southern Grace of God), novas editoras chegando (Nemo, Tordesilhas) e outras iniciando selos de HQs (Ática, Draco), apostando também nas pratas da casa, antes mesmo da polêmica cota para publicação de quadrinhos nacionais.
Podemos dizer, igualmente, que 2011 foi um ano “milagroso”. Tivemos o fim da “maldição” de Preacher, no Brasil, com a Panini publicando o arco completo de Álamo; Mutarelli voltando a fazer quadrinhos; o álbum Toute la poussière du chemin, escrito pelo brasileiro Wander Antunes e desenhado pelo espanhol Jaime Martin, concorreu ao Grand Prinx do Festival de Angoulême; e os quadrinistas potiguares viram o sol brilhar através do projeto 1ª Edição, contando pela primeira vez com um estande próprio no FIQ.
Vi com bons olhos as iniciativas do Cláudio Martini, da Zarabatana Books, de relançar Saino a Percurá, do Marcelo Lelis (o desenhista argentino Horácio Altuna ficou encantado); da Conrad Editora, com a compilação das HQs de A Garra Cinzenta; daeditora Abril, que voltou a investir no setor de quadrinhos, criando uma linha infanto-juvenil brazuca; e do Portal Ig Jovem, abrindo espaço para webcomics e webtiras de artistas nacionais consagrados.
Destaco também o trabalho do Wellington Srbek à frente da jovem editora Nemo. Graças a ele, voltamos a ter em mãos obras de Pratt, Moebius, Tardi, todos com um projeto gráfico bacana, voltado para colecionadores exigentes, e com um preço justo pelo acabamento do material. Esse início da Nemo com o pé direito me faz indicá-la como melhor editora de 2011.
Se fazer a lista do Top 20 já era algo um tanto quanto complicado, a safra 2011 foi de rachar a cuca, embora, como de praxe, não tenha sido possível comprar e ler todos os títulos lançados.
1°) Morro da Favela (Barba Negra/Leya): o retrato que André Diniz fez do fotógrafo Maurício Hora, enquadrando o Morro da Providência e o início do tráfico de drogas nas favelas cariocas, é de uma grandeza ímpar. Seguro do seu traço e da história que narrava, Diniz escapou dos clichês e construiu uma obra coesa e sincera ao mostrar uma realidade desfavorável de forma poética e sensata.

HE MAN, SHE-RA E O ESTUPRO (OU QUASE) NO BBB 12

Por Clayton Godinho

Adorei isso e compartilho pois dois motivos : porque tem He Man e She Ra e o vídeo é bem feito. Os irmãos resolvem dar uma palestra depois do caso de estupro ( ou sei lá o que foi aquilo ) no BBB. 
Uma bela montagem com os famosos conselhos que sempre viam depois de um episódio .
Nota de esclarecimento: eu odeio qualquer coisa relacionada ao BBB, mas a piada é boa.

2011: o ano em que o quadrinho nacional aconteceu - parte 2 de 2

Por Paulo Ramos

Daytripper, de Gabriel Bá e Fábio MoonTão inusitado foi este 2011 para o autor nacional que um dos títulos estrangeiros mais comentados do ano, tanto dentro quanto fora do país, foi produzido por uma dupla de brasileiros. "Daytripper", dos irmãos Gabriel Bá e Fábio Moon, foi o destaque do ano. No exterior, venceu nos Estados Unidos os prêmios Eisner Award e Harvey Award, respectivamente como melhor minissérie e melhor história ou edição individual.
No Brasil, foi indicada como o segundo melhor lançamento do ano em duas listas feitas por pessoas que noticiam quadrinhos, a da revista virtual "O Grito" e a do blog "Gibizada". Em primeiro lugar, ficou "Asterios Polyp", de David Mazzucchelli (Quadrinhos da Cia.), premiada com o Eisner em 2010.
Os números de vendas no Brasil apenas confirmaram a repercussão de "Daytripper". Produzido em capa dura pela Panini, o álbum viu os primeiros três mil exemplares esgotarem logo na primeira semana de lançamento, em setembro. Nova tiragem de três mil, novo esgotamento nos meses seguintes. A editora imprime neste fim de 2011 outros 12 mil exemplares, metade deles em capa cartonada e preço mais em conta. No total, em quatro meses, a obra atingiu uma tiragem de 18 mil números. Um fenômeno editorial.

Filme dos Vingadores na capa da revista Empire

Por UHQ
Empire
A mais recente edição da revista Empire traz o filme dos Vingadores na capa. São cinco capas diferentes apresentando o Capitão América, Thor, Homem de Ferro, Viúva Negra e mais uma com os quatro heróis juntos.
No artigo, o produtor Kevin Feige fala mais sobre o filme, e desmente a participação dos alienígenas Skrulls como uma das ameaças enfrentadas pela equipe. "Não haverá os Skrulls, estou sendo bem claro sobre esse assunto. Mas não vamos falar muito mais do que isso. A identidade dos alienígenas não é impactante. Eles existem nos quadrinhos, mas não estamos preparando uma guerra Kree-Skrull ou nada disso", afirmou.
Ele também disse que o Caveira Vermelha não faz parte da história, como indicado por uma empresa de brinquedos recentemente. Entretanto, o diretor Joss Whedon preferiu despistar e foi mais misterioso sobre o assunto.
Além disso, mais três fotos do longa-metragem são apresentadas nas páginas internas da publicação.
EmpireEmpire

Editora Boom! lança revista de Snoopy e sua turma com histórias inéditas

Por UHQ

Peanuts
Boom! Studios lançou neste mês, nos Estados Unidos, uma nova série em quadrinhos estrelada por Snoopy, Charlie Brown e toda a turma criada em 1950 por Charles M. Schulz para a tiraPeanuts.
A última tira em quadrinhos da série foi publicada em 13 de fevereiro de 2000, um dia após a morte de Schulz. Desde então, nenhum material inédito dos personagens foi produzido. Comenta-se que a família de Schulz não quer que nenhuma tira seja criada, pois esse seria também um desejo do autor.
Mas, então, como lançar uma revista em quadrinhos 12 anos após a morte de seu criador? Segundo o fundador da Boom!, Ross Ritchie, em entrevista ao site Newsarama, tudo depende da definição do que é quadrinhos.
"O acordo assinado é para publicar uma revista voltada para todas as idades e com histórias inéditas, mas não podemos produzir tiras em quadrinhos. Tiras e revistas em quadrinhos compartilham a mesma origem, mas são duas formas de artes separadas, com estéticas diferentes", explicou.
A opinião é compartilhada por Paige Braddock, diretor criativo da Charles M. Schulz Associates, que cuida dos direitos dos personagens. "Pela minha perspectiva pessoal, definiria tira como um formato linear, com algumas exceções, resultando em uma piada. Revistas em quadrinhos são imagens sequenciais ocasionando uma narrativa mais longa", analisou. "A única direção clara depois da aposentadoria do material era que ninguém mais poderia escrever ou desenhar tiras para serem publicadas em jornais."
A revista também trará republicação das tiras criadas por Schulz. As novas histórias são produzidas por Shane Houghton, Vicki Scott, Matt Whitlock e pelo próprio Paige Braddock.
PeanutsPeanutsPeanutsPeanuts

domingo, 29 de janeiro de 2012

Lançamento de "A Técnica do Desenho"

Por Fabio Moraes via e-mail 

Amigos, 

dia 04 de fevereiro será lançado no 28º Prêmio Ângelo Agostini o livro "A TÉCNICA DO DESENHO" de Jayme Cortez, publicado pela Editora Criativo.
Convidamos a todos para prestigiarem o evento e o lançamento do livro.

E não deixe de visitar o blog.
www.jaymecortez.blogspot.com


"A Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP) e o Instituto Cervantes de São Paulo, com o apoio da Comix Book Shop, da Inarco Internacional e do Coletivo Quarto Mundo, promovem a entrega do 28º Premio Ângelo Agostini, aos melhores do quadrinho nacional do ano de 2011.
Ângelo Agostini foi quem criou a primeira história em quadrinhos, em seqüência e com um personagem fixo, no Brasil, que começou a ser publicada em 30 de janeiro de 1869. O nome dessa HQ era "As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte", que duraria nove capítulos pelo traço de Agostini.
Existem interpretações e registros anteriores ao dia 30 de janeiro de 1869 (até HQ's do próprio Agostini, veiculadas no pasquim "Diabo Coxo", em 1865), mas o personagem Nhô Quim é muito significativo para a arte desenhada no Brasil, assim como Ângelo Agostini. Além de seu papel destacado como republicano, anti-clerical e abolicionista, Agostini delimitou fronteiras, criou estilo, influenciou e tornou a caricatura, a sátira política e os quadrinhos parte de nossa nascente imprensa. Agostini, foi, inclusive, um dos fundadores da mais importante revista infantil brasileira, a popular "O Tico Tico".
O evento foi criado em 1984, como O DIA DO QUADRINHO NACIONAL, para marcar a publicação do primeiro capítulo de “Nhô Quim” e homenagear os melhores artistas do ano anterior e destacar os mestres do quadrinho nacional.
A entrada é franca e todos estão convidados!
Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP)
blog: www.aqcsp.blogspot.com
Contamos com a presença de todos
Abraços Cortezes

O FAC passará a apoiar, mensalmente, passagens e diárias dos artistas do DF

Por Mauro Bandeiras

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A partir de 2012, o Fundo de Apoio à Cultura - FAC irá atender as solicitações de passagens e diárias para viagens dos Entes e Agentes Culturais do Distrito Federal. O Conselho de Cultura aprovou a Resolução 05/2011 (em anexo) que regula a forma de solicitação. Já está disponível no site da Secretaria de Cultura formulário autoexplicativo para a solicitação.
O Secretaria de Cultura determinou através da Portaria 01/2012, o valor de R$ 840.000,00 para serem gastos durante o ano de 2012. Este valor é divido por mês podendo ser acumulado para o mês seguinte caso não seja gasto.
As solicitações já podem ser protocoladas a partir de hoje e devem ser feitas com no mínimo 65 dias de antecedência da data da viagem para viabilizar a tempo todos os procedimentos de análise e pagamento.

Fonte: