sábado, 23 de abril de 2011

Carcará e os Notáveis em nova casa

A partir do dia de hoje (23.04.11), Recife também passa a ter um ponto de distribuição das publicações da República dos Quadrinhos: o"Canto Sertanejo". Localizado no Mercado Público do Bairro da Madalena, o Canto Sertanejo passa a distribuir as revistas de "Carcará" e "Os Notáveis" para a capital pernambucana (e o melhor de tudo sem ser em consignação). Depois de termos uma cordial e frutífera conversa com Neurides, uma das proprietárias do estabeleciemento, a mesma não apenas acreditou no potencial do material (o que resultou na compra), mas principalmente, na possibilidade do nosso retorno em outubro para a Bienal do Livro de Pernambuco que ocorrerá no Centro de Convenções de Recife que é considerada, segundo Neurides, a maior feira de livros do Nordeste e a Segunda maior do país (estando atrás apenas de S. Paulo). O contato foi feito e o convite aceito, resta-nos apenas esperar e torcer que a aceitação dessas duas publicações seja tão boa quanto foi em Caruaru.

As donas da casa

As donas da casa

As irmãs Neurides e Nelcita Ferraz
Conheçam um pouco mais (ou passem a conhecer) sobre o Mercado da Madalena, o novo lar dos nossos super-heróis(BP):

        O Mercado da Madalena, no bairro da Madalena, Recife, é um mercado integrante da rede de mercados do Recife. Sua construção teve início em 6 de fevereiro de 1925, sendo inaugurado em 19 de outubro do mesmo ano. Inicialmente foi denominado Mercado do bacuaru, com menção ao pássaro madrugador, por ter, na época, seu funcionamento restrito ao horário noturno.
Em sua parte frontal há um pórtico, ostentando o antigo brasão do Recife. O mercado tem sua importância na Cultura e na Gastronomia pernambucanas. Em sua parte externa há uma praça de alimentação, funcionando as 24 horas do dia, com comidas típicas regionais. Anexa ao mercado, é muito conhecida a feira de passarinhos. Devido à abrangência econômica da cidade do Recife, pessoas de diversas regiões do Nordeste se alojam na cidade em busca de oportunidades, e o mercado é um ponto de encontro dos matutos na cidade, principalmente aos sábados ao redor do Box Sertanejo.


Saiba mais:


Sertão pertinho
Por Ismaela Silva - Diário de Pernambuco
Uma loja de produtos regionais, uma cachaçaria e um reduto de arte local. Esse é o Canto Sertanejo, o negócio das irmãs Neurides e Neucita Ferraz no Mercado da Madalena. Tudo começou em 1999, quando as ex-bancárias aposentadas e filhas da cidade de Serra Talhada montaram um box para vender carne de sol de bode (R$ 28 - 1kg) e linguiça de bode (R$ 25 - 1kg), produtos que na época eram difíceis de encontrar.

Hoje a loja ocupa três boxes e traz uma variedade que dá gosto de ver. Lá o visitante encontra muitas opções de doces de fruta como mamão, banana e jaca (R$ 12), além de pimenta de bico (R$ 8), pimenta malagueta (de R$ 4 a 15), manteiga de garrafa (R$ 5 e 10), mel de engenho (R$ 2,20 cada 140g), queijo coalho que vem da cidade de Venturosa (R$ 14 - 1kg), queijo manteiga (R$ 14 - 1kg), rapadura (R$ 2 cada 400g), doce de buriti (R$ 8 cada 436g), passa de caju (R$ 14 - 1kg) e outras delícias matutas.

Na cachaçaria há rótulos de Pernambuco, Paraíba e Minas Gerais. Num dos cantos da loja, chama a atenção uma estante recheada por livros de poetas e autores locais, além de muitos cordéis e uma pequena exposição de quadros da artista plástica recifense Neide Câmara. Para ratificar ainda mais a vocação artística do estabelecimento, recitais de poesia ocupam as tardes de sábado, com a participação de forrozeiros, poetas e cantadores da terra, com direito até a lançamento de livros e CDs.
Serviço
Mercado da Madalena, box 15.
Rua Real da Torre, s/nº.
Madalena. Recife
Telefone:(81)3446-8596

Biografia de Vitalino em quadrinhos

Em comemoração ao Centenário de nascimento do Mestre Vitalino, o cartunista Sivanildo Oliveira ou simplesmente o SIL, recebeu a incubência de adaptar a vida e a obra do mestre artesão para a linguagem dos quadrinhos. Um desafio e uma responsabilidade e tanto, principalmente, por que SIL também ficou encarregado da produção do roteiro e terá que fugir do seu traço caricato e infantil que lhe valerão a premiação de Melhor Cartunista pelo ÂNGELO AGOSTINI de 2009. Concentadíssimo em seu trabalho, preferimos não importuná-lo (dessa vez), mas ficamos na torcida que a obra corresponda ao brilhantísmo de Mestre Vitalino e a grande expectativa que ela envolve. Boa sorte, Sivanildo! 
Reproduzimos a seguir uma entrevista feita com o artista em abril do ano passado, pouco depois de ter recebido o Prêmio Ângelo Agostini. Conheçam um pouco mais desse artista versátil que retrata com propriedade a realidade nordestina (e brasileira), mas que ainda é tão pouco conhecido pela mídia especializada e por muito de seus pares, inclusive à nivel regional.(BP)

2 veís 1 pergunta, Sivanildo "Sill" responde !!

Por Saulo Dias - 2 viés 1 articulações - 15.04.2010
O entrevistado do mês de abril é o grande Sivanildo “Sill”, cartunista caruaruense–PE, 38 anos, vai bater um papo descontraído com o 2 veís 1 articulações.
1) O ano de 2010 não poderia ter começado melhor para você, sendo premiado no maior evento nacional de quadrinhos “Prêmio Ângelo Agostini”. Então comente sobre o prêmio, e como está sendo a repercussão na mídia? 
Iapôi! Ganhar o troféu Angelo Agostini de melhor Cartunista de 2009 foi uma satisfação arretada!! Já que a mais de 20 anos venho produzindo quadrinhos de humor, publicando em fanzines e jornais alternativos, sem muita pretensão, mas com muito amor pelo quadrinho nacional. Um ponto interessante do prêmio é que a escolha é feita através de votação. Certamente quem votou em mim, leu e gostou do meu trabalho e esse feedback serve de combustível para eu continuar pelejando na criação de cartuns. Infelizmente não pude comparecer ao evento de entrega do troféu no qual fui representado pela roteirista e escritora Anita Costa Prado. A repercussão na mídia de quadrinhos foi grande, muita divulgação, muita gente comentando... Em Pernambuco, a conquista do prêmio foi notícia em diversos blogs e também nas mídias impressa e televisiva.
2) No ano passado você conseguiu também o lançamento do livro “Cordel Comix” humor em quadrinhos, com incentivo do Governo de Pernambuco. Como está sendo a vendagem do livro? E como você vê essa relação das leis de incentivo? 
O livro tá vendendo relativamente bem, mas como todo produto cultural independente, esbarra na peleja da distribuição. Acho que as leis de incentivo são fundamentais para promoção da cultura de um modo em geral! Vale lembrar, que as leis de incentivo não são um "oba oba" e é preciso caprichar no projeto, para que ele possa ser aprovado. No projeto do Livro “Cordel Comix” tive a felicidade de contar com a produção de Alice Santos e com a assessoria de Arthur Big Head, incansáveis guerreiros, que foram fundamentais para a aprovação do mesmo. O qual foi realizado com incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretária de Educação e Governo do Estado de Pernambuco.


Criador e Criatura
3) Depois do livro lançado e do prêmio conquistado como está sua produção? E o Cordel Comix Zine vai continuar produzindo?
Como a maioria dos meus cartuns são baseados na estupidez humana, não me falta inspiração, tô sempre produzindo. He,He,He,He! Editar o fanzine Cordel Comix, que teve seu 1° número lançado em 1996 e sobreviveu até 2001, foi uma experiência arretada. Através do zine comecei a manter contato com zineiros de todo brasil. Colaborei em diversos fanzines e muita gente boa colaborou com o Cordel Comix, talentos do quadrinho underground, como o casal Henry Jaepelt e Maria Jaepelt, Lupin, Laerçon Santos, Sidney Carvalho, José Salles, ... amigos que mantenho contato até hoje. Apesar das boas recordações, não está em meus planos editar novamente o fanzine. Principalmente agora que o fanzine virou livro. Acho que a seqüência natural é tentar vôos mais altos.


Cartum
4) Você é colaborador da Revista “Caruaru Hoje”, qual é o foco de abordagem da revista? E quais dos seus personagens fazem parte da revista?
Colaboro com a “Caruaru Hoje” há quase uma década. Uma publicação que aborda em suas páginas notícias sobre Caruaru e região. Caruaru do passado, presente e futuro. Geralmente colaboro com charges políticas e do dia a dia. Uma vez ou outra, também sai alguma coisa do Pitulino ou das Vacabundas meus principais personagens.

Pitulino
5) Seu trabalho retrata o humor nordestino e os fatos do cotidiano pernambucano porque resolveu abordar esses temas? Você também usa a política e o meio ambiente como tema e qual a sua relação com os mesmos?
Apesar de sofrer influências dos quadrinhos de toda parte do mundo, acho que pelo fato de ser nordestino acabei regionalizando meu trabalho. Ora, resgatando e registrando algumas expressões típicas do nordeste (ex: ouchi, eita, arretado, sipuada ,etc) ora, criando situações engraçadas do cotidiano do povo pernambucano, um povo simples e cabra da peste. Tento ser regional, sem perder o aspecto universal. É o humor de caruaru para o mundo! Em qualquer parte do Brasil tem político fazendo merda, o que faz da política uma fonte inesgotável para a produção de charges. Quanto ao meio ambiente, a mensagem que tento passar, é que a natureza se vingará de toda essa estupidez humana, que visando apenas os lucros está destruindo o planeta.
6) Sill fique a vontade para se expressar e deixar um recado para os nossos leitores. Mais uma vez obrigado pela entrevista.
Primeiramente quero agradecer a você, Saulo Dias e ao 2 veís 1 articulações, pelo espaço e pela atenção! Valeu mesmo! Gostaria de dizer a todos os leitores que ficaram interessados em conhecer o Livro “Cordel Comix - Humor em Quadrinhos” entrar em contato comigo pelo e-mail: sill.comix@uol.com.br para adquirir um exemplar com um desconto arretado de bom!! Ah, visitem meu blog:http://sillcartum.wordpress.com 
Abraço à todos!
Sivanildo Sill

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Nunca mais encha o seu saco!

Por Beto Potyguara 
Se você é daquelas pessoas que se irritam e perdem a paciência com muita facilidade, geralmente por serem vítimas de algum "espírito zombeteiro" que adora lhe tirar do sério de tanto lhe encher o saco! Saiba que Caruaru não possui nenhuma filial das Organizações Tabajara, nem das Empresas ACME, mas em compensação possui a solução definitiva para o enchimento de seu saco. 
A Banca do Saco, localizada próxima a Feira de Sulanca, será o local ideal para que todos os seus problemas venham a ser aliviados. Há sacos para todos os (des)gostos e aflições, com tamanhos, cores e larguras que certamente irão lhe satisfazer. 
Com destaque para os modelos: Meninin, Zovão, Hérnia, Folote, Papai Noel e Buraco Negro. Sendo estes dois últimos os mais caros, mas que compensam o custo benefício. O de Papai Noel suporta um enchimento de saco de um ano inteiro e só precisa ser esvaziado a cada Natal, já a versão Buraco Negro é recomendada para quem tiver enchimentos de grande envergadura, pois o modelo suga literalmente o seu problema e ainda conta com o benefício de nunca ser preenchido (de brinde segue um pouquinho de antimatéria).

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Caruaru: quem procura acha, acha aqui!

Por Beto Potyguara 
Pelo menos até, os "hoje", "longíquos Anos 80", existia uma expressão muito utilizada e propagada em programas humorísticos de TV (atualmente extinta, acredito eu) para responder de uma forma pejorativa light, à perguntas persisitentes e irritantes feitas por um interlocutor desfeto, sobre o local de origem de alguma coisa ou de algum fato ocorrido sobre a sua pessoa. De tanto o fulano de tal encher o seu santo saquinho, seria comum na época você mandá-lo fazer um tourn em outro parte do mundo. 
O local com mais escalas, geralmente era a China (e olhe que eles nem importavam ainda os seus produtinhos de one-nine-nine), mas também havia a expressão bastante recorrente: a casa do chapéu! 
Quando indagado sobre onde determinada coisa havia sido comprada (cerca de umas mil e quinhentas vezes), o indivíduo geralmente respondia com toda fineza ao seu inquisidor: FOI NA CASA DO CHAPÉU! Ou ainda, quando o chato de galochas não possuia visto no passaporte para a China, recorria-se a sugestão de remetê-lo a esta exótica moradia: VÁ PRA CASA DO CHAPÉU!
Para todo aquele fulano-de-tal-pentelho-da-silva que ao ouvir tal sugestão, ofendeu-se, praguejou ou simplesmente ignorou, saiba que tal expressão não fora dita como intuíto de magoá-lo e sim, de satisfazer a sua insistente e demasiadamente desagradável e inoportuna necessidade de saber algo sobre a vida alheia. 
Se você vivenciou tal situação, saiba que na verdade quem lhe respondeu de tal forma, tinha apenas o interesse de satisfazer sua curiosidade. Assim sendo, décadas mais tarde, deciframos enfim, o enigma da Casa do Chapéu. Ela existe e fica em Caruaru! 
Agora você (s) já sabe(m) que todas as infinidades de vezes que você ouviu esta frase, nada mais era do que um carinhoso convite para sua vinda a capital do Agreste pernambucano. 
Sei que este não chega a ser um "Código de Da Vinci", mas é certamente uma das descoberta antropológicas e sociológicas mais importantes do novo milênio. Estou me candidatando ao Nobel este ano. Senhoras e senhores, com vocês uma descoberta de deixar qualquer Indiana Jones contemporâneo boquiaberto: a Casa do Chapéu existe e fica em Caruaru. Confiram (enviei os originais para a NASA e para a Biblioteca Nacional):

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O SANTO E O PROFANO NA TERRA DE VITALINO

Por Beto Potyguara - Post 20.04.11

Enquanto centenas de pessoas se acotovelam nas filas dos supermercados e das lojas especializadas em busca do ovo da Páscoa nosso de cada ano, esquecendo-se muitas vezes da razão maior do período (e acreditem, não tô me referindo a comer peixe e tomar vinho!),  outras centenas ou milhares, estão se encaminhando à Fazenda Nova, município do Brejo da Madre de Deus para assistir ao mega espetáculo da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém. Nesse ano, com Thiago Lacerda interpretando mais uma vez o papel de Jesus e tendo a estreia de Fafá de Belém encarnando à Virgem Maria (?!). 
Mas acreditem, ainda não é esse o real sentido da Páscoa... mas o que me levou a teclar essas linhas é o grande sentimento de festividade que circunda as regiões vizinhas e a própria localidade de Fazenda Nova, que no último fim de semana esteve recebendo a Banda Calypso, da recém convertida ao evangelho, Joelma (?!). 
Caruaru não fica pra trás, no melhor estilo de prévia junina (?) já montou o Parque 18 de Maio para o período: com forró desde a última segunda-feira pela manhã(?!). 
É, acho que Jesus está precisando de um melhor serviço de marketing e mershandising, pois a data do seu nascimento já foi superado pelos festejos de fim de ano, onde Peru e Chester da Sadia, roupa branca, troca de presentes, pinheirinhos cintilantes e velhinhos obesos de tanto tomarem Coca-Cola, tornaram-se mais importantes do que uma reunião familiar sincera, de um momento de reflexão espiritual ou de uma simbólica montagem de um Presépio Natalino...e a prezepada continua durante o período da comemoração de sua ressureição: coelhos galináceos, ovos de chocolates, atores globais, forró e o comércio desenfreado banalizam e descaracterizam todo e qualquer significado que está data possa ter tido um dia. Não me surprenderei se na Sexta-feira, dita "Da Paixão", exibam Rambo II ou Máquina Mortífera na Sessão da Tarde, à exceção será a Rede Record que finalmente terá a oportunidade mais uma vez de reprisar à exaustão: Jesus de Nazaré e a Paixão de Cristo made in Mel Gibson (essa última, é minha aposta para o Domingo de Páscoa).
 O largo do Parque 18 de Maio já está decorado para as comemorações da Semana Santa
Um herege entre os "Três Reis Magos" de Caruaru
Onde está Wally?


 Para Vitalino, paraaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!Seu negócio é outro!
 Fazendo um quatro! E olha que eu nem bebi. Já o meu amigo aí...
 Não foi um Touro o deus pagão que os hebreus adoravam antes de Moisés aparecer com os 10 Mandamentos?
É Fafá, eu também não gostaria de estar no seu lugar... Deus tá vendo!Já o "seu" Jesus...

terça-feira, 19 de abril de 2011

PM de Mogi faz campanha de desarmamento infantil

Por Guilherme Peace - Mogi News - post 19.04.11
A Campanha Nacional de Desarmamento foi lançada nesta última sexta-feira (15) e a Polícia Militar de Mogi fará uma ação diferente. Trata-se do Dia do Desarmamento Infantil, quando as armas de brinquedo serão trocadas por livros e revistas de histórias em quadrinhos. A campanha começou na semana passada, com um trabalho de conscientização feito pela PM nas escolas públicas e particulares. A PM receberá o armamento de brinquedo no próprio prédio do Comando de Policiamento de Área Metropolitano do Alto Tietê (CPA/M-12), no centro, das 10h às 16h de sexta-feira.


De acordo com a PM, a campanha já estava programada e este será um serviço de reforço, com foco nos alunos de 1ª a 8ª séries. A idéia é verificar a adesão das crianças nesta primeira tentativa para que melhorias possam ser aplicadas na campanha do ano que vem. "Prepararemos atividades para que as crianças aprendam sobre a importância do desarmamento", explicou o setor de comunicação da PM. "Percebemos uma forte adesão por parte dos professores e educadores, que têm orientado os alunos para que levem suas armas falsas para trocar pelos livros e histórias em quadrinhos". No dia da campanha, três policiais se fantasiarão de personagens para que as crianças se sintam mais à vontade e se divirtam. 

O CPAM-12 fica na rua Coronel de Souza Franco, 1010, no centro de Mogi.
SAIBA MAIS: fato semelhante ocorreu ano passado em outra cidade do interior paulista. Confira:
Diadema/SP: GCM recolhe 500 armas de brinquedo


A GCM (Guarda Civil Municipal) de Diadema conseguiu arrecadar cerca de 500 armas de brinquedo durante ação realizada ontem no Praça da Moça, no Centro da cidade.

O evento de abertura da 9ª edição da Campanha do Desarmamento Infantil reuniu cerca de 1.200 crianças. Todas ganharam gibis da Turma da Mônica. "Dessa vez não propusemos a troca porque as crianças já estão conscientizadas da importância do desarmamento. Divulgamos a ação de hoje nas rede municipal e as crianças trouxeram suas arminhas expontaneamente. Elas não sabiam que ganhariam os gibis", explicou coordenador da campanha, o guarda-civil José Vicente de Oliveira Neto.

A partir de segunda-feira, a equipe da Guarda Civil irá visitar as 55 escolas da rede pública municipal de Diadema junto com jovens do Projeto Adolescente Aprendiz realizando palestras educativas e preventivas para que as crianças deixem de lado brinquedos que incentivam a violência.

Segundo o guarda-civil, desde 2002 já foram arrecadadas cerca de 16 mil arminhas, num total de 3.800 quilos de plástico que foram encaminhados ao Programa Vida Limpa. A entidade realiza a coleta seletiva de resíduos recicláveis e vende o produto final triturado para indústrias da região. "Sempre falo para a criançada que as arminhas que eles nos entregam podem ser transformadas em carrinhos, bolas, réguas escolares ou borrachas", contou Neto.

A Campanha de Desarmamento Infantil vai até o dia 20 de dezembro. A Guarda Civil vai convidar os pais dos alunos das escolas municipais para participarem das palestras. "Queremos conscientizar os pais também, para que não presenteiem as crianças com arminhas no Natal".


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pain of Salvation: HQ brasileira baseada na banda

Por Winplash.net - 15.04.11
Cabeça do projeto nacional Zap HQ, o roteirista santista Emílio Baraçal está desenvolvendo uma história em quadrinhos baseada na obra da banda de metal progressivo Pain of Salvation - e com total conhecimento e aprovação de Daniel Gildenlöw, líder do grupo.
A obra, que ganhou o título de "Entropia", não é diretamente inspirada no disco de mesmo nome. "Para que fizesse jus a um álbum, eu teria que contar com a ajuda dele na elaboração da história para que ficasse o mais fiel possível e como ele é ocupadíssimo, não seria garantia de que eu conseguisse trabalhar nisso com ele. Para não cometer um crime artístico, optei por outro caminho", explica o autor. O caminho ao qual ele se refere foi criar uma história original na qual o protagonista, Daniel Carter, é um rockstar 100% baseado em Gildenlöw, tanto no visual quanto na personalidade. E sua banda, Zeitgest, é a versão de Baraçal para o Pain of Salvation. "Foi pura coincidência suas características físicas, psicológicas serem muito semelhantes ao que eu estava procurando. Foi aí que decidi usá-lo de vez como inspiração. E ao usá-lo, decidi usar a banda inteira", revela.
Na história, Daniel é dono de um temperamento marcante, sendo guiado por uma ideologia quase utópica de um mundo melhor. Tudo muda quando o músico é preso por um crime que não cometeu, de forma que tem que provar sua inocência. Seu mundo vira de cabeça pra baixo. Curiosamente, na cadeia ele encontra um misterioso livro. E é esse livro que fará a diferença, determinando se ele consegue ou não provar que não foi o autor do crime.
Quem é fã do grupo vai encontrar toneladas de referências na história, já que Baraçal usa inclusive algumas músicas do Pain of Salvation como se fossem músicas do Zeitgeist. "Fiz uma seleção percorrendo toda a discografia «do PoS» e criei um álbum à parte. Procurei Daniel para autorização do uso das músicas e letras e desde então ele tem ficado entusiasmado em ver como vai ficar a obra toda e tem dado todo o apoio possível, o que me atingiu em cheio, me emocionou bastante", confessa.
Com arte do desenhista Felipe Watanabe, as quatro primeiras páginas já podem ser conferidas na web. Fã de HQs, o próprio Daniel Gildenlöw viu as artes e disse: "estou muito mais legal no gibi do que na vida real, mas posso esperar pra ver o trabalho pronto". Planejada para ter entre 120 e 140 páginas, a HQ "Entropia" ainda não tem previsão de ficar pronta, mas deve ser lançada por aqui em breve. As negociações com possíveis editoras (brasileiras e estrangeiras) devem começar em breve.
Imagens das quatro primeiras páginas:

A tropa de Elite que irá eleger os melhores do ano pelo Prêmio Poty 2011

Credibilidade é tudo. E para tanto resolvemos a partir deste ano não incluir em nosso júri para os "Melhores do Ano" do Prêmio Poty, nenhum norte- riograndense ou pelo menos nenhum residente que esteja totalmente a par ou envolvido direta ou indiretamente com a produção artística local. Esse é o primeiro passo para que esta premiação "pegue" e os próprios artistas passem a demonstrar um maior respeito ao nosso esforço na busca contínua de divulgar e resgatar a arte sequencial potiguar. Nesse sentido, desde o ano passado tivemos essa vontade ao convidarmos o professor Henrique Magalhães - Marca de Fantasia (PB) (que não aceitou devido a sua agenda estar cheia) e o ilustrador gaúcho Pedro Leite - Arthur e Lancelott (que  aceitou, mas ficou de fora por causa da indicação do Tirando Uma, blog em que havia colcaborado em 2009). Esse ano porém, vontade, oportunidade e realidade fundiram-se. Confiram em tão os nossos ilustres convidados a escolherem (junto com o voto do Internauta) os melhores da arte sequencial pelo II Prêmio Poty - ABAS:
O cartunista "potiroca" Brum 
Sobre Brum:
Achei esse texto a minha cara:
-Trabalho geralmente até tarde.Como as putas!
–Sou bem mais produtivo à noite.Como as putas!
–Me pagam para manter o cliente feliz.Como as putas!
–Me pagam por hora mas o meu tempo sempre se estende até que eu acabe o trabalho.Como as putas!
–Se eu sou bom, nunca me orgulho do que faço.Como as putas!
–Tenho que satisfazer as fantasias dos clientes.Como as putas!
–É difícil ter e manter uma família.Como as putas!
–Quando me perguntam em que eu trabalho, não tenho como explicar.Como as putas!
–Acabo me distanciando dos meus amigos e só ando com outros como eu.Como as putas!
–O cliente paga o hotel e as horas trabalhadas.Como as putas!
–Avaliam minha capacidade com testes horríveis.Como as putas!
–O cliente quer sempre pagar menos e quer que eu faça maravilhas.Como as putas!
–Todo dia ao levantar eu digo: NÃO VOU FAZER ISSO POR TODA A MINHA VIDA.Como as putas!
–Sem ter a menor noção dos seus problemas o cliente sempre espera que eu dê o conselho que ele necessita.Como as putas!

–Se as coisas saem mal, a culpa é sempre minha.Como as putas!
–Tenho que fazer serviços de graça pra meu chefe, amigos e parentes.Como as putas!
–Não saio mais pra beber, a não ser com clientes.Deixei de gozar realmente a vida e ainda dizem que levo uma vida fácil.Como as putas!

Será que sou mesmo um desenhista?
Olhem só...eu tenho fãs (loucos, só podem ser loucos), fizeram até uma comunidade pra mim (fim do mundo mesmo)...entrem lá (por sua conta e risco):http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2993583

Quem quizer ver mais estou todos os dias com charges novas e tirinhas no Jornal de Hoje, no portal Na Boca do mundo e é claro no meu blog http://rabiscosdobrum.zip.net/
Obs: atualmente Brum desenvolve um trabalho singular: a criação de uma tabela de preços que pretende servir como padrão de referência à fornecedores e à clientes sobre os valores de diversos serviços de artes gráficas (99 ítens ao todo). Uma baita contribuição, não apenas ao RN, mas ao país como um todo e ABAS pretende torna-la oficial, registrando-a nos órgãos cabíveis.
Conhecam os outros voluntarios da patria do elefante branco a seguir.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Premiados do 10º Salão de Humor de Cerquilho

Caricatura vencedora - Xavi

Os premiados do 10º Salão de Humor de Cerquilho (SP) foram: CARTUM: Waldez,TIRA: Bruno, CHARGE: Jota A, CARICATURA: Xavi, VANGUARDA: Floreal Andrade,GRANDE PREMIO: Floreal Andrade. 
Por EMT

Adaptação em quadrinhos de O caçador de pipas chega ao Brasil

Por Marcus Ramone -UHQ 
O caçador de pipas - em quadrinhos
A editora Nova Fronteira acaba de lançar no Brasil a adaptação em quadrinhos do romance literário O caçador de pipas, best-seller lançado em 2003 pelo escritor afegão Khaled Hosseini.
Com texto de Tommaso Valsecchi e desenhos de Fabio Celoni, O caçador de pipas - Em quadrinhos narra a história da amizade dos garotos Amir e Hassan, um rico e o outro pobre, em um violento fervor político do Afeganistão da década de 1970.
O livro ganhou uma versão para o cinema em 2007.
O caçador de pipas - Em quadrinhos tem 136 páginas e custa R$ 39,90.

Mascote de time de futebol de São Paulo em gibi gratuito

Por Marcus Ramone - UHQ
Galo Azul, mascote do Rio Claro Futebol Clube, time que disputa a série A2 do Campeonato Paulista, estrelou uma história em quadrinhos produzida pelo cartunista Denilson do Carmo Fontanetti, criador da Turma do Papi.
A mascote contracena com os personagens de Fontanetti em Galo Azul e a Turma do Papi, com distribuição gratuita.
O gibi também está disponível para leitura online no site do Rio Claro.
Clique aqui e confira.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

FAMS 4

 
Por Laboratório Espacial 

FAMS este ano esteve mais concorrido que nos anos anteriores, um crescimento exponencial fruto do esforço de uma turma entrosada e muito simpática. As atrações incluíam uma exposição sobre a cultura nipônica, show de bandas, ambientes de games, jogos, artes marciais, combate de armas medievais, salas de exibição de vídeos e animes, cosplays, lançamentos de quadrinhos, magic, RPGs, palestras e workshops.
Eventos de Mangá e Animê propõem um ambiente lúdico e socializante, onde leigos e iniciados podem trocar idéias e explorar mais a fundo o universo da leitura dos mangás, quadrinhos etc. Frequentado mormente por um público jovem e antenado, o FAMS e eventos congêneres trazem a reboque uma série de questões que merecem ser observadas. Neste contexto muitos jovens exploram seus talentos e descobrem caminhos profissionais, como o caso de Danilo Lobo que através de sua participação junto à organização do evento começou a desenvolver-se profissionalmente na área da fotografia. Assim acontece também com outras áreas como administração, turismo, artes visuais, design, arquitetura, contabilidade etc. O fato é que direta ou indiretamente vemos uma nova geração encontrando suas vocações por meio dos eventos de Mangá e Animê.

Algumas empresas já reconhecendo o potencial  de investimento em iniciativas como o FAMSentram fortes como patrocinadores, afinal é interessante para elas associar sua marca a um empreendimento tão cheio de juventude, criatividade e energia. Se levarmos em conta a força de consumo do público jovem, a presença neste Top of mind é mais que bem-vinda para qualquer empresa.
Enquanto os eventos estimulam descobertas profissionais, os mangás continuam movimentando de maneira crescente o mercado editorial, e negócios alternativos crescem neste contexto, caso dos estandes especializados em camisetas e adereços, botons e toy figures entre outros.
Embora a cultura japonesa tenha estimulado a produção deste encontro, ele se mostra democrático e multifacetado abrindo o leque para além do quadrinho japonês. Prova disso é a forte presença do Quadrinho Nacional no FAMS, com o trabalho do Grupo Gattai, uma equipe de produtores independentes que além de lançar suas próprias revistas agitam o meio profissional promovendo intercâmbio entre artistas, além de organizarem debates, palestras e workshops.

O segmento de quadrinhos organizado pelo Grupo Gattai, o MAIS HQ, levou a Sobral uma oficina de roteiro com o experiente Fernando Lima (criador do Fantasma Escarlate), uma oficina de narrativa e desenho com o talentoso Wagner Nogueira e novamente contou comGeraldo Borges (Diretor do Quadrinhos, Estúdio de Desenho) e JJ Marreiro (criador da Mulher-Estupenda) que ministraram juntos o workshop: Anatomia Mangá & Anatomia Comics. Enquanto isso o cartunista Sapão (Projeto Continuum) fazia caricaturas durante o lançamento de um fantástico preview do Projeto Continuum. O segmento do FAMS voltado a quadrinhos também recebeu as destacadas presenças de Marcílio Oliveira (Grupo Zinext) eLuis CS (da Cordenação do Fórum de Quadrinhos do Ceará). Ainda nas oficinas Camila Nágila e Wescley Braga fizeram um belo trabalho direcionado a desenhistas iniciantes.

O movimento no estande do Grupo Gatai foi intenso graças às parcerias com o Projeto Continuum eLaboratório Espacial que promoveu na ocasião o lançamento da revista Herói Z. A presença da dupla de cosplayers Mara e Paulo Lacerda encantou o público encarnando os personagens Mulher-Estupenda eFantasma Escarlate, carros-chefe da Coleção Âmbar.
O encerramento do MAIS HQ contou com a tradicional mesa redonda apresentada pelo escritor Zé Wellington, enquanto as bandas e os cosplays deram o tom do encerramento para o FAMS. Agora é esperar que a repercussão leve a magia do encontro àqueles que não puderam estar presentes e quem sabe isso seja um estímulo para que no próximo ano um grupo ainda maior de amigos resolva prestigiar, colaborar, participar e, quem sabe, patrocinar o evento.
Para saber mais:

Fotos III MAIS HQ
Fotos II MAIS HQ
Danilo Lobo Fotos – Grimório
FAMS
Grupo Gattai
Cobertura de Zé Wellington no Bigorna
Cobertura no site do MAIS HQ
Sobral em Revista
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