Fonte: Diário do Pará
Do alto do Ver-o-Peso para as revistas em quadrinhos. De habitante dos grandes montes de lixo para defensor do meio ambiente. Esse é o Super Urubu, personagem central de um projeto de educação ambiental criado pela aluna Cíntia Imbiriba, do último ano do curso de Letras da Universidade do Estado do Pará (Uepa). O projeto, iniciado em 2000, evoluiu para um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e será apresentado no final deste ano.
Intitulado “O mundo dos quadrinhos como recurso metodológico atraente e auxiliador no processo de ensino-aprendizagem de temas transversais: a revista em quadrinhos O Super Urubu e Pombolino em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida”, o projeto conta, de maneira leve e com linguagem simples, as aventuras de um personagem que, ao contrário do que diz o senso comum, é responsável por ajudar o homem e retirar da natureza os restos de outros animais em decomposição. “Meu herói é simples, malandro, ‘encrenqueiro’, com sotaque paraense”, define Cíntia.
A inspiração de Cíntia para criar o super-herói ambiental veio há dez anos, no então Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), quando a instituição participou da 1ª Feira do Vestibular. “Como reciclagem era o carro-chefe desta participação, apresentei a ideia de fazermos um teatro com um boneco de urubu, feito de papel reciclado, e gravarmos uma música com o tema ambiental”, conta a aluna, que se transformou no urubu para a feira.
“Envolvida pelo sucesso desse personagem na Feira do Vestibular, comecei a escrever a revista em quadrinhos, pensando ser uma ótima saída para quebrar com o tradicionalismo das cartilhas e fôlderes explicativos dos encontros ambientais que eu participava”, explica.
Gibis alcançam diferentes públicos
O projeto é composto por três histórias em quadrinhos e também um CD contendo músicas educativas sobre a preservação do meio ambiente. O primeiro gibi, “Como tudo começou”, foi lançado em 2008, na Feira Pan-Amazônica do Livro. Na sequência das histórias do Super Urubu, os temas envolvem contaminação alimentar, em “O Chibé mal preparado”, e a violência nas escolas e em meio virtuais, em “Lidando com as diferenças para a prevenção do bullying e ciberbullying”. Além disso, os gibis vêm com dicas sobre reciclagem, jogos e uma entrevista com o Super Urubu.
A futura professora conta ainda que o uso dos gibis foi bastante apropriado para o debate de vários temas. “Os gibis alcançam públicos diferentes, por isso são voltados para todas as pessoas. É fundamental para iniciar a leitura. Até um analfabeto consegue entender a mensagem sem saber ler. Além disso, nós os encontramos em todos os lugares e são de baixo custo”, afirma Cíntia.
O projeto de Cíntia Imbiriba teve o apoio de seu irmão, Walter Túlio Imbiriba, responsável pelo layout das revistas em quadrinhos. O trabalho também foi apresentado no último mês de outubro, no Congresso Nacional de Aprendizagem (Conap), em Salinas, e, na última semana, no VI Fórum de Pesquisa, Ensino, Extensão e Pós-Graduação (Forpeexp) da Uepa. Após a apresentação do TCC, Cíntia pretende enviar o projeto ao Ministério da Educação (MEC) para que os gibis façam parte do debate sobre os temas transversais no cenário nacional. (Diário do Pará, com Ascom/Uepa)
Intitulado “O mundo dos quadrinhos como recurso metodológico atraente e auxiliador no processo de ensino-aprendizagem de temas transversais: a revista em quadrinhos O Super Urubu e Pombolino em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida”, o projeto conta, de maneira leve e com linguagem simples, as aventuras de um personagem que, ao contrário do que diz o senso comum, é responsável por ajudar o homem e retirar da natureza os restos de outros animais em decomposição. “Meu herói é simples, malandro, ‘encrenqueiro’, com sotaque paraense”, define Cíntia.
A inspiração de Cíntia para criar o super-herói ambiental veio há dez anos, no então Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), quando a instituição participou da 1ª Feira do Vestibular. “Como reciclagem era o carro-chefe desta participação, apresentei a ideia de fazermos um teatro com um boneco de urubu, feito de papel reciclado, e gravarmos uma música com o tema ambiental”, conta a aluna, que se transformou no urubu para a feira.
“Envolvida pelo sucesso desse personagem na Feira do Vestibular, comecei a escrever a revista em quadrinhos, pensando ser uma ótima saída para quebrar com o tradicionalismo das cartilhas e fôlderes explicativos dos encontros ambientais que eu participava”, explica.
Gibis alcançam diferentes públicos
O projeto é composto por três histórias em quadrinhos e também um CD contendo músicas educativas sobre a preservação do meio ambiente. O primeiro gibi, “Como tudo começou”, foi lançado em 2008, na Feira Pan-Amazônica do Livro. Na sequência das histórias do Super Urubu, os temas envolvem contaminação alimentar, em “O Chibé mal preparado”, e a violência nas escolas e em meio virtuais, em “Lidando com as diferenças para a prevenção do bullying e ciberbullying”. Além disso, os gibis vêm com dicas sobre reciclagem, jogos e uma entrevista com o Super Urubu.
A futura professora conta ainda que o uso dos gibis foi bastante apropriado para o debate de vários temas. “Os gibis alcançam públicos diferentes, por isso são voltados para todas as pessoas. É fundamental para iniciar a leitura. Até um analfabeto consegue entender a mensagem sem saber ler. Além disso, nós os encontramos em todos os lugares e são de baixo custo”, afirma Cíntia.
O projeto de Cíntia Imbiriba teve o apoio de seu irmão, Walter Túlio Imbiriba, responsável pelo layout das revistas em quadrinhos. O trabalho também foi apresentado no último mês de outubro, no Congresso Nacional de Aprendizagem (Conap), em Salinas, e, na última semana, no VI Fórum de Pesquisa, Ensino, Extensão e Pós-Graduação (Forpeexp) da Uepa. Após a apresentação do TCC, Cíntia pretende enviar o projeto ao Ministério da Educação (MEC) para que os gibis façam parte do debate sobre os temas transversais no cenário nacional. (Diário do Pará, com Ascom/Uepa)
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