Por Beto Potyguara
Razoável. Não chega a ser decepcionante, mas deixa muito a desejar tanto no tocante à ação (ou a falta dela), quanto ao enredo. Para um personagem sobrenatural, o mínimo que se espera é uma abordagem mais séria, sombria, no estilo do que foi feito com muita competência e propriedade em Constantine, por exemplo. Mas não, Motoqueiro Fantasma passa longe disso. Em parte, pela interpretação meia boca de Nicolas Cage no papel do personagem principal, Jhonny Blaze, que nos quadrinhos em sua última aparição sempre foi mostrado como um cara determinado, arrojado, durão e não um molenga, introvertido e cheio de cacoetes e clichês que nos fazem lembrar mais de Clark Kent do que propriamente do hospedeiro do espírito da vingança.
Pontuação do filme
Visual:10
Efeitos:8
Fidelidade:7
História:3
Ação:5
Publicado originalmente no CRÍTICAS, CRÍTICAS, CRÍTICAS em 27.08.2007.
Razoável. Não chega a ser decepcionante, mas deixa muito a desejar tanto no tocante à ação (ou a falta dela), quanto ao enredo. Para um personagem sobrenatural, o mínimo que se espera é uma abordagem mais séria, sombria, no estilo do que foi feito com muita competência e propriedade em Constantine, por exemplo. Mas não, Motoqueiro Fantasma passa longe disso. Em parte, pela interpretação meia boca de Nicolas Cage no papel do personagem principal, Jhonny Blaze, que nos quadrinhos em sua última aparição sempre foi mostrado como um cara determinado, arrojado, durão e não um molenga, introvertido e cheio de cacoetes e clichês que nos fazem lembrar mais de Clark Kent do que propriamente do hospedeiro do espírito da vingança.
A atuação de Cage é o que há de mais aterrorizante no filme!
Os vilões também não ajudam, os “caídos’ (anjos do mal), fizeram juz ao nome e protagonizaram quedas literais diante do herói, que mal chegou a transpirar (como isso fosse possível) em seus confrontos. E Blackout, o vampiro gélido e fodão dos quadrinhos, passou longe de amedrontar alguém; o mesmo pode ser dito de Mefisto, que logo no início tem a sua sombra refletida numa tenda do circo de Blaze, que o fazem parecer com uma versão bizarra do ET com escoliose. Calma gente, não é tão assombroso assim (até por que se fosse, o filme teria sido 10), o visual e os efeitos do Motoqueiro ainda compensam o investimento do ingresso ou do aluguel do DVD. A Marvel perdeu uma boa oportunidade de nos brindar com um excelente filme, tendo em vista as inúmeras possibilidades de abordagem de uma mitologia tão rica que envolve este personagem sobretudo, na minha opinião, em sua segunda versão: Danny Ketch. Deste último, pegaram emprestado apenas o visual e os poderes do motoqueiro e mesclaram com a do piloto circense Blaze. Ficou a desejar...Pontuação do filme
Visual:10
Efeitos:8
Fidelidade:7
História:3
Ação:5
Publicado originalmente no CRÍTICAS, CRÍTICAS, CRÍTICAS em 27.08.2007.
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