É mas uma boa oportunidade para nós percebermos como os nossos irmãos ianques nos vêem.Um país de mil maravilhas naturais, prostitutas e selva por todos os lados e a 300 (não os de Esparta) anos de atraso tecnológico com relação aos states. O açougue onde esta trupe de americanos vem parar fica em algum ponto imaginário perto de Recife, que mais parece com algum recanto da floresta amazônica. Segundo os protagonistas, Floripa é a terra de putas gostosas, a nossa polícia é considerada igual ou pior aos criminosos, as ruas são de barro, o povo mora em casebres, os veículos, quando existem, são da década de 50 do século passado ou próximo disso e o aeroporto que despacha os gringos de volta para casa é digno de orgulho para qualquer 14 Bis que se preze. Sem contar que insistem em pensar que nos falamos espanhol (embora esse fato seja satirizado logo no início do próprio filme, ainda aparecem algumas expressões tronchas nesse sentido), ninguém merece. Uma das ditas turistas, que afirmou já ter estado em lugares perigosos pelo mundo afora, cita como exemplo ter vivido 3 meses na favela da Rocinha.Com todo esse arsenal de preconceitos e estereótipos, o que aconteceu com eles ainda foi pouco. Deviam ter estripados todos,( heheheh!). Brincadeiras à parte, se você conseguir ignorar esses aspectos anteriormente citados, é um filmezinho “bonzinho” de se assistir, nos mesmos moldes dos inúmeros que existem neste gênero, só que até com menos terror e carnificina do que o esperado. Cena nojentinha é só uma. Talvez duas, se contarmos com a do cara que teve o olho espetado pelo Dr. Maldade-tirarei-até-as-suas-tripas-para-vender-no-câmbio-negro. A musiquinha ao fundo, pelo menos é bem nacional. Como entretenimento, vale uma conferida; como terror, vale uma risada e como retrato do Brasil, vale uma...
Publicado originalmente no Críticas, críticas críticas em 27.08.07 (BP)
Publicado originalmente no Críticas, críticas críticas em 27.08.07 (BP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário