Por Diário do Grande ABC - 28.07.11
A figura do herói remete à luta em prol daqueles que não podem se defender e funciona como símbolo de diversos ideais. Nada mais adequado do que o maior confronto armado para o nascimento de um dos personagens mais emblemáticos das histórias em quadrinhos. Em meio aos conflitos da Segunda Guerra Mundial, a Marvel Comics lançou na década de 1940 a primeira edição da revista Capitão América - que traz na capa a lendária ilustração de Jack Kirby do personagem socando Adolf Hitler.
As aventuras do super-herói patriota misturam elementos reais e ações repletas de referências a um universo mágico. Essa mescla que faz sucesso nas HQs agora chega com todos os ingredientes necessários para estourar nas bilheterias com 'Capitão América - O Primeiro Vingador', que estreia amanhã com cópias nas salas do Grande ABC.
O orçamento de cerca de US$ 140 milhões não deixa dúvidas de que a aposta em um bom resultado é grande por parte da Marvel Studios. Antigas adaptações do Sentinela da Liberdade para o cinema e televisão fracassaram e a outra parte se enquadra entre os clássicos trash. O ótimo momento vivido pelos heróis das HQs em Hollywood faz com que os contos do personagem agora funcionem muito bem nas telas.
O diretor Joe Johnston (responsável por títulos como 'O Lobisomem' e 'Jumanji') retoma a realidade dos anos 1940 para acompanhar Steve Rogers (Chris Evans), rapaz franzino e com enorme lista de complicações de saúde que sonha servir como soldado nas tropas dos Estados Unidos. Seu bom coração e coragem fazem com que seja o candidato perfeito para perigoso experimento do exército que promete transformar homens comuns em super soldados por meio de um estranho soro.
A ideia se confirma e o então magricela passa a ser o Capitão América, grande fantoche norte-americano para divertir a nação e incentivar o alistamento de mais jovens. O que se destaca em Rogers é sua postura correta ao se indignar com a situação. Motivado a resgatar seu melhor amigo, Bucky, ele demonstra todas as novas qualidades físicas e impressiona a todos, inclusive o descrente Coronel Chester Phillips (em ótima atuação do veterano Tommy Lee Jones, dono das melhores tiradas cômicas do longa-metragem).
Se o trabalho de Chris Evans poderia ser contestado pelos fãs por já ter dado vida ao bonachão Tocha Humana nos filmes do 'Quarteto Fantástico', certamente sua popularidade irá aumentar após o filme. Apesar do bom trabalho, quem se destaca mesmo é Hugo Weaving, com sua versão do vilão Caveira Vermelha. Por debaixo de pesada e realista maquiagem, ele confirma posto de um dos melhores coadjuvantes de sua geração.
Como era de se esperar de uma superprodução cinematográfica, a fotografia dos tempos da Grande Guerra é impecável. Detalhes como figurinos e cenários são perfeitos, assim como a ambientação dos elementos das HQs nesse universo real - incluindo aqui os veículos da organização Hidra e os três uniformes vestidos pelo Capitão durante o filme.
A principal mudança do protagonista não fica de fora da trama. Se toda a ação se passa no passado, o início e os últimos minutos remetem à atualidade. O choque cultural de décadas de diferença entre um Rogers congelado e seu despertar no século 21 promete render boas sacadas em 'Os Vingadores', ambicioso projeto que irá reunir no ano que vem o Capitão América a Homem de Ferro, Hulk e Thor.
A história instigante de 'Capitão América - O Primeiro Vingador' surge como um dos melhores roteiros entre os filmes de super-heróis. Nada mal para um coroa que completa 70 anos nesta temporada.
A figura do herói remete à luta em prol daqueles que não podem se defender e funciona como símbolo de diversos ideais. Nada mais adequado do que o maior confronto armado para o nascimento de um dos personagens mais emblemáticos das histórias em quadrinhos. Em meio aos conflitos da Segunda Guerra Mundial, a Marvel Comics lançou na década de 1940 a primeira edição da revista Capitão América - que traz na capa a lendária ilustração de Jack Kirby do personagem socando Adolf Hitler.
A ideia se confirma e o então magricela passa a ser o Capitão América, grande fantoche norte-americano para divertir a nação e incentivar o alistamento de mais jovens. O que se destaca em Rogers é sua postura correta ao se indignar com a situação. Motivado a resgatar seu melhor amigo, Bucky, ele demonstra todas as novas qualidades físicas e impressiona a todos, inclusive o descrente Coronel Chester Phillips (em ótima atuação do veterano Tommy Lee Jones, dono das melhores tiradas cômicas do longa-metragem).
Se o trabalho de Chris Evans poderia ser contestado pelos fãs por já ter dado vida ao bonachão Tocha Humana nos filmes do 'Quarteto Fantástico', certamente sua popularidade irá aumentar após o filme. Apesar do bom trabalho, quem se destaca mesmo é Hugo Weaving, com sua versão do vilão Caveira Vermelha. Por debaixo de pesada e realista maquiagem, ele confirma posto de um dos melhores coadjuvantes de sua geração.
Como era de se esperar de uma superprodução cinematográfica, a fotografia dos tempos da Grande Guerra é impecável. Detalhes como figurinos e cenários são perfeitos, assim como a ambientação dos elementos das HQs nesse universo real - incluindo aqui os veículos da organização Hidra e os três uniformes vestidos pelo Capitão durante o filme.
A principal mudança do protagonista não fica de fora da trama. Se toda a ação se passa no passado, o início e os últimos minutos remetem à atualidade. O choque cultural de décadas de diferença entre um Rogers congelado e seu despertar no século 21 promete render boas sacadas em 'Os Vingadores', ambicioso projeto que irá reunir no ano que vem o Capitão América a Homem de Ferro, Hulk e Thor.
A história instigante de 'Capitão América - O Primeiro Vingador' surge como um dos melhores roteiros entre os filmes de super-heróis. Nada mal para um coroa que completa 70 anos nesta temporada.
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