“O Capitão América é um herói que nasceu na década de 40 já com uma revista própria”, explica o professor de história Mariovaldo Marques Alves Elias, 35 anos, que escreveu sua monografia de conclusão de curso da faculdade analisando histórias em quadrinhos.
Comprados pelo pais “Homem Aranha” e “Hulk” foram os primeiros gibis que Mariovolado leu, na adolescêncica, e como sempre gostou de desenhar a paixão pelos heróis só aumentou.
Ele afirma que além de seu pai, outra essoa o incentivou diretamente na leitura e produção dos quadrinhos. “Eu frequentava diariamente a biblioteca infantil porque o José Rubens (Incao), sempre promovia exposições com artistas sorocabanos que se destacaram na área, como Hermes Tadeu”, conta.
O estudante do curso de Letras, Thiago Zanotti Marangoni, 25, considera o desenhista e quadrinista Hermes Tadeu como um mestre.
“Ele foi colorista da Marvel Comics”, ressalta Thiago. De acordo com Mariovaldo, que foi amigo de Hermes, o desenhista fez a capa do herói e vingador Hulk, do qual tornou-se colorista exclusivo.
“Ele foi colorista da Marvel Comics”, ressalta Thiago. De acordo com Mariovaldo, que foi amigo de Hermes, o desenhista fez a capa do herói e vingador Hulk, do qual tornou-se colorista exclusivo.
O líder do grupo/ “Eu já curti mais o Capitão América. Quando moleque eu achava ele bem diferente dos demais. Primeiro, a roupa esdrúxula, depois por ele não ser tão fantástico assim, é só um humano ideal, o líder dos Vingadores”, afirma Thiago, que também desenha.
Apesar de gostar do personagem ele diz que vai esperar o fime sair em DVD para assistir, da mesma forma que fez com “O Homem de Ferro 2”.
Ele destaca que há uma grande mudança visual do desenho para o cinema e a linguagem é diferente. “O filme tem que se adequar ao público de Hollywood, tem que ser mais geral do que nos quadrinhos, tem que ter um romance, uma racionalidade forçada, dar umas explicações para aproximar o Capitão América com a realidade”, justifica.
Ele destaca que há uma grande mudança visual do desenho para o cinema e a linguagem é diferente. “O filme tem que se adequar ao público de Hollywood, tem que ser mais geral do que nos quadrinhos, tem que ter um romance, uma racionalidade forçada, dar umas explicações para aproximar o Capitão América com a realidade”, justifica.
Já Mariovaldo sinaliza a vontade de assisti no cinema e sua expectativa é de que o longa-metragem deve agradar às legiões de fãs, que foram acompanhando a trajetória do herói.
Herói combate em diferentes contextos históricos
O professor de história Mariovaldo Marques, que já teve os quadrinhos como objeto de pesquisa conta que o surgimento do Capitão América, tinha como contexto histórico a Segunda Guerra Mundial e o herói nasceu combatendo o nazismo. “O líder dos Vingadores só chegou ao Brasil em 1979, pela editora Abril, que mantinha os direitos autorais”, explica.
Entre os vingadores estão outros heróis como Hulk, O Homem de Ferro e Thor. Liderados pelo Capitão América, eles defendem liberdade, igualdade e outros valores da sociedade norte-americana como o ideal de nação e “eles podem ser classificados como classe A do universo Marvel, são os heróis símbolo”. “Como se fosse a seleção brasileira dos heróis Marvel”, exemplifica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário