Por Denílson Reis (via e-mail)
Em 1990, eu Denilson, já era um fanzineiro e estive no Rio de Janeiro, e aproveitei a minha estadia na cidade maravilhosa para conhecer algumas figuras importantes do Quadrinho Nacional. Uma delas foi o roteirista Júlio Emílio Braz, na época, já consagrado como um dos melhores roteiristas de quadrinhos do Brasil e envolvido com projetos de publicação de seus trabalhos na Bélgica, como o álbum de Tamba.
Duas décadas depois, tive o privilégio de rever Júlio Emílio Braz, agora como anfitrião. Júlio esteve na Escola Brigadeiro Antônio Sampaio, em Alvorada (RS), onde trabalho como professor, através do projeto Lendo Para Valer, uma parceria da Câmara Riograndense do Livro e a Secretaria Estadual da Educação, que aproveita a vinda dos escritores de Literatura à Feira do Livro de Porto Alegre e os leva às escolas para que os alunos travem contato com as obras do autor.
Júlio Emílio falou aos alunos num primeiro momento de boas vindas, no pátio e depois em ambiente reservado, conversou com os alunos de 8ª série. Foi muito simpático e atencioso, e durante todo o encontro mostrou uma grande empatia com a galera.
O autor falou sobre sua trajetória que começou como roteirista de HQ e de TV, para depois migrar para a Literatura. Também respondeu a questões formuladas pelos alunos a partir da leitura de seus livros.
Conversei muito sobre quadrinhos com Júlio, que revelou que sua produção de roteiros para HQ não parou, mais por uma questão sentimental de alguém que é colecionador e apaixonado pela 9ª Arte. Disse ver com otimismo a nova safra de produção de HQ Nacional com belos trabalhos.
Perguntei sobre projetos dele com a HQ: “Estou trabalhando com adaptações literárias, mas nada muito certo ainda. O Mozart Couto está desenhando a quadrinização do meu livro “Crianças na Escuridão”, que em breve deverá ser publicado”. Boa notícia!
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