Por RÔMULO ESTÂNRLEY - Potiguar Notícias
O movimento dos quadrinhos potiguares vem crescendo de forma considerável, graças ao empenho e obstinação dos amantes locais da nona arte. O Departamento de Artes da UFRN apresenta-se como um espaço de discussão e articulação de alguns grupos para fomentação das histórias em quadrinhos no Estado – e por que não dizer no mundo! É de lá que está se revelando novos talentos, com futuro promissor na área, caso do quadrinista Marcos Guerra, que no último dia 11, no Teatro de Cultura Popular “Chico Daniel” (TCP/FJA), lançou individualmente duas edições – com tiragem de 350 unidades cada uma – da webcomics (revistas em quadrinhos on line) do selo K-ótica, no Projeto 1ª Edição. Trata-se de uma nova modalidade de arte seqüencial, que utiliza a internet como suporte. A K-ótica já tem um ano de vida e cerca de 200 páginas de publicações inéditas. A noite de festividades contou com a apresentação dos artistas circenses Louise Branco e Sebástian Fripp e encerramento com o Grupo Vocal “Propagamus”
Mesmo estando na era virtual, a impressão gráfica das obras continua sendo o grande prazer de qualquer quadrinista que se preze. Há os que prefiram “pegar”, “sentir” o papel ao invés de apenas ficar contemplando as páginas numa tela de computador. Além do mais, a publicação em papel irá atingir outro público, avesso a internet. Por isso, a K-Ótica estreou na versão tradicional, após oito edições digitais publicadas no portal cultural “Revista Catorze”. O lançamento fez parte do selo “Projeto 1ª Edição”, idealizado pelo professor Luiz Elson e apoiado pela Fundação José Augusto (gestão Crispiniano Neto, é bom ressaltar!). Elson é um velho conhecido do movimento de quadrinhos potiguar, uma vez que integra o Grupehq, o primeiro grupo a discutir e produzir quadrinhos no RN, a partir da década de 1970.
Abordando uma temática diversa, como ficção científica, fábulas modernas, horror histórico, humor, entre outros, a materialização das webcomics potiguares dá início com uma série sobre o “Homem da Ilha de Lixo”, uma visão pós-apocalíptica da humanidade, em que um novo ser surge sobre o que restou da civilização. Essa figura do universo fantástico parte em busca da origem dos sons e da vida, uma narrativa repleta de referências filosóficas, cosmológicas, biológicas e até religiosas. O visual caprichado e sofisticado das histórias ganha força com roteiros bem elaborados e criativos. Além das revistas, camisetas e desenhos originais também foram expostos à venda, na ocasião do lançamento.
Adotando o processo de produção coletivo-voluntária, a K-Ótica reúne cerca de vint e colaboradores e cinco editores que administram o conteúdo. Graduado em Artes Plásticas (UFRN), Marcos Guerra informa que o projeto tem mais de um ano no ar e está publicando uma compilação impressa, revista e ampliada, das principais séries que se encontram on-line. A parceria com o site cultural começou a tomar corpo a partir da publicação da reportagem em quadrinhos “O que vai ser derrubado com o Machadão”, com roteiro de Beto Leite e desenhos de Marcos Guerra. Nos planos da turma da K-Ótica também está a criação de uma escola de arte seqüencial em Natal.
O movimento dos quadrinhos potiguares vem crescendo de forma considerável, graças ao empenho e obstinação dos amantes locais da nona arte. O Departamento de Artes da UFRN apresenta-se como um espaço de discussão e articulação de alguns grupos para fomentação das histórias em quadrinhos no Estado – e por que não dizer no mundo! É de lá que está se revelando novos talentos, com futuro promissor na área, caso do quadrinista Marcos Guerra, que no último dia 11, no Teatro de Cultura Popular “Chico Daniel” (TCP/FJA), lançou individualmente duas edições – com tiragem de 350 unidades cada uma – da webcomics (revistas em quadrinhos on line) do selo K-ótica, no Projeto 1ª Edição. Trata-se de uma nova modalidade de arte seqüencial, que utiliza a internet como suporte. A K-ótica já tem um ano de vida e cerca de 200 páginas de publicações inéditas. A noite de festividades contou com a apresentação dos artistas circenses Louise Branco e Sebástian Fripp e encerramento com o Grupo Vocal “Propagamus”
Mesmo estando na era virtual, a impressão gráfica das obras continua sendo o grande prazer de qualquer quadrinista que se preze. Há os que prefiram “pegar”, “sentir” o papel ao invés de apenas ficar contemplando as páginas numa tela de computador. Além do mais, a publicação em papel irá atingir outro público, avesso a internet. Por isso, a K-Ótica estreou na versão tradicional, após oito edições digitais publicadas no portal cultural “Revista Catorze”. O lançamento fez parte do selo “Projeto 1ª Edição”, idealizado pelo professor Luiz Elson e apoiado pela Fundação José Augusto (gestão Crispiniano Neto, é bom ressaltar!). Elson é um velho conhecido do movimento de quadrinhos potiguar, uma vez que integra o Grupehq, o primeiro grupo a discutir e produzir quadrinhos no RN, a partir da década de 1970.
Abordando uma temática diversa, como ficção científica, fábulas modernas, horror histórico, humor, entre outros, a materialização das webcomics potiguares dá início com uma série sobre o “Homem da Ilha de Lixo”, uma visão pós-apocalíptica da humanidade, em que um novo ser surge sobre o que restou da civilização. Essa figura do universo fantástico parte em busca da origem dos sons e da vida, uma narrativa repleta de referências filosóficas, cosmológicas, biológicas e até religiosas. O visual caprichado e sofisticado das histórias ganha força com roteiros bem elaborados e criativos. Além das revistas, camisetas e desenhos originais também foram expostos à venda, na ocasião do lançamento.
Adotando o processo de produção coletivo-voluntária, a K-Ótica reúne cerca de vint e colaboradores e cinco editores que administram o conteúdo. Graduado em Artes Plásticas (UFRN), Marcos Guerra informa que o projeto tem mais de um ano no ar e está publicando uma compilação impressa, revista e ampliada, das principais séries que se encontram on-line. A parceria com o site cultural começou a tomar corpo a partir da publicação da reportagem em quadrinhos “O que vai ser derrubado com o Machadão”, com roteiro de Beto Leite e desenhos de Marcos Guerra. Nos planos da turma da K-Ótica também está a criação de uma escola de arte seqüencial em Natal.
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