Por Mídia News via G1
Pesquisadora diz que agência não teme epidemia de zumbis
Uma pesquisa informal conduzida na internet indicou que 95%
das pessoas que leram uma história em quadrinhos sobre um
apocalipse zumbi se diziam preparadas para lidar com qualquer
tipo de situação de emergência nos Estados Unidos.
Os entrevistados afirmaram que sabiam como funcionaria a
resposta do governo para uma epidemia, conseguiriam
preparar um kit de emergência e saberiam como obter
informações sobre prevenção e combate a qualquer ameaça.
Tudo graças à HQ sobre mortos-vivos.
Por mais cultuados como fenômeno pop que os zumbis tenham
se tornado, o tema ganhou contorno mais sério e foi usado
como metáfora de ameaças reais pelo Centro de Prevenção e
Controle de Doenças do governo dos Estados Unidos (CDC, na
sigla original), que se baseou em ficções como a série “The Walking
Dead” para criar sua campanha de informação mais bem-sucedida,
incluindo um portal de informações e a HQ sobre o tema.
“Este foi o primeiro projeto a se tornar realmente viral e atrair tanta
atenção”, explicou Maggie Silver, pesquisadora do CDC e autora
da campanha da agência americana que usou zumbis como metáfora,
em entrevista ao G1.
“No começo, estávamos nervosos sobre como as pessoas veriam
a campanha, mas zumbis foram uma ótima metáfora para
emergências reais”, disse.
Segundo ela, a campanha mostrou que uma agência governamental
pode ter senso de humor, mesmo ao abordar um assunto muito sério.
“Pode ser a melhor forma de levar a informação para as pessoas e fazer
com que elas se interessem pelo assunto”, disse.
Com os zumbis, ela explicou, foi possível levar para as pessoas a
informação de que, “seja um apocalipse zumbi, um furacão ou um
terremoto, o importante é estar preparado, pois isso pode ajudar
na sobrevivência a emergências em geral”, disse.
Viral
A campanha começou com um simples post no blog da agência
das pessoas que leram uma história em quadrinhos sobre um
apocalipse zumbi se diziam preparadas para lidar com qualquer
tipo de situação de emergência nos Estados Unidos.
Os entrevistados afirmaram que sabiam como funcionaria a
resposta do governo para uma epidemia, conseguiriam
preparar um kit de emergência e saberiam como obter
informações sobre prevenção e combate a qualquer ameaça.
Tudo graças à HQ sobre mortos-vivos.
Por mais cultuados como fenômeno pop que os zumbis tenham
se tornado, o tema ganhou contorno mais sério e foi usado
como metáfora de ameaças reais pelo Centro de Prevenção e
Controle de Doenças do governo dos Estados Unidos (CDC, na
sigla original), que se baseou em ficções como a série “The Walking
Dead” para criar sua campanha de informação mais bem-sucedida,
incluindo um portal de informações e a HQ sobre o tema.
“Este foi o primeiro projeto a se tornar realmente viral e atrair tanta
atenção”, explicou Maggie Silver, pesquisadora do CDC e autora
da campanha da agência americana que usou zumbis como metáfora,
em entrevista ao G1.
“No começo, estávamos nervosos sobre como as pessoas veriam
a campanha, mas zumbis foram uma ótima metáfora para
emergências reais”, disse.
Segundo ela, a campanha mostrou que uma agência governamental
pode ter senso de humor, mesmo ao abordar um assunto muito sério.
“Pode ser a melhor forma de levar a informação para as pessoas e fazer
com que elas se interessem pelo assunto”, disse.
Com os zumbis, ela explicou, foi possível levar para as pessoas a
informação de que, “seja um apocalipse zumbi, um furacão ou um
terremoto, o importante é estar preparado, pois isso pode ajudar
na sobrevivência a emergências em geral”, disse.
Viral
A campanha começou com um simples post no blog da agência
americana. “O CDC sempre incentivou sua equipe a pensar ideias
que ajudem a divulgar o trabalho da agência a divulgar importantes
mensagens relacionadas a saúde”, explicou Silver. A referência
bem-humorada chamou tanta atenção que o site da agência acabou
criando uma página só para a questão dos zumbis, e publicou
a história em quadrinhos sobre o tema.
A HQ dos zumbis gerou reação internacional, e muitos parceiros
A HQ dos zumbis gerou reação internacional, e muitos parceiros
de agências de outros países passaram a procurar o CDC para
entender como foi a campanha, disse Silver.
“Conseguimos atrair apoio internacional, e outras agências
“Conseguimos atrair apoio internacional, e outras agências
gostaram da ideia e decidiram usar zumbis em campanhas próprias.”
O principal foco da campanha é em prevenção de emergências
O principal foco da campanha é em prevenção de emergências
e em preparação das pessoas para o caso de algo grave acontecer.
“Estar preparado para qualquer emergência, seja um desastre
natural, uma pandemia ou um evento com causas humanas
ajuda muito. A preparação salva vidas, economiza dinheiro
e facilita na recuperação. Quanto mais gente preparada,
melhor é uma reação a qualquer tipo de emergência”,
disse Silver.
Metáfora
Apesar da defesa de que estar consciente dos riscos de
Metáfora
Apesar da defesa de que estar consciente dos riscos de
uma emergência é muito importante, Silver explicou que
a agência dos EUA não espera que um vírus zumbi possa vir
a existir de verdade.
“O CDC não está preocupado com um vírus zumbi, mas nos
“O CDC não está preocupado com um vírus zumbi, mas nos
preocupamos com várias pandemias que aparecem a cada
dia e focamos neste trabalho para proteger o público.”
Segundo ela, a metáfora foi a melhor forma de atrair a
Segundo ela, a metáfora foi a melhor forma de atrair a
atenção do público para a importância de estar preparado
e saber como reagir a outros tipos de pandemia.
Um dos principais exemplos de ameaça real com que a
Um dos principais exemplos de ameaça real com que a
agência tem que lidar regularmente é a gripe suína, que
se espalhou rapidamente por vários países dois anos atrás
e criou tensão global.
“A gripe suína mostrou como um vírus pode se espalhar
“A gripe suína mostrou como um vírus pode se espalhar
e se transformar em uma epidemia de forma rápida,
espalhando medo pelo mundo. Temos que lidar com
novos vírus o tempo todo, como aconteceu com a gripe
suína dois anos atrás e como acontece de forma silenciosa
em diferentes partes do mundo, até mesmo com surtos
de ebola”, disse.
Segundo Silver, a maior parte dos casos não se torna
Segundo Silver, a maior parte dos casos não se torna
conhecida do público e é controlada em escalas locais,
sem permitir que epidemias se espalhem.
“Na historia em quadrinhos, mostramos uma reação
“Na historia em quadrinhos, mostramos uma reação
organizada e eficiente do CDC porque lidamos com coisas
deste tipo todos os dias e realmente nos preparamos para
saber como lidar com qualquer tipo de emergência e
proteger as pessoas”, explicou.
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