ROCKET GIRL
v.1 (#1 -5)
IMAGE COMICS
– de outubro de 2013 aos dias atuais.
Bom pra
caramba! Uma história que envolve o leitor do início ao fim e que nos deixa contagiados
pelo perverso vírus do “quero mais!”, assim é o Volume 1 do título Rocket Girl da IMAGE COMICS.
A história
tem muito do frescor dos quadrinhos década de 1980, aos quais eu lia na minha
infância-adolescência – saudade. Uma HQ muito bela de se ver e, o principal,
muito boa de ser ler – com um roteiro consistente,
cativante e divertido.
Sobre a série: A protagonista é a destemida jovem DaYoung Johansson, uma policial adolescente de
uma NY futurística do longínquo ano de 2013 que se vê obrigada a retorna no
tempo ao ano de 1986 para investigar as atividades criminosas realizadas pela
megacorporação Quintum Mechanics que foram determinantes para forjar a sociedade de sua realidade
temporal.
Apesar das abordagens sobre viagens temporais
estarem longe de serem inéditas no universo dos quadrinhos, Rocket Girl consegue introduzir com
muita coerência e bom humor, novas possibilidades narrativas e criativas ao gênero. A narrativa visual da
série, particularmente, é o seu forte, com cortes temporais em cada fechamento
de edição, que ao invés de remeterem o leitor aos já manjados flashbacks, mostram eventos paralelos
que se desenrolam entre os dois cortes temporais (1986-2013) simultaneamente.
Uia!
O mérito
para essa proeza fica a cargo da dupla Brandon Montclare (Halloween Eve) e Amy Reeder (Batwoman, Madame Xanadu). O primeiro, competentemente assina
o texto da série, enquanto a segunda é a responsável pelo traço jovial,
elegante e divertido que marcam o título. Reeder
dá um show à parte e em vários momentos nos brinda com primorosas - e ora
hilárias - expressões fisionômicas e corpóreas de nossa protagonista e de seus
coadjuvantes. Muito massa!
O volume 1
compreende as edições de 1 ao 5 de Rocket
Girl e embora fechem um arco várias pontas são deixadas em aberto mostrando
que a série ainda tem muito gás para ser queimado. Ficamos na torcida que esse
excelente material possa num futuro não tão-tão
distante vir a interessar a alguma editora nacional, e assim, viabilizar o
seu tele transporte para as prateleiras brasileiras.
NOSSA AVALIAÇÃO:
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