Em agosto de 2012 ocorrerá o 2º AGOSTO PRA TUDO! promovido pela República dos Quadrinhos que visa divulgar a produção independente nacional.
Assim como no ano passado, serão disponibilizadas gratuitamente webcomics, portfólios, material acadêmico, monografias, artigos e teses.
O tema é livre e qualquer amante da nona arte pode participar. E a P.A.D.A. (Produtora Artística de Desenhistas Associados) vai participar lançando a versão digital de sua revista mais famosa.
A PRISMARTE DIGITAL Nº 1.0 vai apresentar aos novos leitores as melhores histórias produzidas pelos membros da P.A.D.A. recentemente.
São 5 histórias e 7 autores num total de 48 páginas. Em breve lhes daremos mais informações sobre as histórias.
E, para dar um gostinho do que vem por aí, apresentamos-lhes a capa dessa edição super-especial. Cortesia de Luciano Félix (Desenhos), Téo Pinheiro(Arte-final e cores) e Milson Marins (Diagramação). E aí? O que vocês acharam?
Por UHQ O italiano Primaggio Mantovi, nascido em Gênova, começou sua carreira na década de 1960, na Rio Gráfica e Editora (atual Editora Globo), escrevendo e desenhando histórias em quadrinhos de faroeste.
Durante seus 48 anos de profissão, ele trabalhou com diversos personagens, incluindo o Fantasma, Recruta Zero, Topo Gigio, Os Trapalhões, Zorro e os personagens de Walt Disney.
Primaggio trabalhou na Editora Abril por 24 anos, durante os quais esteve sempre à frente de projetos que envolviam histórias em quadrinhos, tanto importadas como nacionais.
Na década de 1970, ele criou e publicou personagens próprios, como o palhaço Sacarrolha (1970) e Dr. Zôo, o Veterinário (1976), publicado também na Holanda e em Cuba.
E a Editora Kalaco faz agora um importante resgate dos quadrinhos nacionais com o lançamento doAlmanaque Sacarrolha 40 anos (64 páginas, R$ 47,00). A edição vem acompanhada de um fac-símile reproduzindo o primeiro número da revista do personagem, publicado pela Rio Gráfica e Editora, além de quatro cards.
Sacarrolha foi criado em 1972 e é um palhaço na verdadeira acepção da palavra - tanto em sua representação quanto nas atitudes, no que elas têm de melhor e mais divertido.
A edição apresenta a evolução histórica do personagem e diversas HQs, incluindo suas tiras de jornal.
O leitor confere também uma matéria completa sobre a trajetória do Sacarrolha, recheada de curiosidades, títulos publicados e participações especiais, além de ficar sabendo como seria esse famoso palhaço dos quadrinhos no traço de outros criadores, que fazem uma homenagem ao personagem.
O álbum traz ainda uma galeria de capas.
O Almanaque Sacarrolha 40 anos estará à venda a partir do próximo sábado, 30 de junho, durante a entrega do 24º Troféu HQ Mix, que tem início às 17h, no Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93, Pompeia - São Paulo/SP). O personagem foi homenageado com sua figura transformada no troféu deste ano.
Na próxima semana, o álbum estará à venda em livrarias e lojas especializadas.
Em uma coletiva realizada hoje pela manhã, a Mauricio de Sousa Produções e a editora Panini anunciaram a volta do Pelezinho aos quadrinhos, em uma série de especiais com as histórias clássicas do personagem. Pelé, o Rei do futebol em pessoa, esteve presente no evento.
As novidades foram reveladas por Pelé, Mauricio e José Eduardo Severo Martins, presidente da Panini Brasil. Por enquanto, o plano inclui somente republicações. Resta esperar para ver se o Pelezinho poderá voltar também com aventuras inéditas, principalmente com a proximidade da Copa do Mundo de futebol no Brasil, em 2014. Confira os seis títulos que serão lançados a partir da Bienal do Livro de São Paulo, em agosto.
Pelezinho Coleção Histórica (formato 13,4 x 19 cm,160 páginas, quadrimestral) - Uma coleção que reapresentará, em ordem cronológica, todas as histórias publicadas na revista Pelezinho entre agosto de 1977 e maio de 1982. Além das aventuras que marcaram época com todas as ilustrações das capas originais, os colecionadores poderão descobrir ou relembrar muitas curiosidades, apresentadas nas páginas com matérias especiais que contextualizam as histórias. Um almanaque em 160 páginas que dará aos colecionadores a oportunidade de ter todas as aventuras já publicadas na revista do Rei dos Campinhos.
As Tiras Clássicas do Pelezinho (formato 20,5 x 20,5 cm, 128 páginas, periodicidade não informada) - Uma coleção de livros que reapresentam em ordem cronológica as tiras mais divertidas do Pelezinho, feitas especialmente para jornais, em histórias curtas e bem-humoradas. São 360 tiras clássicas por edição, em preto em branco. A coleção terá miolo em papel off-set e capa especial com laminação fosca ehot stamping.
As Melhores Aventuras do Pelezinho (formato 13,4 x 19 cm, 64 páginas, bimestral) - Em formato gibi, apresentará as aventuras do Pelezinho e toda a sua turma, na forma de um almanaque de histórias selecionadas dentre as mais divertidas já publicadas no Brasil, para aproximar as novas gerações desse clássico dos quadrinhos.
Pelezinho para Colorir (formato 20,2 x 26,6 cm, 16 páginas, bimestral) - Com desenhos e cenas divertidas do Pelezinho e seus amigos para colorir e se divertir.
Pelezinho Passatempos Divertidos (formato 20,2 x 26,6 cm, 32 páginas, bimestral) - Com jogos, caça-palavras, ligue-pontos, sete erros e diversas atividades divertidas com o personagem e seu universo repleto de aventuras e futebol.
Pelezinho Magazine (formato 21 x 28 cm, 32 páginas, bimestral) - Uma revista em formato magazine, na qual os leitores poderão encontrar uma história especial, passatempos, brinquedos de papel para recortar e montar, e ainda curiosidades e informações do mundo do futebol.
Muitos conhecem a saudosa série da Marvel “O que aconteceria se…” estrelada pelo cabeçudo imortal criado por Jack Kirby, o Vigia! O Maior barato dessa série é a possibilidade de se explorar enredos já abandonados e dar nova visão sobre as possibilidades que cada roteiro poderia ter tomado caso os acontecimentos de certas histórias não tivessem tomado seu rumo original. Hoje, caros devotos, vamos conhecer os mais estranhos moradores que o Edifício Baxter já teve!
“O que aconteceria se o novo Quarteto Fantástico tivesse permanecido como um grupo”
Segundo Volume, #78 1995
Roteiro do americano veterano Chuck Dixon e arte do ilustrador argentino freelance Enrique Alcatena
O contexto até aqui: No início dos anos 90, uma falsa Mulher Invisível convenceu o Homem-Aranha, o Hulk, Wolverine e o Motoqueiro Fantasma que o Quarteto Fantástico havia morrido e portanto eles precisavam tomar o seu lugar por um tempo. Isso, claro, nos leva para uma história que envolve Skrulls, monstros gigantes (sempre eles) e até o obscuro o Toupeira. Tudo terminou, lógico, com a revelação de que o verdadeiro Quarteto Fantástico estava vivo e a falsa Mulher Invisível que era uma skrull, com seus limitados poderes psíquicos, tentando atingir a família mais famosa da Marvel com algum tipo de anel de poder, mas nada aconteceu. O anel dela não era essas coisas… Reed Richards tinha anteriormente trocado os artefatos antes que ela pudesse usa-lo. Nessa realidade, a senhorita skrull atinge a equipa momentos antes que o Senhor Fantástico fizesse a troca.
A história começa com Wolverine, Homem-Aranha e o Hulk melancólicos no funeral da equipe e discutindo o quanto foram incompetentes em resolver o conflito. O Motoqueiro Fantasma então aparece, o que para Logan foi uma benção, pois o baixinho queria mesmo acender um cigarro, e diz a todos que a falta do Quarteto deixou um grande vácuo no equilíbrio de forças no planeta. Que eles deveriam permanecer como um grupo e tentar achar a redenção por suas falhas. Típico do isqueirinho falar isso.
Gazy Andraus, nascido em Ituiutaba (MG), é professor e coordenador do Curso de Pós-Graduação em Docência no Ensino Superior e criador da disciplina de HQ e Zine, no curso de Tecnólogo em Design Gráfico da FIG-UNIMESP– Centro Universitário Metropolitano de São Paulo. Doutor em Ciências da Comunicação na área de interfaces da comunicação pela ECA-USP (premiado com a melhor tese de 2006 pelo HQ-MIX-2007), Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, pesquisador do Observatório de HQ da USP e do INTERESPE – Interdisciplinaridade e Espiritualidade, editor e autor independente de histórias em quadrinhos adultas de temática fantástico-filosófica. (Trecho extraído e adaptado do site PapiroDigital).
Confira, abaixo, uma entrevista que ele concedeu ao Quadrinhos em Questão, via e-mail.
Como surgiu o seu interesse por histórias em quadrinhos?
A leitura, desde a infância, me trouxe o gosto pelas histórias em quadrinhos. Comecei aos 7 anos, e naquela época, ano de 1974, só havia mesmo HQ e um pouco de TV...nada além disso. Mas, os gibis e sua profusão de títulos eram maravilhosos.
Quais foram os primeiros quadrinhos que leu? E qual o seu gênero favorito?
Tudo de humor: Turma da Mônica, Disney, Mortadelo e Salaminho, Satanésio, Kactus Kid, Os Flintstones e uma miríade de outros. Foi uma época maravilhosa, pois a cada sexta ou sábado à noite eu ficava imaginando qual gibi compraria na manhã seguinte...minha semanada era um gibi. Mais sobre isso pode ser lido em meus textos aqui: http://www.ibacbr.com.br/?dir=artigos&pag=013.
Qual o seu personagem, roteirista e desenhista favoritos?