O Renascimento (ou Rebirth, como queira) da DC Comics, inciado por Geoff Johns no ano passado, popularizou-se como o retorno da editora aos tempos de gloria, aumentando consideravelmente as vendas. Eis que surge Superfilhos, nova série de quadrinhos escrita por Peter J. Tomasi e desenhada por Jorge Jimenez, para provar que ainda há espaço para ideias novas e refrescantes na casa do Homem de Aço e do Cavaleiro das Trevas. Como sugere o título, a história foca-se na dinâmica entre Jon Kent e Damian Wayne, os filhos das maiores figuras da DC.
Sob a luz do luar, Robin convence o Superboy a se juntar a ele para realizar um trabalho de detetive em Metrópolis, mas a missão é mais complicada do que os dois pensavam e colocará em teste as suas habilidades.
Os paralelos entre os protagonistas são fartos. Quando intimidado, Jon encontra dificuldades em usar os seus poderes, enquanto a maior dificuldade de Damian, criado para matar desde muito pequeno (quando foi que cresceu?), é segurar-se para não extrapolar. O que os diferencia de Batman e Superman? Os dois têm super-heróis famosos para chamar de “pais” e são crianças! A Jon foram ensinadas lições sobre heroísmo, humanidade e respeito. Já Damian, uma sátira ao personagem que seu pai é, só que mais falastrão, precisou ser controlado para conhecer os princípios básicos da ordem, visto que cresceu entre assassinos sanguinários. As diferentes experiências com seus pais informam o tipo de crianças que são e suas ações são um vislumbre de suas respectivas vidas.