Por Mario Mancuso
Olá, pessoal que gosta de ilustração!Hoje falarei sobre um assunto que aparece constantemente nas rodas de conversa de quem trabalha com atividade intelectual de criação: o limite entre cópia e referência. Começarei falando sobre a referência primeiro.
Usar referência é quando coletamos informações, materiais ou peças quaisquer que nos ajudam a chegar em um conceito, ideia ou solução. É muito comum nos meios criativos, principalmente na ilustração.
Ao contrário do que se imagina, o ilustrador não sabe desenhar de tudo e nem conhece de tudo. Podemos até saber um pouco mais, nem sempre acontece, entretanto o que diferencia um ilustrador de outros profissionais é saber ‘ver’ formas, texturas, etc e aplica-las mesmo q sem nunca ter visto. Neste contexto que entram as referências, pois o autor busca fontes para compor, criar e executar sua obra.
As referências podem ser visuais, técnicas ou conceituais, aplicadas de forma a serem mais ou menos explicitas, as vezes na forma de homenagens.
Alguns exemplos que podemos conferir de referências:
a) O personagem da Marvel Nick Fury é retratado com a aparencia do ator Samuel L. Jackson na linha Ultimate. Fez tanto sucesso que o próprio ator foi convidado a interpretar o prsonagem no cinema.
b) Reinterpretações da famosa capa de Amanzing Fantasy 15 que trouxe a estreia do Homem-Aranha.
c) Ilustração dos vingadores feita sobre a capa do filme Army of Darkness.
No caso de plágio, o conceito, elementos gráficos e diagramação são copiados, reproduzidos com poucas diferenças (o que torna evidente o plágio). É crime passível de processo judicial.
Alguns exemplos de plágio:
a) O caricaturista Leopoldo Henriquez teve dois casos de plágio q narra em seu blog. Aqui um deles no qual um larápio pegou os corpos (nas extremidades) de duas caricaturas e mudou as cabeças (no centro).
b) A HQ Velta de Emir Ribeiro com várias imagens copiadas de HQs norte-americanas (prática comum nesse meio).
Em tempos de internet é impossivel se precaver pois a oferta de imagens é infindavel. É necessário e recorrente o uso de referencias , como na minha ilustração mostrada abaixo. Contudo, reproduzir, mesmo que pacialmente um trabalho alheio é total falta de ética e um caminho certo ao suícidio profissional.
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