HERÓIS QUE GOSTARÍAMOS DE VER NAS TELAS

Por Meu Herói

Aproveitando a onda de filmes baseados em histórias em quadrinhos de super-heróis, listamos a seguir alguns dos personagens que dariam boas produções, levando em consideração a história bacana desses heróis e os efeitos relativamente fáceis de fazer (apesar que, atualmente, não há nada que um bom CGI não resolva).

Vale ressaltar que, como todas as listas, esta apenas reflete uma opinião particular e pode não corresponder com a de alguns leitores ou deixar de mencionar, por puro esquecimento, personagens que estão no coração de muita gente. Fique à vontade para criticar ou completar a relação e seja um “diretor” ou um “roteirista” de Hollywood por uns instantes. Afinal, como já disseram por aí, a indústria cinematográfica é uma grande máquina de sonhos e esta lista é apenas mais um deles. Quem sabe algum dia ela se torne realidade?

Capitão Marvel: Billy Batson é um jovem órfão que encontra uma passagem secreta num túnel de metrô e vai parar numa caverna onde mora o mago Shazam. Ao pronunciar o nome do mago, Billy se transforma no “mortal mais poderoso da Terra” e adquire os poderes dos deuses para usar na luta contra o crime: a sabedoria de Salomão, a força de Hércules, a resistência de Atlas, o poder de Zeus, a coragem de Aquiles e a velocidade de Mercúrio.

O personagem já teve uma série de TV nos anos 40 e 70, o que prova sua viabilidade. Efeitos especiais não são necessários muitos e o roteiro podia ter alguma referência aos deuses mitológicos que dão origem aos poderes do herói. Um filme do Capitão Marvel já foi cogitado e até surgiram opções de elenco, com Dwayne “The Rock” Johnson fazendo primeiramente o papel do Capitão e depois como Adão Negro e Peter Segal (Agente 86) na direção,mas o projeto ainda não saiu do papel. 

Punho de Ferro: Wendell Rand é um milionário que viaja para o Himalaia com seu filho e esposa, em busca da cidade mística de Kun Lun, que só aparecia uma vez a cada dez anos. O casal morre num acidente e o único que encontra a cidade é o jovem Daniel. Lá, ele é treinado em artes marciais e adquire o poder de tornar seu punho tão forte quanto o ferro. De volta à civilização e herdando a fortuna do pai, o rapaz usa seus novos poderes para combater o submundo do crime.

Para se tornar realidade, o filme do Punho de Ferro só precisa de um roteiro consistente que ligue os ensinamentos da cidade mística com a vida de empresário combatente do crime. Quais seriam as motivações de Daniel para ele usar seus poderes na civilização? Quem seria o vilão: alguém com poderes especiais ou apenas terroristas envolvidos com espionagem industrial? Resolvendo a trama, o resto não é nada que já não tenha sido feito antes: cenas de lutas marciais, efeitos especiais que façam o punho de Daniel brilhar, um dragão em CGI pra ele matar e conseguir os poderes e, claro, um cenário grandioso para a cidade de Kun Lun. 

Mulher-Maravilha: Com poderes herdados dos deuses gregos, a princesa Diana é a campeã da Ilha Paraíso, um lugar habitado apenas por mulheres guerreiras. Para proteger o mundo de uma ameaça mitológica, ela se torna a heroína conhecida como Mulher-Maravilha.

É um desaforo uma heroina tão importante não ter tido ainda uma produção decente seja no cinema ou na TV. Não dá pra entender qual a dificuldade, uma vez que os parcos recursos dos distantes anos 70 criaram uma série à altura da personagem e nos dias de hoje, com muito mais tecnologia, não há um estúdio que consiga transformá-la em carne e osso. Fica o nosso desabafo e a esperança de, um dia, ver a Princesa Amazona voando novamente, com toda glória que merece.

Nova: Richard Rider é um típico estudante igual a tantos outros: impopular, com notas não tão boas, azarado com as garotas, com problemas familiares... até o dia em que um alienígena lhe concede poderes especiais: superforça, velocidade e poder de voo. Rich se torna, então, um centurião espacial, defensor da Terra.

Pouco conhecido do público em geral, Nova foi um herói bastante popular nos quadrinhos no final dos anos 70 e início dos 80. Depois caiu no esquecimento e, recentemente, ganhou um novo título nos Estados Unidos, tornando-se um guerreiro espacial. Apesar de uma história semelhante ao Lanterna Verde (recém-transformado em longa-metragem), o herói tem mais de Homem-Aranha, o que garante sua identificação com o público adolescente.

Zac Efron ou Daniel Radcliffe poderiam protagonizar o filme e o roteiro poderia incluir o trio de vilões que gerou a melhor saga do herói: Potencius (um alienígena mascarado que absorve energia), Condor (um homem alado) e Esfinge (um poderoso ser milenar com uma joia na testa que lhe confere eternidade).

Novos Titãs: uma equipe formada por heróis adolescentes, parceiros de famosos super-heróis, que se unem para combater uma ameaça comum e provar a seus mentores que eles são capazes de se virar sozinhos e também se tornarem lendas.

A sinopse é simples e seria bem bacana ver Robin, Moça-Maravilha, Kid Flash, Cyborg, Mutano, Ravena, Estelar, Aqualad e Ricardito reunidos. A trama poderia envolver a Colmeia e o Exterminador ou ser centrada na dupla personalidade de Ravena, com o clímax sendo a união do grupo para lutar contra o demônio Trigon. Seria demais exigir uma participação especial de Christian Bale fazendo uma ponta com Batman e Henry Cavil como Superman, né? 

Tropa Alfa: para proteger o Canadá de uma ameaça sobrenatural, o shaman indígena Michael Twoyoungmen recorre ao Departamento H, uma divisão secreta do exército canadense e conhece o engenheiro responsável James Hudson. O especialista cria para si uma armadura energética e adota o nome de Guardião. Aliado ao místico Shaman, eles saem pelo país para recrutar outros seres com poderes especiais. Juntamente com Sasquatch (cientista que se transforma no Pé Grande), Pássaro da Neve (transmorfa capaz de assumir a forma de qualquer animal nativo), do anão acrobata Pigmeu e dos gêmeos Estrela Polar e Aurora (com supervelocidade e capazes de emitir raios de luz), o sexteto forma a superequipe canadense Tropa Alfa.

Este seria um filme que só o talento de Bryan Singer poderia conceber. Experiente com a produção dos dois primeiros X-Men e o roteiro de X-Men First Class, Singer não teria problemas em trabalhar com vários personagens ao mesmo tempo e poderia desenvolver a origem de cada um deles com profundidade. Talvez o único problema fosse o fato da equipe ser canadense e exigir uma “desamericanização” do filme, algo complicado em Hollywood, onde os heróis são sempre os americanos. Porém, que a Tropa Alfa é um grupo bem legal pra virar live action não há como negar.