Por Impulso HQ
O desenhista oficial do maior mito dos quadrinhos de super-heróis esteve em Porto Alegre (RS) no dia 12 de março, para o Papo Dinâmico, evento que pretende trazer nomes consagrados das histórias em quadrinhos para oficinas e palestras para a região sul do País. O evento é uma realização do Dínamo Studio, de Daniel HDR, e conta com a parceria da Liga Comics.
Em um batepapo descontraído, Eddy Barrows, que atualmente é o desenhista regular do Superman, contou fatos pessoais de sua relação com os quadrinhos e sobre sua carreira no mercado norte-americano, além de responder aos questionamentos do público que lotou o auditório da Livraria Cultura. No dia anterior, Barrows realizou oficina e análise de portfólio na loja da editora Jambo.
Em sua conversa, Eddy disse ter começado a desenhar muito cedo, por volta dos 6 anos de idade, mas largou o lápis e as coleções de gibis após ser proibido de desenhar pelo pai, que queria encaminhar o menino em um emprego formal com a família. Eddy ficou 5 anos afastado dos desenhos, retornando após receber elogios de grandes mestres do quadrinho mundial como Will Eisner e Eleotério Serpieri, na Bienal de HQ.
Falou que mesmo fazendo testes desde 1999, e conseguido a revista do G.I.Joe para ilustrar em 2003, não largou seu emprego de ilustrador em jornal de Belo Horizonte (MG). Só fez isso após seu primeiro grande trabalho, a Saga 52, que o projetou e o levou a assinar contrato de exclusividade com a DC Comics.
Ao tornar-se o desenhista oficial do Superman, Barrows viu sua carreira consolidar-se e, da noite para o dia, passou a receber convites para entrevistas dos quatro cantos da Terra e viajar seguidamente para participar de convenções nos Estados Unidos. Para ele, Superman é o personagem mais difícil de desenhar pela questão dos movimentos.
Comparou o fã norte-americano com o brasileiro: “Lá, os caras vão a fundo à obra dos desenhistas e investem muita grana. Aqui, a maioria da galera que o procura é porque ele é o desenhista do Superman”, afirma Barrows.
Sobre a sua participação na cena independente do quadrinho nacional, o quadrinhista disse que nunca produziu nada, mas tem projetos para o futuro.
Postado em 31.03.11
Postado em 31.03.11
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