Por Beto Potyguara
Pelo menos até, os "hoje", "longíquos Anos 80", existia uma expressão muito utilizada e propagada em programas humorísticos de TV (atualmente extinta, acredito eu) para responder de uma forma pejorativa light, à perguntas persisitentes e irritantes feitas por um interlocutor desfeto, sobre o local de origem de alguma coisa ou de algum fato ocorrido sobre a sua pessoa. De tanto o fulano de tal encher o seu santo saquinho, seria comum na época você mandá-lo fazer um tourn em outro parte do mundo.
Pelo menos até, os "hoje", "longíquos Anos 80", existia uma expressão muito utilizada e propagada em programas humorísticos de TV (atualmente extinta, acredito eu) para responder de uma forma pejorativa light, à perguntas persisitentes e irritantes feitas por um interlocutor desfeto, sobre o local de origem de alguma coisa ou de algum fato ocorrido sobre a sua pessoa. De tanto o fulano de tal encher o seu santo saquinho, seria comum na época você mandá-lo fazer um tourn em outro parte do mundo.
O local com mais escalas, geralmente era a China (e olhe que eles nem importavam ainda os seus produtinhos de one-nine-nine), mas também havia a expressão bastante recorrente: a casa do chapéu!
Quando indagado sobre onde determinada coisa havia sido comprada (cerca de umas mil e quinhentas vezes), o indivíduo geralmente respondia com toda fineza ao seu inquisidor: FOI NA CASA DO CHAPÉU! Ou ainda, quando o chato de galochas não possuia visto no passaporte para a China, recorria-se a sugestão de remetê-lo a esta exótica moradia: VÁ PRA CASA DO CHAPÉU!
Para todo aquele fulano-de-tal-pentelho-da-silva que ao ouvir tal sugestão, ofendeu-se, praguejou ou simplesmente ignorou, saiba que tal expressão não fora dita como intuíto de magoá-lo e sim, de satisfazer a sua insistente e demasiadamente desagradável e inoportuna necessidade de saber algo sobre a vida alheia.
Se você vivenciou tal situação, saiba que na verdade quem lhe respondeu de tal forma, tinha apenas o interesse de satisfazer sua curiosidade. Assim sendo, décadas mais tarde, deciframos enfim, o enigma da Casa do Chapéu. Ela existe e fica em Caruaru!
Agora você (s) já sabe(m) que todas as infinidades de vezes que você ouviu esta frase, nada mais era do que um carinhoso convite para sua vinda a capital do Agreste pernambucano.
Sei que este não chega a ser um "Código de Da Vinci", mas é certamente uma das descoberta antropológicas e sociológicas mais importantes do novo milênio. Estou me candidatando ao Nobel este ano. Senhoras e senhores, com vocês uma descoberta de deixar qualquer Indiana Jones contemporâneo boquiaberto: a Casa do Chapéu existe e fica em Caruaru. Confiram (enviei os originais para a NASA e para a Biblioteca Nacional):
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