Por Marcus Ramone -UHQ

Embora a origem, os feitos e a derrocada do indivíduo em questão revelem uma história que, talvez, o torna o único "super-herói da vida real", a verdade é que existem outros malucos (ou brincalhões) mundo afora que brigam por esse título. E a disputa é acirrada.

Ainda na Inglaterra, o site da BBC de Londres revelou a existência do "Serralheiro", que atua na cidade de Kent e na capital inglesa. O sujeito passa seus dias procurando carros presos com as chamadas botas de Denver e os liberta. Esse dispositivo é tão impopular quanto utilizado naquele país, e consiste em prender a roda de um automóvel de forma a impedir seu movimento.

O Canadá também tem o seu "super-herói". É o "Homem-Polar", que entretém crianças com brincadeiras, distribui alimentos e roupas aos mais necessitados e pratica outras louváveis iniciativas. Mas não é que o danado também cisma de fazer rondas noturnas na cidade de Iqaluit, a fim de inibir ações de criminosos?

Por isso, Terrifica (ou Sarah, o nome verdadeiro da garota) patrulha bares, clubes noturnos e as ruas da Grande Maçã. Ela se iniciou no "vigilantismo" no final da década de 1990, logo ao chegar em Nova York, depois de sofrer uma desilusão amorosa em Pittsburgh (cidade que já tem um "super-herói", o Burgh Man). Seu arquiinimigo (sim, ela tem um, mas ninguém nunca o

Um vigilante bem mais invocado é o Escorpião Verde. "Estou aqui para chutar traseiros", diz o

Já os mexicanos têm o Superbarrio, da Cidade do México, que não se vale de violência para combater crimes de qualquer ordem. Seu "poder" é o de organizar reuniões, protestos e abaixo-assinados sobre assuntos que afetam a sociedade.
Dois outros superfantasiados dos EUA também são servos das nobres missões. Um é o "Homem Respira-Fácil", garoto-propaganda e ativista da ONG Partners for Clean Air, um voluntariado que luta pela melhoria da qualidade do ar e realiza convenções e palestras educativas.

Mas há os que não estão nem aí para praticar heroísmo ou militar por causas humanitárias. Na categoria dos engraçadinhos que apenas querem aparecer sem precisar recorrer a uma melancia pendurada no pescoço, se encontram Giftman e Capitão Beany, ambos da Inglaterra; Superataf, da Itália; "Homem Cor-de-rosa", dos EUA; e o Super Dooper, da Austrália.
Houve um caso em 2003, na Inglaterra, em que muita gente caiu no conto de um desses brincalhões. Ele não se limitou a

E aqui vai uma dica para quem estiver a fim de ser o primeiro super-herói brasileiro da vida real. Visitando o site Superhero Instruction Manual, o pretendente irá encontrar as mais úteis informações sobre como realizar esse sonho, com detalhes sobre os equipamentos que darão "superpoder" ao usuário, e onde encontrá-los.
Depois, é só começar as patrulhas diárias pelas ruas da cidade... ou pelo alto e avante, dependendo dos apetrechos que adquirir.









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