Em função dos inúmeros transtornos relativos ao total descaso de grande parte da classe artística potiguar em não reconhecer a ABAS, enquanto entidade representante de uma categoria, fato notório aos nossos olhos, apesar da mesma ter tirado o nome da cidade do limbo, voltando a projetá-la nacionalmente como um celeiro de produção de quadrinhos em potencial, a RQ encerra sua parceria com essa entidade a qual ajudamos a fundar.
A categoria, quadrinística ou catunísitca, inexiste nesse Estado (RN) e portanto, não faz por merecer o esforço de poucos em prol de uma maioria apática e acomodada. Diante disso, a REPÚBLICA dos QUADRINHOS, coletivo nacional de quadrinistas, rompe qualquer envolvimento de participação ou de colobaração com a ABAS, entidade que ao nosso ver, em breve virá a sucumbir.
A RQ continua com os seus trabalhos e parcerias em nível local, mas seu Portal tornou-se divulgador da produção independente nordestina e não mais exclusivamente do RN e os mais de 40 membros atualmente filiados possuem a liberdade dentro da informalidade, sinceridade e respeito que sempre regeu as nossas relações de continuarem ou não, integrados a ABAS, pois isso em nada influenciará em nossas atividades, projetos e participação no FIQ.
O Yujô Fest e o FLIQ (em outubro), marcam o fim da utilização da marca REPÚBLICA dos QUADRINHOS em solo norte-riograndense. Desejamos sorte (ou juízo) para aqueles que pretendem levar a bandeira do quadrinho potiguar à frente. Nós continuaremos a apoiar e a divulgar tudo o que acontece em território nacional no que se relaciona à arte sequencial, mas o Estado do RN, desde já, está definitivamente excluído de nosso intínerário de eventos: o EMAS - Encontro Metropolitano de Arte Sequencial (com local e participações já sondadas e que contaria com nomes de peso como ESTEVÃO RIBEIRO, FERRETH, FLÁVIO CALAZANS, JOAQUIM MONTEIRO, HENRIQUE MAGALHÃES e demais membros dos Fóruns e coletivos nordestinos), não mais ocorrerá em Natal.
A REPÚBLICA dos QUADRINHOS, selo editorial impresso e online, com publicações elogiadas nacionalmente, continuará à todo vapor e de forma independente o seu caminho reto, honesto e linear.
Sem mais nada a declarar nos despedimos da cidade que um dia já foi decantada como a "Cidade do Sol", mas que há muito deixou de brilhar.
Beto Potyguara
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