Nos Estados Unidos, são mais comuns do que se imagina os casos de pais que encontram, nas bibliotecas frequentadas por seus filhos menores de idade, revistas em quadrinhos cujo conteúdo inapropriado - ou equivocadamente entendido como tal - para determinadas faixas etárias resulta em exagerada celeuma e focos relâmpagos de "caça às bruxas" aos gibis.
Um desses episódios aconteceu em junho de 2009, na Carolina do Norte, registardo pelo site do jornal The News & Observer.
Yvette Spivock comprou na biblioteca regional um exemplar de Batman Confidential # 18 (agosto de 2008), presenteado a seu filho Bryston, de 12 anos. Foi quando viu que a história Infinity claws, escrita por Fabian Nicieza e desenhada por Kevin Maguire, mostrava o que ela definiu radicalmente como pornografia.
Batgirl e Mulher-Gato também aparecem sem roupa, trajando apenas as máscaras dos respectivos uniformes, e a certa altura da trama chegam a duelar nuas.
Nada é explicitamente mostrado na HQ. O que há para ser escondido é sutil e devidamente coberto por um ou outro elemento do cenário, estrategicamente desenhado para esse fim.
Mas como nada disso parece ter atenuado o impacto sofrido por Yvette Spivock, a preocupada mãe iniciou uma cruzada em que alerta aos pais ser preciso tomar "cuidado com a nudez dos super-heróis" nos quadrinhos.
Vários jornais norte-americanos deram espaço às reclamações, talvez certos da atenção que a palavra pornografia costuma suscitar nos leitores. De acordo com o Charlotte Observer, a DC Comics se pronunciou afirmando que Batman Confidential é uma série voltada para o público a partir de 16 anos e não indicado para crianças, a quem a editora dedica outros títulos.
A família Spivock rebateu argumentando que a DCdeveria informar em suas publicações a existência de conteúdo potencialmente ofensivo.
Se os quadrinhos de super-heróis não são mais feitos para crianças, como muitos argumentam, esqueceram de avisar isso aos pais ou a mudança aconteceu tão rápido que não houve tempo para absorvê-la.
A corroborar a afirmação, Yvette Spivock disse que, para ela, os gibis, particularmente os do Batman, são para crianças. Por isso, não teria pensado em conferir aquela revista antes de entregá-la ao filho, revelou ao CO.
Enquanto isso, por meio de um porta-voz, a biblioteca de onde partiu o exemplar do gibi polêmico pediu desculpas públicas e formais, oferecendo à família o reembolso do dinheiro pago na compra da revista.
Um desses episódios aconteceu em junho de 2009, na Carolina do Norte, registardo pelo site do jornal The News & Observer.
Yvette Spivock comprou na biblioteca regional um exemplar de Batman Confidential # 18 (agosto de 2008), presenteado a seu filho Bryston, de 12 anos. Foi quando viu que a história Infinity claws, escrita por Fabian Nicieza e desenhada por Kevin Maguire, mostrava o que ela definiu radicalmente como pornografia.
A aventura, protagonizada por Batgirl (Barbara Gordon) e Mulher-Gato, envolve o fictício Clube Hedonista de Gotham City e desfila em muitas páginas uma galeria de homens e mulheres nus, alguns dos quais em sugeridas poses e gestos lânguidos - ao gosto de quem deseja entender assim.
Mas como nada disso parece ter atenuado o impacto sofrido por Yvette Spivock, a preocupada mãe iniciou uma cruzada em que alerta aos pais ser preciso tomar "cuidado com a nudez dos super-heróis" nos quadrinhos.
Vários jornais norte-americanos deram espaço às reclamações, talvez certos da atenção que a palavra pornografia costuma suscitar nos leitores. De acordo com o Charlotte Observer, a DC Comics se pronunciou afirmando que Batman Confidential é uma série voltada para o público a partir de 16 anos e não indicado para crianças, a quem a editora dedica outros títulos.
A família Spivock rebateu argumentando que a DCdeveria informar em suas publicações a existência de conteúdo potencialmente ofensivo.
Se os quadrinhos de super-heróis não são mais feitos para crianças, como muitos argumentam, esqueceram de avisar isso aos pais ou a mudança aconteceu tão rápido que não houve tempo para absorvê-la.
A corroborar a afirmação, Yvette Spivock disse que, para ela, os gibis, particularmente os do Batman, são para crianças. Por isso, não teria pensado em conferir aquela revista antes de entregá-la ao filho, revelou ao CO.
Enquanto isso, por meio de um porta-voz, a biblioteca de onde partiu o exemplar do gibi polêmico pediu desculpas públicas e formais, oferecendo à família o reembolso do dinheiro pago na compra da revista.
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