Por FIFA.com - 03.08.11
"Nunca fui muito fanático por histórias em quadrinhos ou super-heróis, sempre preferi correr atrás de uma bola ou assistir a jogos de futebol", conta um dos cinco integrantes do selecionado panamenho que atuam no exterior, mais precisamente no Fénix do Uruguai. Mesmo assim, ele admite com simpatia que tem um sobrenome sugestivo.
Ele não usa máscara, mas se veste de vermelho. Não voa, mas tem uma força incomum. Cecilio Waterman tem muito mais do que um sobrenome de super-herói. E uma coisa é certa: a seleção panamenha necessitará de todos os seus poderes para superar o Brasil na última rodada do Grupo E e alcançar uma classificação histórica às oitavas de final da Copa do Mundo Sub-20 da FIFA.
"Nunca fui muito fanático por histórias em quadrinhos ou super-heróis, sempre preferi correr atrás de uma bola ou assistir a jogos de futebol", conta um dos cinco integrantes do selecionado panamenho que atuam no exterior, mais precisamente no Fénix do Uruguai. Mesmo assim, ele admite com simpatia que tem um sobrenome sugestivo.
Nem tão simpática, por outro lado, vem sendo a trajetória do Panamá neste torneio: apenas um ponto, com nenhum gol marcado, e um destino que depende de uma vitória sobre o Brasil. "Como goleador, fico desesperado quando o gol não chega, mas sei que preciso continuar tranquilo e trabalhando", reflete o atacante, que ainda acredita na recuperação. "A derrota contra o Egito nos deixou um sabor muito amargo, pois não a esperávamos, mas já faz parte do passado. Agora o que nos resta é continuar trabalhando e tentar ganhar."
Sonhos incomuns
Como em toda história de super-herói, o nosso protagonista passou por situações difíceis. É o quarto de dez irmãos e nunca chegou a conhecer a mãe. "A família é tudo para mim", observa. "Tanto os meus irmãos quanto o meu pai, que aluga quartos no Panamá, sempre me apoiaram. À minha mãe, só posso dizer que sonho em conhecê-la um dia."
Como em toda história de super-herói, o nosso protagonista passou por situações difíceis. É o quarto de dez irmãos e nunca chegou a conhecer a mãe. "A família é tudo para mim", observa. "Tanto os meus irmãos quanto o meu pai, que aluga quartos no Panamá, sempre me apoiaram. À minha mãe, só posso dizer que sonho em conhecê-la um dia."
A história de Waterman com a bola não é muito diferente das de outros jogadores profissionais da sua idade. Ele começou a jogar na mesma escolinha do goleiro Luis Mejía, capitão da seleção sub-20, e foi descoberto por um empresário uruguaio que o levou ao Fénix. Porém, na hora de falar de sonhos, o jovem nos surpreende mais uma vez. "Desejo jogar na Europa, mas não em qualquer país. Tenho interesse nas ligas da Rússia e da Moldávia, gosto desses lugares. Tomara que seja contratado por um time grande."
Admirador de Thierry Henry, que jogou a Copa do Mundo Sub-20 da FIFA em 1997, o atacante se despede confessando outro sonho. "Quero fazer um gol no Mundial. Se for contra o Brasil, melhor ainda, porque é uma potência e precisamos vencer. Mesmo que muitos não acreditem, nada é impossível." Quem diz é Waterman, o super-herói do Panamá.
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