sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Jogos de guerra na mira da Cruz Vermelha

Por Milena Azevedo - GHQ

Durante a 31ª Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, um assunto polêmico foi colocado em questão: as resoluções das Convenções de Genebra e de Haia devem ser aplicadas à recriação ficcional de guerras nos videogames?
Isso porque a entidade está preocupada que as simulações de guerra, tais como Call of Duty e Battlefield, violem o direito internacional humanitário (DIH).
Segundo Rich Taylor, vice-presidente sênior de comunicações e assuntos da indústria da Entertainment Software Association:
“Não podemos comentar sobre a relevância da proposta do Comitê Internacional da Cruz Vermelha [que os desenvolvedores de videogame incluam DIH em seus jogos], porque nós não discutimos isso diretamente com eles. No entanto, estamos comprometidos com os direitos de liberdade criativa dos desenvolvedores e na obtenção de sua visão artística.”
O pessoal do Blastr joga lenha na fogueira e pergunta: “estaria a Entertainment Software Association tentando nocautear a Cruz Vermelha, uma das entidades mais respeitadas do planeta? Parece que vamos ter outra guerra em nossas mãos.”

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