Olá pessoal, sejam bem-vindos a minha coluna aqui no SOC!. Hoje falaremos sobre a necessidade que a raça humana tem de criar superseres em seu imaginário, algo que vem muito antes do surgimento dos heróis em quadrinhos ou mesmo da literatura.
Penso que o universo mítico dos antigos gregos nos faz imaginar seu panteão de deuses como os “super-heróis” de sua época, pois, em suas fabulosas histórias encontramos superforça, supervelocidade, super-inteligência, magia e até capacidade de voo. Não é uma analogia forçada se lembrarmos que os poderes do Capitão Marvel foram inspirados nessas lendas da antiguidade. Hoje, nossos “deuses-heróis” estão nos cinemas, em desenhos animados, em vídeo-games e nos gibis, mas essencialmente, o que mudou dos tempos remotos para hoje?
Entre os orientais, Buda, Nanak e Krishna não gozavam de poderes menos fantásticos, muito pelo contrário. Os indianos são particularmente ricos em suas crenças, apresentando uma diversidade fabulosa. Se não acredita dê uma olhadinha no artigo sobre a nova série de Grant Morrison, 18 Days [18 Dias] escrita pelo Doctor Doctor anteriormente aqui no SOC!. E mesmo se buscarmos em tribos como as indígenas, africanas e esquimós, encontraremos superseres com capacidades excepcionais. Ora, na verdade não é exatamente disso que se trata o folclore de cada cultura? Nós temos que acreditar em uma força maior para nos espelharmos? Quantas vidas será que o Homem-Aranha já salvou com os exemplos de sua integridade?
Os antigos deuses foram esquecidos ao longo da história da humanidade e apesar destas narrativas terem atravessado o tempo, chegaram aos nossos ouvidos como leves sussurros, deixando somente uma ideia do que estas divinas criaturas representavam para certas civilizações ancestrais.
Mas eles cumpriram seu papel. Serviram de entretenimento e conseguiram passar sua mensagem, combateram o mal e, ainda que por um curto período, gozaram de uma imensa popularidade. No lugar deles, outros surgiram e o ciclo recomeça. Alguns, é verdade, retornaram com roupagens diferentes – a chamada reformulação. Outros tentaram e tentaram, mas infelizmente no mundo não há mais lugar para eles.
Entretanto, isso não os desmerece, mesmo porque, para contatá-los novamente, é fácil: Basta abrir uma revista!
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