Imaginário! 6
Editor: Henrique Magalhães
João Pessoa: Marca de Fantasia: junho 2013.203p. ISSN 2237-6933
Edição online
Baixe aqui <imaginario-6>
Editor: Henrique Magalhães
João Pessoa: Marca de Fantasia: junho 2013.203p. ISSN 2237-6933
Edição online
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Por Henrique Magalhães- Marca de Fantasia
A revista Imaginário! vem cumprindo seu 
papel de dar vazão à produção acadêmica voltada às histórias em 
quadrinhos e temáticas afins, como humor, ficção científica e outras 
expressões da Cultura Pop ligadas à representação imagética. Por suas 
páginas passam reflexões balizadas de Doutores, Mestres, pós-graduandos e
 mesmo graduandos de todo o país, que contribuem para o enriquecimento 
das artes. 
Na sexta edição prestamos 
homenagem à jovem cartunista e ilustradora paraibana Luyse Costa, com o 
perfil apresentado por Paloma Diniz. É de Paloma também a capa, 
trabalhada sobre a obra de Luyse. Atualmente radicada em São Paulo, 
Luyse é historiadora e tem se dedicado a criar biografias em quadrinhos,
 dentre as quais a de Anchieta e a da poetisa paraibana Anayde Beiriz. 
Fábio Tavares, que lançou recentemente o livro História em Quadrinhos no ensino de Artes Visuais,
 pela Marca de Fantasia, faz artigo baseado nessa obra, em que apresenta
 as Histórias em Quadrinhos como uma linguagem artística das Artes 
Visuais, e como tal devem ser experimentadas nas relações de 
ensino/aprendizagens das Artes Visuais em todos os níveis da educação 
básica. Desse modo, considera importante dar lugar à leitura e 
experimentação de sua linguagem dentro dos cursos de graduação em Artes 
Visuais.  
No artigo Interdiscursividade em The Lost Canvas Gaiden: inovações ou continuidade?
 Amaro Braga e Mariana Petróvana apresentam uma análise, a partir da 
noção bakhtiniana de interdiscursividade, do mangá The Lost Canvas 
Gaiden, avaliando seu processo criativo quanto às continuidades e 
inovações no roteiro temático e na produção de desenhos, requadros, 
arte-finalização entre outros elementos estéticos em relação à versão 
clássica. 
Thiago Vasconcellos Modenesi traz o estudo As charges educando no Segundo Reinado do Império Brasileiro,
 em que aborda a formação da corrente abolicionista no contexto do 
Segundo Reinado do Império Brasileiro. Para fazê-lo apoiou-se no que se 
conhece sobre a escola pública da época, que era voltada para a minoria,
 continuando a maior parte da população analfabeta.  
Educação e publicações independentes são temas do artigo Ambiente escolar: o protagonismo do estudante com fanzines,
 de Carlos de Brito Lacerda. O autor observa que o trabalho 
didático-pedagógico em salas de aula pode contar com os fanzines para 
tornar os processos de aprendizagem mais atraentes e significativos, 
estimulando os processos dialógicos tendo os estudantes como 
protagonistas de seu aprendizado.
 Já Marcelo Bolshaw investiga 
suas temáticas prediletas, a ficção científica e as séries televisivas. 
Ao analisar a narrativa do seriado de TV Stargate Atlantis, 
destaca a noção da cidade como elemento narrativo na ficção científica 
atual, utilizando uma combinação metodológica de hermenêutica, análise 
discursiva e narrativa.  
A partir da obra 99 Ways to Tell a Story – exercises in style,
 de Matt Madden, Ricardo Jorge de Lucena Lucas faz uma instigante 
reflexão sobre a “narrativa quadrinística”, apontando o equívoco dessa 
afirmativa. Para o autor, tal termo parece ser, em alguns aspectos, 
inapropriado, uma vez que não faz sentido falar que se “narra” através 
dos quadrinhos.  
Finalmente, apresentamos a resenha de Victor Souza Pinheiro sobre Ex Machina,
 série em quadrinhos de Brian K. Vaughan e Tony Harris. Publicada entre 
2004 e 2010, a obra é emblemática entre as HQs que exploram o abalo do 
fatídico atentado de 11 de Setembro sobre a cultura e a sociedade 
norte-americana, mas sobretudo sobre uma das maiores instituições do 
imaginário coletivo dos Estados Unidos: o super-herói. 
Com textos diversificados e interessantes, esta edição da Imaginário!
 mostra o quanto os estudos sobre as histórias em quadrinhos e 
expressões correlatas das Artes Gráficas e Visuais oferecem 
possibilidades infinitas de investigação e descobertas. 
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