História conta sobre uma epidemia que torna os habitantes zumbis.
Revista está disponível em publicação on-line.
“Interior Morto” conta a história de um grupo de amigos que, após um acampamento, se surpreende no retorno com o caos em que a cidade se encontra. Muitas pessoas, inclusive os pais de um dos integrantes do grupo, se tornaram zumbis e atacam os humanos descontroladamente.Sem entender direito o que está acontecendo, eles tentam sobreviver aos ataques e se esforçam para manter os familiares seguros.
A história é ambientada em Nanuque, município de 40 mil habitantes no nordeste de Minas Gerais. O local onde a trama se passa foi escolhido por se tratar de uma cidade pequena onde as ações governamentais demoram a chegar e uma situação caótica nem sempre é controlada com a agilidade necessária.
“Por mais explorado que o tema do zumbi já tenha sido, ainda há muito terreno a ser percorrido, principalmente no Brasil. Não pelo fato de que não há muitas obras a respeito, mas que o Brasil, um país de estrutura frágil, acomoda as devidas condições para que epidemias fictícias, como a dos mortos-vivos, se proliferem com ‘sucesso’”, garante o autor.
Tiago Braga estudou Artes Plásticas na Universidade Federal do Espírito Santo e mudou-se para os Estados Unidos a fim de se especializar em cinema e design. Lá, conheceu sua esposa que o levou para a Austrália, local onde escreve, desenha e trabalha.
O autor garante que não estará sozinho para as próximas histórias produzidas, tornando sua periodicidade bimestral viável, embora o número de edições ainda não está definido. “Além do enredo principal, vamos trabalhar também com tramas episódicas, mas que interagem e interferem direta ou indiretamente na trama inicial” contou Tiago.
Essas histórias serão publicadas alternadamente.“A próxima edição trará a primeira história paralela, a terceira continua a história principal, a quarta outra história paralela e assim por diante” conclui o autor.
A publicação on-line integra a primeira etapa do projeto, que tem como meta resultar em uma versão impressa. A proposta inicial é medir a receptividade dos leitores, que tem a possibilidade de comentar, criticar e até sugerir mudanças para as próximas edições. O desenhista explica que “com a internet não há fronteiras além do fato de ser relativamente fácil para publicar e divulgar seu trabalho, além disso muitos artistas, hoje proeminentes, começaram online”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário