domingo, 10 de junho de 2012

Jornalista encontrou na ilustração uma forma de expressar seu trabalho

Por Portal Imprensa

O paraibano Júlio Cesar Gomes de Oliveira é formado em jornalismo, mas sua área de atuação é tão ampla que nem sabe ao certo definir sua predileção. No portifólio apresenta trabalhos que vão do designer de impressos, passa pela fotografia e viaja até a infografia. Hoje atua um pouco em cada uma das áreas em atividades freelancer e entre um trabalho e outro vai desenhando a conclusão de suas pesquisas sobre o futebol paraibano. “Acho que após 10 anos de buscas já está mais do que na hora de transformar o estudo em livro. Muita gente ligada a esporte por aqui na pequenina e heróica Paraíba anda me cobrando isto”, explicou. 


Também não sabe precisar quando começou sua paixão pelo desenho, já que suas memórias mais remotas, ainda menino, são desenhando. “Minha mãe conta que eu não podia ver um lápis e uma folha de papel. Quando não estava com um pedaço de telha ou gesso desenhando no quintal”. Mas, profissionalmente, atua com o ilustrações e o humor gráfico desde 1994.


Do pai jornalista e tipógrafo, que também se aventurou pela linotipia, herdou a estigma de “faz-tudo”. Mas o desenho atribui ao DNA materno pelo gosto da mãe com o artesanato.


Julio acredita que seu trabalho não pode ser definido por um estilo, mas há uma característica que prevalece: o traço regionalizado e multicolorido inspirado no cordel. Marca que se reforça a cada ano quando se aproxima o mês de junho e as festas populares permeiam o cotidiano nordestino.



Um artista plural só poderia ter influências diversas. As obras que o inspiram vão desde a cultura de quadrinhos, com os super-heróis da leitura infantil, passando pelo humor gráfico de Angeli e Fernando Gonzales, passando por obras de artistas renomados. “Em Campina Grande temos um museu de artes com obras renomadas de Cândido Portinari, Pedro Américo, Anita Malfati, Ismael Nery e muitos outros artistas. Visitava o museu quando adolescente e costumava ficar muito tempo observando as obras para entender como era que o artista tinha chegada à obra tão bela. Chegava em casa e tentada reproduzir aquela técnica. Então, só tenho a agradecer a todos estes artistas, sinto que cada um me ensinou algo”, conclui. 

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