O potencial das HQs nunca deixa de surpreender.
A ideia é conectar os leitores ao que Clint Barton, o Gavião Arqueiro, está sentindo ao ficar surdo temporariamente. Quando ele não consegue ouvir, os balões de fala na página estão em branco e aí é que a linguagem de sinais entra. Porém, sem pistas para interpretá-la. “É uma boa oportunidade de fazer as pessoas sentirem como é ser surdo”, diz Fraction.
Desenhar a edição foi muito difícil, segundo Aja. Sem os diálogos da maneira tradicional, ele teve que testar suas habilidades em desenhar gestos de maneira mais tradicional e crítica e também existe o agravante de que certos sinais exigiram múltiplos movimentos para que a coisa ficasse clara. “Há muita sutileza e expressão na página”, disse Sana Amanat, o editor do título. “Você consegue entender o que está acontecendo mesmo sem os balões”, completa ele.
Fraction teve a ajuda de Rachel Coleman, integrante do grupo Signing Time, que ajuda crianças surdas a se comunicarem, dando as ideias necessárias de como usar os sinais no roteiro. “Há uma estrutura gramatical e idiomática completamente diferente. Expressões faciais são muito importantes”, diz Fraction.
O legal é que podemos ver uma das páginas junto com o roteiro na imagem abaixo, dando uma ideia de como foi escrevê-lo.
Via JUDÃO
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