Por Estação Geek
No mês passado escrevemos uma resenha sobre a HQ Caçada Até a Última Bala, que atualmente é lançada na internet. A resenha repercutiu muito bem e entramos em contato com o autor Marcus Vinícius, também conhecido como Marvin para agendar uma entrevista.
Conversamos sobre suas influências, dificuldade do mercado nacional para quadrinistas e possibilidade de publicação física.
Caso ainda não tenha lido a resenha, confira aqui. E, para acompanhe a HQ na página oficial.
Estação Geek: De onde surgiu a inspiração para começar “Caçada Até a Última Bala”?
Marvin: Todo o startup do projeto começou da minha admiração pelo cinema. A própria história de Caçada até a Última Bala surgiu a partir de um curta metragem que fiz no final de 2009, na impossibilidade de por toda a trama no áudio-visual por questões de recursos e tempo, tive a ideia de criar a HQ em 2010. Além disso sempre fui muito fã de HQs, sou um colecionador voraz dos clássicos!
EG: Quais suas HQs preferidas (nacionais e internacionais)?
A minha favorita acima de tudo, eu nunca li nada melhor que aquilo, é Watchmen. Uma verdadeira obra literária. Fora isso cresci lendo Homem-Aranha, Wolverine, Spawn e Batman, além de Conan que eu sempre revirava em sebos e a biblioteca pública do meu bairro atrás delas. Gosto muito também das obras de Frank Miller e ultimamente acompanho fielmente The Walking Dead.
Nacionalmente tem muita coisa boa rolando, Bando de Dois e Astronauta do Danilo Beyrut e ‘Zoo’ do Nestablo Ramos são demais! Umas webcomics nacionais que pra mim estão arrebentando são Mercenary Crusade e recentemente St. Bastard me deixou louco! Recomento pra galera que quiser ler!
EG: Tem planos de um lançamento físico para “Caçada Até a Última Bala”?
Sim! E estão perto de se concretizar. Acredito que ainda nesse primeiro semestre de 2013 aconteçam os primeiros lançamentos impressos. Podem ter certeza que os leitores do Estação Geek vão ficar sabendo das novidades logo!
EG: Como você encara o mercado brasileiro de HQs? E, qual a maior dificuldade para um quadrinista no Brasil?
O mercado é promissor, não só o nacional. Com os últimos investimentos da Marvel e da DC nos cinemas a cultura do quadrinho e todo o resto da cultura pop vem crescendo e é a hora de aproveitar e abrir portas. Mas é claro que existem ainda suas dificuldades de ser quadrinista no Brasil, principalmente em questão de visão de mercado da grande indústria, incentivo governamental a prática e até mais reconhecimento do próprio público do trabalho nacional que eu acho que é o primeiro e mais importante passo para o sucesso desse seguimento como negócio.
EG: Além de “Caçada Até a Última Bala”, você tem algum outro projeto engatilhado?
Sim, mas nada exatamente engatilhado. Tenho alguns projetos e ideias, mas por enquanto o Caçada Até a Última Bala me toma muito tempo, ainda é a 3º edição de uma previsão de pelo menos 10. O foco ainda é somente este projeto, mas certamente uma hora vai pintar coisa nova.
Abraço a todos os leitores do Estação Geek!
EG: Obrigado pela entrevista Marvin. Esperamos em breve anunciar mais algumas boas novas para os leitores.
DETALHE: A PARTE INTRODUTÓRIA DA SAGA VAI ESTAR DISPONÍVEL POR AQUI NA RQ EM BREVE!
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