Por Impulso HQ
Visto que em 2011 o Impulso HQ contou com uma boa equipe de colaboradores, e mantendo a tradição de muitos meios de comunicação no inicio do ano, nada mais justo que a equipe do site organizasse uma lista com as melhores HQs publicadas no ano passado.
Cada colaborador fez sua lista com os títulos que, na visão de cada um, mereceriam figurar entre os melhores do ano. Cada lista estava enumerada de 1 a 10 e os títulos receberam pontos (10 pontos para o primeiro colocado de cada lista, 9 para o segundo e assim sucessivamente para que nos fosse possível hierarquizar a lista). A quantidade de citações do mesmo título em listas diferentes foi o critério utilizado para desempates.
Ao contrário da maioria dos outros sites especializados em quadrinhos, também incluímos relançamentos em nossas listas, uma vez que muitos leitores não tiveram contato com boa parte desses títulos quando de suas primeiras publicações no país.
O resultado é uma lista bem eclética que vocês conferirem a seguir:
10 – Velta & Mirza – o exército de vampiros (Júpiter II), de Emir Ribeiro
Publicação que reúne duas das deusas de papel mais esplendidas do Brasil: Velta, de Emir Ribeiro, e Mirza, de Eugênio Colonnese. Emir vem produzindo ótimos trabalhos nos últimos anos e sem dúvida deu tudo para esta HQ, onde seu traço está cada vez mais requintado.
Publicação que reúne duas das deusas de papel mais esplendidas do Brasil: Velta, de Emir Ribeiro, e Mirza, de Eugênio Colonnese. Emir vem produzindo ótimos trabalhos nos últimos anos e sem dúvida deu tudo para esta HQ, onde seu traço está cada vez mais requintado.
9 – Morro da Favela (Barba Negra/Leya), de André Diniz
André Diniz a cada álbum que publica surpreende o leitor, e é claro que Morro da Favela não poderia ser diferente. Um tema difícil, mas com uma sutileza na abordagem que não tem como não ser uma leitura agradável. A história do Morro da Providencia representada com auto contraste, grandes áreas negras, personagens angulosos e pouco espaço para tons de cinza ou hachuras, fazem o álbum se tornar uma das leituras obrigatórias de 2011. Imperdível.
André Diniz a cada álbum que publica surpreende o leitor, e é claro que Morro da Favela não poderia ser diferente. Um tema difícil, mas com uma sutileza na abordagem que não tem como não ser uma leitura agradável. A história do Morro da Providencia representada com auto contraste, grandes áreas negras, personagens angulosos e pouco espaço para tons de cinza ou hachuras, fazem o álbum se tornar uma das leituras obrigatórias de 2011. Imperdível.
8 – Birds (Independente), de Gustavo Duarte
Em seu estilo característico, no qual as histórias não têm “falas” (ou balões, como queira) Gustavo Duarte esbanja seu talento em narrativas ilustradas totalmente divertidas, que levam de um quadro ao outro o entendimento do que está sendo deliciosamente contado – não obstante, Gustavo é repetidamente reconhecido como um dos grandes desenhistas da atualidade. Fique atento as referências presente e descobrirá um universo que excede as páginas de Birds.
Em seu estilo característico, no qual as histórias não têm “falas” (ou balões, como queira) Gustavo Duarte esbanja seu talento em narrativas ilustradas totalmente divertidas, que levam de um quadro ao outro o entendimento do que está sendo deliciosamente contado – não obstante, Gustavo é repetidamente reconhecido como um dos grandes desenhistas da atualidade. Fique atento as referências presente e descobrirá um universo que excede as páginas de Birds.
7 – Conan, o libertador (Mythos), de John Buscema, Gil Kane, Tony DeZuniga, Joe Rubinstein, Rick Bryant, Klaus Janson e Roy Thomas
Uma série de artistas da maior grandeza do quadrinho mundial em um livro com uma produção gráfica impecável. Mas nada disso seria relevante se as HQs que compõem a saga de Conan, O Bárbaro, até sua ascensão ao trono da Aquilônia não tivessem qualidade.
Uma série de artistas da maior grandeza do quadrinho mundial em um livro com uma produção gráfica impecável. Mas nada disso seria relevante se as HQs que compõem a saga de Conan, O Bárbaro, até sua ascensão ao trono da Aquilônia não tivessem qualidade.
6 – Burocratia (Independente), de Bruno Ishikawa e Mário Cau
Uma HQ idiossincrática e muito bem ilustrada que tem a possibilidade para gerar identificação no leitor, característica que de imediato já lhe garante mérito. Pequena, mas não menor ou mesmo inferior, Burocratia brinca com o termo do título em dada circunstância da história e, no geral, faz consolidar todo o potencial dos artistas que a produziram.
Uma HQ idiossincrática e muito bem ilustrada que tem a possibilidade para gerar identificação no leitor, característica que de imediato já lhe garante mérito. Pequena, mas não menor ou mesmo inferior, Burocratia brinca com o termo do título em dada circunstância da história e, no geral, faz consolidar todo o potencial dos artistas que a produziram.
5 – Vigor Mortis (Zarabatana), de Paulo Biscaia, José Aguiar e DW Ribatski
Usando como base personagens criados pela companhia teatral Vigor Mortis, este álbum reúne histórias curtas repletas de sangue, sexo, seres fantásticos, uma boa dose de humor negro e mais sangue. Uma grata surpresa no gênero de horror e uma ótima pedida para fãs dessa vertente de HQ.
Usando como base personagens criados pela companhia teatral Vigor Mortis, este álbum reúne histórias curtas repletas de sangue, sexo, seres fantásticos, uma boa dose de humor negro e mais sangue. Uma grata surpresa no gênero de horror e uma ótima pedida para fãs dessa vertente de HQ.
4 – Asterios Polyp (Quadrinhos na Cia.), de David Mazzucchelli
Não apenas pelo roteiro, mas também pela habilidade gráfica de David Mazzucchelli, Asterios Polyp é uma aula sobre Histórias em Quadrinhos e sobre Design Gráfico. Referências a movimentos artísticos, de fontes diferenciadas para os personagens, cores devidamente selecionadas, uso do espaço em branco e de tantas outras ferramentas da linguagem visual a favor da narrativa fazem o álbum alcançar o patamar de obra prima. É uma obrigação para todos os fãs de quadrinhos ler Asterios Polyp.
Não apenas pelo roteiro, mas também pela habilidade gráfica de David Mazzucchelli, Asterios Polyp é uma aula sobre Histórias em Quadrinhos e sobre Design Gráfico. Referências a movimentos artísticos, de fontes diferenciadas para os personagens, cores devidamente selecionadas, uso do espaço em branco e de tantas outras ferramentas da linguagem visual a favor da narrativa fazem o álbum alcançar o patamar de obra prima. É uma obrigação para todos os fãs de quadrinhos ler Asterios Polyp.
3 – Três Sombras (Quadrinhos na Cia.), de Cyril Pedrosa
Três Sombras é uma emocionante história que trata da morte de pessoas queridas e a aceitação dessa perda. A arte de Cyril Pedrosa (que trabalhou nos estúdios Disney em animações como Hércules) tem uma fúria gráfica invejável, com um belo trabalho de texturas e hachuras. Magnifico!
Três Sombras é uma emocionante história que trata da morte de pessoas queridas e a aceitação dessa perda. A arte de Cyril Pedrosa (que trabalhou nos estúdios Disney em animações como Hércules) tem uma fúria gráfica invejável, com um belo trabalho de texturas e hachuras. Magnifico!
2 – Daytripper (Panini), de Fabio Moon e Gabriel Bá
Os premiados gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá finalmente apresentam a saga de Brás em solo nacional, e o faz numa edição requintada e emocionante. Desenhos geniais, narrativa inusitada e cativante. Situações estranhas e encantadoras que renovam o fôlego da leitura a cada novo capítulo. Orgulho nacional em terras estrangeiras com certeza!
Os premiados gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá finalmente apresentam a saga de Brás em solo nacional, e o faz numa edição requintada e emocionante. Desenhos geniais, narrativa inusitada e cativante. Situações estranhas e encantadoras que renovam o fôlego da leitura a cada novo capítulo. Orgulho nacional em terras estrangeiras com certeza!
1 – Noturno (Zarabatana), de Salvador Sanz
Uma história de arrepiar. Uma fantasia que mistura ficção científica e realismo. Há espaço para shows de mágica, pássaros gigantes, sonhos, pesadelos, e outras dimensões. Para quem não conhece o trabalho de Salvador Sanz, Noturno é recomendadíssimo, principalmente para quem gosta de arte P&B, com tons de cinzas e extraordinárias sequências de ação e planos bem elaborados. Sanz com certeza é um forte nome para a categoria de “Melhor Artista Estrangeiro” para o Troféu HQMIX que premiará os melhores de 2011.
Uma história de arrepiar. Uma fantasia que mistura ficção científica e realismo. Há espaço para shows de mágica, pássaros gigantes, sonhos, pesadelos, e outras dimensões. Para quem não conhece o trabalho de Salvador Sanz, Noturno é recomendadíssimo, principalmente para quem gosta de arte P&B, com tons de cinzas e extraordinárias sequências de ação e planos bem elaborados. Sanz com certeza é um forte nome para a categoria de “Melhor Artista Estrangeiro” para o Troféu HQMIX que premiará os melhores de 2011.
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