Por Renato Lebau - Impulso HQ
Apesar do atraso deste post, ele merece registro. O Impulso HQ esteve rapidamente na quinta edição do Mercado de Pulgas, evento que reúne interessados em comprar, trocar ou vender quadrinhos, livros, games, DVDs, figurinhas, cards, action figures e outros colecionáveis, realizado no dia 15 de setembro em São Paulo.
Conversamos com o designer Edson Diogo, organizador do evento que começou em 2009 e criador do site Guia dos Quadrinhos, que revelou que a ideia de produzir o Mercado de Pulgas foi trazer para o mundo real um espaço que existe no site onde os usuários podem trocar e vender seus quadrinhos.
O que chama mais atenção no Mercado de Pulgas é que a cada edição o evento cresce. Segundo informações da organização, nessa quinta edição passaram mais de 700 pessoas desde a abertura às 10h até o encerramento às 20h. O crescimento do evento é notório, tanto que contou com a presença de profissionais do mercado de quadrinhos e do entretenimento para debates e palestras. Estiveram presentes Cassius Medauar (Editora JBC), Levi Trindade (Panini), Manoel de Souza (revista Mundos dos Super-Heróis), Paulo Maffia (Editora Abril), Rogério Saladino (Panini) e outros.
É importante ressaltar a importância desses profissionais no evento
porque além de prestigiar o público, é uma ótima oportunidade para os
fãs saberem mais sobre o processo de publicação, além de saber as
próximas novidades, como foi o caso do bate-papo com Cassius Medauar que
revelou com exclusividade no evento os futuros lançamentos da JBC.
Outro que falou de toda a sua carreira como editor de quadrinhos de super-heróis e agora da Disney foi Paulo Maffia, que durante a sua palestra reveleou que “trabalhar com a Disney dá um status diferente”, e que durante a sua passagem pela Marvel as pessoas não sabiam do que se tratava o assunto e ainda brincou: “me sinto velho vendo as edições que estão nas mesas hoje”, quando se referia a uma edição de “Super Aventuras Marvel”.
Já os editores da Panini revelaram muito das questões burocráticas que eles passam e explicaram questões como porque eles não conseguiram colocar anéis de brindes nas revistas das sagas mais importantes do Lanterna Verde, ou porque é tão difícil colocar cards nas publicações. Outro ponto bem explicado pelos editores foi a questão de quadrinhos online. De acordo com que eles falaram isso ainda no Brasil está um pouco distantes quando o assunto é Marvel e DC Comics, pois a editora Panini tem os direitos das publicações impressas e que a Marvel/Disney ainda não passou nenhuma posição como será negociado as histórias que estão sendo disponibilizadas na web.
Essa foi a primeira edição em que o evento cobrou a entrada (R$10,00 inteira) e Edson Diogo explicou que as outras edições do Mercado foram feitas em um espaço sem nenhum custo, cedido pelo Devir. “Tive que cobrar dessa vez porque salão foi alugado. Fora os outros gastos como segurança e equipamento de som etc”, explicou o organizador.
Falando em espaço, o local para uma feira de quadrinhos conseguiu cumprir a sua função. Tinha espaço, apesar de que em certos momentos ficou meio difícil de andar sem esbarrar em alguém, tinha claridade e as bancas não ficaram amontoadas uma nas outras. A única ressalva vai para o espaço dedicado para as palestras, que tinha uma acústica que não ajudava a ouvir os palestrantes, devido a não ser em uma área separada.
Mas o que dava para sentir no ar era o espírito de troca entre os colecionadores, não somente de HQs, mas também de bonecos que tiveram grande destaque em algumas bancas. Perguntado sobre esse perfil do público que está mais focado na troca do que na compra de novos quadrinhos Diogo responde: “O público do evento está focado em compras também. A preferência é adquirir material mais antigo, para completar a coleção. Outro fator importante é que o Mercado de Pulgas não é só uma feira e sim uma reunião de colecionadores interessados em trocar, vender gibis e bater um bom papo.”
De acordo com Diogo o sucesso do evento e o seu crescimento anual é resultado de uma melhor divulgação, fazendo com que o Mercado de Pulgas fique mais conhecido. “O próprio crescimento do site acaba levando um novo público para o Mercado. O novo local do evento deste ano também ajudou bastante”, completou.
Sobre o futuro do evento Diogo revela que ainda não está pensando na próxima edição. “Talvez
ele até possa ser no mesmo espaço. O mais importante é manter o
espírito de uma grande reunião com amigos. Por maior que o evento seja
no futuro” e ainda revela que poderemos ter surpresas conforme o crescimento do evento: “É cedo para pensar em trazer algum artista estrangeiro, mas no futuro, a medida que o evento for crescendo, quem sabe…”
Deixando as especulações de lado, o que parece ser fato confirmado é que São Paulo tem mais um importante evento de quadrinhos e com uma proposta diferenciada. Agora é só esperar em 2013 e aproveitar mais uma edição do Mercado de Pulgas.
Para você que perdeu, confira as fotos no nosso álbum no Facebook.
Apesar do atraso deste post, ele merece registro. O Impulso HQ esteve rapidamente na quinta edição do Mercado de Pulgas, evento que reúne interessados em comprar, trocar ou vender quadrinhos, livros, games, DVDs, figurinhas, cards, action figures e outros colecionáveis, realizado no dia 15 de setembro em São Paulo.
Conversamos com o designer Edson Diogo, organizador do evento que começou em 2009 e criador do site Guia dos Quadrinhos, que revelou que a ideia de produzir o Mercado de Pulgas foi trazer para o mundo real um espaço que existe no site onde os usuários podem trocar e vender seus quadrinhos.
O que chama mais atenção no Mercado de Pulgas é que a cada edição o evento cresce. Segundo informações da organização, nessa quinta edição passaram mais de 700 pessoas desde a abertura às 10h até o encerramento às 20h. O crescimento do evento é notório, tanto que contou com a presença de profissionais do mercado de quadrinhos e do entretenimento para debates e palestras. Estiveram presentes Cassius Medauar (Editora JBC), Levi Trindade (Panini), Manoel de Souza (revista Mundos dos Super-Heróis), Paulo Maffia (Editora Abril), Rogério Saladino (Panini) e outros.
Outro que falou de toda a sua carreira como editor de quadrinhos de super-heróis e agora da Disney foi Paulo Maffia, que durante a sua palestra reveleou que “trabalhar com a Disney dá um status diferente”, e que durante a sua passagem pela Marvel as pessoas não sabiam do que se tratava o assunto e ainda brincou: “me sinto velho vendo as edições que estão nas mesas hoje”, quando se referia a uma edição de “Super Aventuras Marvel”.
Já os editores da Panini revelaram muito das questões burocráticas que eles passam e explicaram questões como porque eles não conseguiram colocar anéis de brindes nas revistas das sagas mais importantes do Lanterna Verde, ou porque é tão difícil colocar cards nas publicações. Outro ponto bem explicado pelos editores foi a questão de quadrinhos online. De acordo com que eles falaram isso ainda no Brasil está um pouco distantes quando o assunto é Marvel e DC Comics, pois a editora Panini tem os direitos das publicações impressas e que a Marvel/Disney ainda não passou nenhuma posição como será negociado as histórias que estão sendo disponibilizadas na web.
Essa foi a primeira edição em que o evento cobrou a entrada (R$10,00 inteira) e Edson Diogo explicou que as outras edições do Mercado foram feitas em um espaço sem nenhum custo, cedido pelo Devir. “Tive que cobrar dessa vez porque salão foi alugado. Fora os outros gastos como segurança e equipamento de som etc”, explicou o organizador.
Falando em espaço, o local para uma feira de quadrinhos conseguiu cumprir a sua função. Tinha espaço, apesar de que em certos momentos ficou meio difícil de andar sem esbarrar em alguém, tinha claridade e as bancas não ficaram amontoadas uma nas outras. A única ressalva vai para o espaço dedicado para as palestras, que tinha uma acústica que não ajudava a ouvir os palestrantes, devido a não ser em uma área separada.
Mas o que dava para sentir no ar era o espírito de troca entre os colecionadores, não somente de HQs, mas também de bonecos que tiveram grande destaque em algumas bancas. Perguntado sobre esse perfil do público que está mais focado na troca do que na compra de novos quadrinhos Diogo responde: “O público do evento está focado em compras também. A preferência é adquirir material mais antigo, para completar a coleção. Outro fator importante é que o Mercado de Pulgas não é só uma feira e sim uma reunião de colecionadores interessados em trocar, vender gibis e bater um bom papo.”
Mauricio Muniz, editor da Gal editora, e mediador dos bate-papos durante o 5º Mercado de Pulgas
E pelo jeito o Mercado de Pulgas é um ótimo espaço para os
colecionadores completar a sua coleção. De acordo com a organização,
este ano, dos 35 expositores presente, 15 eram colecionadores também e
com conversando com alguns expositores, a sensação de satisfação era
geral, e muitos disseram que para uma próxima edição estariam presentes
sim. Para você que ficou interessado, fique esperto, pois segundo os
expositores, em uma semana os espaços estavam todos ocupados.De acordo com Diogo o sucesso do evento e o seu crescimento anual é resultado de uma melhor divulgação, fazendo com que o Mercado de Pulgas fique mais conhecido. “O próprio crescimento do site acaba levando um novo público para o Mercado. O novo local do evento deste ano também ajudou bastante”, completou.
Deixando as especulações de lado, o que parece ser fato confirmado é que São Paulo tem mais um importante evento de quadrinhos e com uma proposta diferenciada. Agora é só esperar em 2013 e aproveitar mais uma edição do Mercado de Pulgas.
Para você que perdeu, confira as fotos no nosso álbum no Facebook.
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