Por Clayton Godinho - Chamando Superamigos
Em 1966 o artista japonês Jiro Kuwata uns dos mais populares criadores de mangá da época foi contratado para produzir uma versão dos quadrinhos de Bob Kane afim de coincidir com o lançamento da série televisa do Homem Morcego no Japão .
Jiro acabou criando enredos e quadrinhos próprios mais voltados para os leitores acostumados com o estilo dos mangás .
Kuwata decidiu que os scripts de Kane não serviam para o público japonês e o resultado foi impressionante : vilões se transformavam em dinoussauros , os crimes eram totalmente estranhos , bandidos ressucitavam dos mortos e Gotham City tinha a arquitetura estética de qualquer Tóquio que se possa ver na cultura pop japonesa.
Essa versão foi resgatada por Chip Kidd (colaborador de Art Spiegelman , Jack Cole entre outros artistas dos quadrinhos) . Ele reuniu as histórias a partir de coleções particulares e reimpressões, juntou fotos de brinquedos baseados na revista, lançados na época . Além de entrevistar Jiro Kuwata e saber detalhes da produção de cada história .
Todo o trabalho foi publicado no livro Bat Manga (não lançado no Brasil mas encontrado no Amazon ) .
É estranho ver Batman nesse contexto , mas levando em conta que a Batmania foi um fenônemo mundial nos anos 60 , ficamos imaginando como seriam as histórias do morcegão se fossem produzidas nos Brasil por gente como
Eugenio Colonnese ou Claudio Seto...
Jiro acabou criando enredos e quadrinhos próprios mais voltados para os leitores acostumados com o estilo dos mangás .
Kuwata decidiu que os scripts de Kane não serviam para o público japonês e o resultado foi impressionante : vilões se transformavam em dinoussauros , os crimes eram totalmente estranhos , bandidos ressucitavam dos mortos e Gotham City tinha a arquitetura estética de qualquer Tóquio que se possa ver na cultura pop japonesa.
Todo o trabalho foi publicado no livro Bat Manga (não lançado no Brasil mas encontrado no Amazon ) .
É estranho ver Batman nesse contexto , mas levando em conta que a Batmania foi um fenônemo mundial nos anos 60 , ficamos imaginando como seriam as histórias do morcegão se fossem produzidas nos Brasil por gente como
Eugenio Colonnese ou Claudio Seto...
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