Adaptada e ilustrada com base na
tradução de Boris Schnaiderman pelo artista plástico Caeto, a publicação
é a mais nova integrante do catálogo de clássicos em HQ da editora, que
já conta com os Dom Quixote, Ulisses e outros.
Este é o primeiro trabalho em quadrinhos de Caeto desde que ele fez Memória de Elefante, em 2010.
Considerada por muitos críticos como a
maior obra de Tolstói e a novela mais perfeita da literatura mundial, o
livro publicado em 1886 narra a história de um juiz de instrução bem
posicionado socialmente, que fica doente de uma hora para outra. Ao se
confrontar com a morte, Ivan Ilitch começa a perceber o vazio de uma
vida baseada em aparências, percepção esta que se amplia à medida que o
protagonista observa a reação de sua família e dos colegas de trabalho à
sua doença, que o tratam como um estorvo a ser evitado.
Célebre pela profundidade que atinge em
menos de cem páginas, a narrativa é um acerto de contas de Ivan Ilitch
consigo mesmo, quando se vê na mais absoluta solidão.
As ilustrações de Caeto transportam o
leitor para aquela época, preservando o espírito da obra ao mesmo tempo
em que se adapta à linguagem moderna. “A proposta da coleção é manter o
texto original. Por conta disso, fiz uma edição do que seria
transformado em imagem, eliminando a maior quantidade de texto possível.
Fica difícil tirar muita coisa, dado que a graça do texto está na
construção sofisticada das ideias e observações de Tolstoi sobre aquela
sociedade”, afirmou o ilustrador.
“Foquei os desenhos na emoção dos
personagens, deixando objetos e cenários em segundo plano, partindo do
pressuposto de que esses sentimentos não fazem, necessariamente, parte
de uma época, e podem tomar conta de qualquer pessoa, independentemente
do contexto cultural em que está inserida”, explicou.
A Editora Peirópolis lançará, na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, A morte de Ivan Ilitch em quadrinhos (20,5 x 27 cm, 80 páginas, R$ 39,00). Trata-se da adaptação do clássico da literatura escrito pelo russo Liev Tolstói.
Adaptada e ilustrada com base na
tradução de Boris Schnaiderman pelo artista plástico Caeto, a publicação
é a mais nova integrante do catálogo de clássicos em HQ da editora, que
já conta com os Dom Quixote, Ulisses e outros.
Este é o primeiro trabalho em quadrinhos de Caeto desde que ele fez Memória de Elefante, em 2010.
Considerada por muitos críticos como a
maior obra de Tolstói e a novela mais perfeita da literatura mundial, o
livro publicado em 1886 narra a história de um juiz de instrução bem
posicionado socialmente, que fica doente de uma hora para outra. Ao se
confrontar com a morte, Ivan Ilitch começa a perceber o vazio de uma
vida baseada em aparências, percepção esta que se amplia à medida que o
protagonista observa a reação de sua família e dos colegas de trabalho à
sua doença, que o tratam como um estorvo a ser evitado.
Célebre pela profundidade que atinge em
menos de cem páginas, a narrativa é um acerto de contas de Ivan Ilitch
consigo mesmo, quando se vê na mais absoluta solidão.
As ilustrações de Caeto transportam o
leitor para aquela época, preservando o espírito da obra ao mesmo tempo
em que se adapta à linguagem moderna. “A proposta da coleção é manter o
texto original. Por conta disso, fiz uma edição do que seria
transformado em imagem, eliminando a maior quantidade de texto possível.
Fica difícil tirar muita coisa, dado que a graça do texto está na
construção sofisticada das ideias e observações de Tolstoi sobre aquela
sociedade”, afirmou o ilustrador.
“Foquei os desenhos na emoção dos
personagens, deixando objetos e cenários em segundo plano, partindo do
pressuposto de que esses sentimentos não fazem, necessariamente, parte
de uma época, e podem tomar conta de qualquer pessoa, independentemente
do contexto cultural em que está inserida”, explicou.
Via UHQ
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