Hoje vamos pedir licença para as mulheres que lêem o BNBlog para falar de um tema mais polêmico, que já sofreu muita censura e enfrentou muitos tabus até se estabelecer como uma forma de expressão artística: os quadrinhos eróticos. Muita gente pensa que quadrinhos eróticos são apenas sacanagem, entretanto, esse estilo de quadrinhos é uma forma saudável de expressão como qualquer outra.
Neste tipo de obra geralmente quem se destaca são as heroínas. Corajosas, poderosas e muito desinibidas, elas foram conquistando espaço num mundo de heróis de malha colante e tiveram que ter muito peito, e alguns outros atributos, para conquistar seu espaço no mundo dos quadrinhos.
É importante ressaltar que os quadrinhos eróticos refletiram uma mudança na sociedade. Muitas vezes, quando de seu lançamento, causaram furor ou foram totalmente censurados, mas justamente por seu caráter ‘underground’ acabaram conquistando muitos fãs no último século. Por isso hoje vamos destacar algumas das heroínas que fizeram história e transformaram os quadrinhos eróticos em obras de arte. Então meninas nos perdoem, mas falaremos dessa mulheres que fazem a alegria dos marmanjos nas histórias em quadrinhos.
Betty Boop
Todo mundo já ouviu falar da Betty Boop, mesmo porque essa heroína há muito tempo ultrapassou a esfera dos quadrinhos e se tornou um ícone da cultura pop. Inicialmente a personagem foi inspirada em uma cantora de cabaré chamada Helen Kane, aparecia nos quadrinhos insinuante com uma saia curtíssima, pernas a mostra e cinta liga. Isso tudo em plena década de 30.
Todo mundo já ouviu falar da Betty Boop, mesmo porque essa heroína há muito tempo ultrapassou a esfera dos quadrinhos e se tornou um ícone da cultura pop. Inicialmente a personagem foi inspirada em uma cantora de cabaré chamada Helen Kane, aparecia nos quadrinhos insinuante com uma saia curtíssima, pernas a mostra e cinta liga. Isso tudo em plena década de 30.
A personagem chegou a ser censurada nos Estados Unidos, pelo Comitê Moralizador, que achava a personagem ‘sensual demais’ atentando contra a moral e bons costumes. Mesmo assim Boop seguiu participando de várias animações e – mesmo após 78 anos – continua arrebanhando fãs pelo mundo. Betty Boop pode ser considerada a precursora das pin ups com seu jeito sexy e curvas sinuosas. E mesmo sem se tratar de quadrinhos explicitamente eróticos, pode ser considerada uma das pioneiras desse estilo.
Barbarella
Muita gente não sabe que a personagem, interpretada por Jane Fonda no cinema, originalmente saiu de uma revista em quadrinhos de mesmo nome. Criada em 1965 por Jean Claude Forest, Barbarella era uma aventureira espacial cujas aventuras se passavam no planeta Lythion, onde ela enfrentava seus inimigos com uma estratégia, digamos, ninfomaníaca. Barbarella exauria seus inimigos tanto fisicamente quanto sexualmente. Obviamente ao ser lançada Barbarella foi censurada na França, em 1965, mas logo caiu no gosto popular e se tornou um fenômeno dos quadrinhos.
Muita gente não sabe que a personagem, interpretada por Jane Fonda no cinema, originalmente saiu de uma revista em quadrinhos de mesmo nome. Criada em 1965 por Jean Claude Forest, Barbarella era uma aventureira espacial cujas aventuras se passavam no planeta Lythion, onde ela enfrentava seus inimigos com uma estratégia, digamos, ninfomaníaca. Barbarella exauria seus inimigos tanto fisicamente quanto sexualmente. Obviamente ao ser lançada Barbarella foi censurada na França, em 1965, mas logo caiu no gosto popular e se tornou um fenômeno dos quadrinhos.
Valentina
Personagem dos quadrinhos italianos criado por Guido Crepax, Valentina começou como coadjuvante nas histórias do investigador Neutron. A personagem era a namorada do protagonista, intelectual e atrevida, e logo se tornou o centro das atenções na série do italiano. As histórias de Valentina inspiravam-se nas histórias fantásticas de Flash Gordon, apresentavam teorias oníricas freudianas e possuía um visual elegante e fetichista. De acordo com o autor, o visual da personagem foi inspirado na estrela de cinema Louise Brooks, que possuía esse ar de femme fatale.
Personagem dos quadrinhos italianos criado por Guido Crepax, Valentina começou como coadjuvante nas histórias do investigador Neutron. A personagem era a namorada do protagonista, intelectual e atrevida, e logo se tornou o centro das atenções na série do italiano. As histórias de Valentina inspiravam-se nas histórias fantásticas de Flash Gordon, apresentavam teorias oníricas freudianas e possuía um visual elegante e fetichista. De acordo com o autor, o visual da personagem foi inspirado na estrela de cinema Louise Brooks, que possuía esse ar de femme fatale.
Druuna
Ahhhh… Druuna! Paolo Eleuteri Serpieri é um dos mais emblemáticos neste meio, possuindo um estilo particular e realista ao retratar suas mulheres. Druuna, seu ícone máximo, foi criada em 1985 e era retratada em formas generosas e sempre minimamente vestida. Druuna envolvia-se em aventuras amorosas em um mundo pós-apocalíptico cheio de monstros deformados, cientistas loucos, muitos soldados, sempre prontos para se envolver com a protagonista.
Ahhhh… Druuna! Paolo Eleuteri Serpieri é um dos mais emblemáticos neste meio, possuindo um estilo particular e realista ao retratar suas mulheres. Druuna, seu ícone máximo, foi criada em 1985 e era retratada em formas generosas e sempre minimamente vestida. Druuna envolvia-se em aventuras amorosas em um mundo pós-apocalíptico cheio de monstros deformados, cientistas loucos, muitos soldados, sempre prontos para se envolver com a protagonista.
Gullivera
Não poderia deixar de fora um dos maiores artistas do quadrinho erótico, Milo Manara. Em Gullivera, Manara faz uma adaptação da história de Jonathan Swift, A Viagem de Gulliver, mas do ponto de vista feminino, onde uma jovem chega a Lilliput e passa a viver aventuras “não convencionais” com os pequenos liliputianos. O traço de Milo Manara é delicado e preciso, e cada quadro de suas obras é de uma beleza simplicidade impressionante, seja erótico ou não. E Gullivera é um ótimo livro pra quem quer adentrar nesse universo dos quadrinhos eróticos.
Não poderia deixar de fora um dos maiores artistas do quadrinho erótico, Milo Manara. Em Gullivera, Manara faz uma adaptação da história de Jonathan Swift, A Viagem de Gulliver, mas do ponto de vista feminino, onde uma jovem chega a Lilliput e passa a viver aventuras “não convencionais” com os pequenos liliputianos. O traço de Milo Manara é delicado e preciso, e cada quadro de suas obras é de uma beleza simplicidade impressionante, seja erótico ou não. E Gullivera é um ótimo livro pra quem quer adentrar nesse universo dos quadrinhos eróticos.
Existem ainda muitas outras personagens que possuem esse caráter de erotismo em suas histórias, mas deixaremos pra falar dessas ousadas heroínas em outro momento. Por enquanto já dá para ter uma idéia do tipo de texto e arte de bom gosto que você pode encontrar nesse tipo de histórias em quadrinhos.
Fonte: Battle nerds blog
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