Eu ainda não vi. Mas Detona Ralph já é o filme mais legal do mundo!
Por Thiago Borbolla - Judão
Na tarde dessa quinta-feira (12), na Comic-Con nada poderia ser mais importante que o painel da Disney — e a esperada apresentação de Detona Ralph. Enfrentei cerca de uma hora de fila para o famigerado Hall H — devidamente parada, enquanto as Crepusculetes umideciam o ar da calorenta e ensolarada San Diego no painel anterior — enquanto perdia algumas gostosas andando por aqui e por ali no show floor SÓ pra ver John C. Reilly e o que quer que tivessem de mostrar sobre o filme.
E valeu a pena. Valeu MUITO a pena.
Não só pela presença de John C. Reilly, Sarah Silverman e do diretor do filme, Rich Moore, mas porque resolveram nos mostrar cerca de 10mins do filme — não diretos, mas divididos por clipes… E porra, que SENSACIONAL que tá aquilo.
(As pernocas da Sarah Silverman também, só pra deixar constado)
O primeiro dos clipes parecia ser o início do filme, com Wreck It Ralph se apresentando, apresentando sua profissão e o mundo de merda em que vive. Quer dizer, não um mundo de merda, mas… Se ele é tão bom em destruir coisas, HÁ 30 ANOS, porque ninguém nunca dá uma medalha pra ele? Por que só pro Fix It Felix Jr., que tem ferramentas mágicas do pai dele que o ajudam na tarefa de arrumar o que Wreck It Ralph destroi?!
Isso o leva para uma reunião de Bad Guys Anonymous e uma das melhores coisas desde já. Sim, tínhamos visto em imagens, mas ver, por exemplo, Zangief filosofando sobre o fato de ser “vilão”, embora ele seja um cara legal ou o fantasminha do Pacman, Bowser e outros personagens ficando nervosos quando Ralph diz que queria ser um cara do bem… Cara, já vale o ingresso. Isso e tudo o que acontece depois, no segundo clipe.
Saindo do Pacman, onde rolou a reunião, existe uma espécie de aeroporto, ou sistemas de imigração, onde todos os personagens transitam, de um jogo pra outro, sendo questionados por alimentos que levam consigo, mensagens sobre NÃO MORRER ditas por yours, trully, Sonic; e mendigos, de jogos que foram desconectados com o tempo… É, no mínimo, genial ver o que conseguiram ali.
Como disse John C. Reilly, “imagine o cara do Frogger. Ninguém fala do jogo dele há anos e vem a Disney e um filme multimilionário querendo mostrar seu jogo… Você vai dizer não?” E parece que nenhum dos grandes personagens ficou de fora JUSTAMENTE por isso. É um filme sobre videogames, “tinha de ter personagens dos videogames”, disse o diretor Rich Moore. “Só ficou faltando aquele encanadorzinho, e o seu irmão, que perdiram dinheiro demais”… Shame on you, Nintendo.
Nos outros clipes, Fix It Felix Jr. está no meio de Hero’s Duty, jogo que tem a trilha sonora composta por Skrillex, se ferrando bastante — e pulando e fazendo aquele barulhinho e <3; e Wreck-It Ralph vai até um jogo de Kart todo feito de doces pra tentar recuperar uma medalha que ele conseguiu no mesmo Hero’s Duty… Só que Vanellope von Schweetz a roubou pra tentar participar do campeonato de kart… E só vai vê-la de volta se ganhar. E daí você pode imaginar a amizade bonita que vai surgir, né? :D
Em resumo: foi só uma prévia. Mas tudo o que se viu e ouviu — um enorme destaque para a dublagem e a escolha do elenco — eu já posso dizer que esse é o filme mais legal do mundo. Não vou dizer que não ligarei se o filme acabar sendo ruim, porque eu ficaria MUITO decepcionado. Mas porra, ver tudo aquilo na tela, de uma maneira que a gente não tá acostumado… Eu sei lá, nunca sequer tinha pensado nisso. Nunca tinha pensado que, quando desligo o videogame, os personagens vão pras suas casas, pra balada, ou qualquer coisa assim.
E claro que, sendo imagens previamente escolhidas, não dá pra tentar tirar muita conclusão… Mas assim: tal qual Toy Story 3, Detona Ralph! me pareceu muito mais um filme pra adultos. Nem tanto pela temática, essa coisa do vilão que quer ser herói e tudo mais. Mas TODO o resto, desde piadinhas aos estilos do personagens, dão esse ar mais “adulto” — o que é ótimo.
Detona Ralph estreia só em Janeiro, no Brasil. Ou seja: eu espero, de verdade, que meu começo do ano que vem seja tão sensacional quanto eu acho que vai ser.
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