Depois de ficar no comando da pasta por mais de cinco anos, Marina deixou o cargo após inúmeros embates internos no governo, mas nunca escondeu a admiração que tem por Lula.
Mesmo depois de ter saído do PT, em 2009, ela evita fazer críticas diretas ao antigo aliado. Recentemente, chorou ao comentar os ataques que vem sofrendo do ex-presidente durante esta campanha.
A revista também destaca que ela entrou para a política por influência do líder sindicalista Chico Mendes e foi eleita pela primeira vez para o Senado com apenas 36 anos.
Na campanha de 2002, a história de vida de Lula, que disputava a Presidência, também foi contada em quadrinhos. Mais picante que a versão de Marina, trazia críticas aos seus adversários na corrida eleitoral.
Os concorrentes José Serra (PSDB) e Ciro Gomes (PPS) foram retratados como personagens que tinham ligações com os interesses dos banqueiros. Havia ainda referências críticas a Fernando Collor, que deixou a Presidência após impeachment e hoje, como senador, é aliado do governo Dilma Rousseff. Ciro, inclusive, era comparado a Collor. Lula, por sua vez, aparecia como o mocinho. Na época, o tom do gibi chamou a atenção porque contrastava com o estilo moderado adotado pelo petista em 2002 - ele costuma dizer que era o “Lulinha Paz e Amor”. O gibi da campanha vitoriosa do ex-presidente de 12 anos atrás não foi produzido diretamente pelo comitê petista, mas o então candidato ao Palácio do Planalto participou do lançamento oficial do material.
Via E.M.
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